
domingo, 31 de agosto de 2008
Se dissesse isto, você ia na mesma?
Ora, 300 kg é o equivalente a... cinco minutos de vôo, num Boeing 747, e qualquer comandante que não obedeça a esta indicação, recebe uma cartinha de direcção, onde em tom de ameaça, pergunta a razão pelo qual porque não obdeceu às indicações da companhia.
A ordem é de Junho, e fala-se que desde então, o numero de aterragens de emergência na Europa duplicou.

O Furacão Gustav, o assunto da semana

E antes de chegar a terra, já fez a sua primeira vítima em solo americano: a Convenção Republicana, marcada para começar amanhã, na cidade de Minneapolis/St. Paul. O Presidente Bush e o Vice-Presidente Cheney, que tinha presença marcada, cancelaram-na para poder monitorizar a chegada do furacão e coordenar as equipas de socorro.

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quinta-feira, 28 de agosto de 2008
A influência do mês de Agosto nos assaltos à mão armada...
Mas também, vamos ser honestos: com um Agosto chato e com noticias diárias sobre assaltos às bombas de gasolina (e bancos, e carros armados...), tavam à espera de quê?
Claro, alguns ficariam chocacos com a pouca relevância que dou à "vafa de assaltos". Meus amigos, estamos em Agosto, o país está a banhos, não há enormes incêndios florestais, o que se pega? Ora, em algo que acontece quase todos os dias... ou julgam que ouviriam isto com tanta força em Novembro, por exemplo?
Para finalizar... li a noticia do Público sobre as propostas que o novo partido, o MMS, fez sobre a maneira como lidar com os criminosos. Será que andam a ver demasiado o "Tropa de Elite" ou o Canal Record? Lisboa não é São Paulo, meus amigos!
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Obrigado Nelson, obrigado!

Este é um momento alto de uns Jogos Olimpicos que foram de pesadelo para a delegação portuguesa. Eveidenciou várias coisas, dos quais tem de ser corrigidos: as verbas que o Estado dá (15 milhões em quatro anos é quase ridículo), as condições que os atletas treinam, a inexistência de um centro de alta competição, e o pouco trabalho nas categorias de base. Tudo isto se evidenciou nestes jogos, mas infelizmente, esta discussão vai terminar daqui a um mês, e não devia.
Ao menos depois disto, sei que vai haver alterações. Desejo que sejam para melhor, para que em Londres começemos a ganhar mais. Não é só medalhas, porque todos não o podem ganhar, mas uma equipa melhor, mais bem treinada e bem apoiada.
Para finalzar: obrigado Nelson. 12 anos depois, vamos ouvir o hino!
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quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Um grande favor?

Fazendo bem as contas, até acho uma pechincha: essa nossa contribuição foi de 1,5 euros... durante quatro anos! Foi abdicar de três cafés em quatro anos.

Claro, vão dizer que são clubbes privados, são SAD's, etc e tal... mas têm secções, tem equipas noutras modalidades colectivas, como o andebol, basquetebol, voleibol, hoquéi em patins... tudo modalidades colectivas do qual não temos qualquer representante! E o hóquei não é modalidade olimpica!
É tudo muito giro, mas se a ideia era de "indignar o povinho", e fazê-los revoltarem-se contra os atletas, é mais uma vez um tiro na culatra.

Acham um escândalo Naide, a Telma o Nelson ou a Vanessa receberem 1500 euros de bolsa todos os meses? E os 25 mil ou 50 mil que recebem um futebolista do Sporting, do Porto ou do Benfica? O João Moutinho, caso seja vendido ao Everton, vai fazer entrar nos cofres do clube cerca de 30 milhões de Euros. É o dobro do custo da missão portuguesa. E num só jogador! Isso não falam, porque não lhes interessa...
Sabem? Quem me dera que esses altletas fossem como certos jogadores de futebol, que ganham muito mais do que o Gustavo Lima, por exemplo, e os gastam em carrões, putas e vinho verde. Quem me dera ver o 24 Horas a mostrar o casarão do Nelson Évora, o carrão da Naide Gomes ou os namorados da Telma Monteiro. Mas não fazem isso. Muitos deles pagaram do seu próprio bolso para estarem em Pequim, e dar o seu melhor. E os resultados que alcançam, não são o cumulo do esforço. É um milagre. Aquilo que o Cristiano Ronaldo ganha num só mês, dava para sustentar uma Federação menor, como a de remo, por exemplo, num ano. Mas pronto, isso não lhes interessa...
No final, chega-se à conclusão que, mais do que criticar as prestações dos atletas e as suas declarações infelizes (atletas que não são vistos nos jornais nos restantes 3 anos e onze meses, salvo os de atletismo, judo e triatlo...), as críticas são o espelho de um país triste, zangado, revoltado, e que tem de canalizar essa zanga e essa revolta pelo facto do emprego ser mal pago, de ver tudo a aumentar, ou que não consegue arranjar um emprego, para algum lado. Calhou por azar os atletas da missão portuguesa em Pequim. Aliás, esses zangados da vida... duvido que estejam no aeroporto para receberem os atletas, perferem ficar no sofá, a mandar bitaites...

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terça-feira, 19 de agosto de 2008
Do bom para o mau em 24 Horas...

Mas não foi só mal para ela, porque fez dois nulos e na terceira, ficou com medo de um terceiro, e fez 6.20 metros, um salto de junior. Houve muitos outros que não conseguiram o salto exigido para a qualificação (6,75), e muitas favoritas ficaram pelo caminho. Mas ver a Naide a não conseguir, é absolutamente inexplicável, porque se o primeiro salto fosse válido, era salto para o ouro. Aliás, pela cara dela, via-se que estava em estado de choque.
E agora? Ela tem 28 anos, acho que o seu momento passou. Pode ir para Londres, mas com quase 33 anos, outras surgirão... mas também, nãso é motivo para acabar a carreira. Ainda tem uma chance de ser campeã do Mundo e da Europa, não é?

E no momento decisivo... o vento faltou e acabou em quinto lugar, falhando o bronze por um ponto. Sorte macaca! Mas a culpa não é dele, merecia a medalha mais do que tudo. Mas parece que o destino não quer nada com ele. E agora quer abandonar a competição. Compreende-se, deve ser o homem mais frustrado do mundo, alcançando o lugar mais ingrato do mundo...
Enfim, até prova em contrário, temos o Nelson Évora como nossa última chance para brilhar. Boa sorte para ele.
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segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Obrigado, Vanessa, Obrigado!

No final, é uma medalha de prata que sabe a ouro, e que seja um incentivo para os outros que ainda competem, e que podem ter hipóteses de medalha, como o Nelson Évora, que esta manhã também se qualificou para a final do salto em comprimento, com 17,36 metros. E nem se esforçou muito...
Parabéns Vanessa. És grande, e tens muitos anos pela frente para sacares uma de ouro, OK? E boa sorte para os outros, que se inspirem no exemplo dela!
sábado, 16 de agosto de 2008
Incrível, mas real...

Primeiro que tudo: este é a primeira medalha de ouro que um jamaicanmo conquistou nos 100 metros masculinos, um feudo de americanos ao longo da história. Depois... 9,69 segundos? De que planeta vieste, Bolt? Confesso que estou chocado. Chocado com o tempo, chocado com a maneira como ganhou isto, e chocado com o facto de ter tirado três centésimos de segundo ao recorde, que já era seu.
Agora, vamos a ver se isto foi feito de um modo "fair and square", porque senão, em vez de avançar 30 anos, voltariamos mas é 20 anos no tempo...
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Obrigado por tudo, Francis
Aproveitou o final da corrida para anunciar o abandono da carreira. É pena.
Pediu desculpa aos portugueses por não ter conseguido a final e a medalha. Por mim, estás perdoado!
De resto... espero que esta sua passagem pelo atletismo português e pelo impacto que causou tenha um efeito duradoiro em todos nós, nem que seja para crescermos um pouco mais. Os que sentem melhor a nossa bandeira nem sempre são os que nasceram cá.
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sexta-feira, 15 de agosto de 2008
As aspirações do Obikwelu

Nas provas de hoje, Francis fez o que devia, e qualificou-se para as meias finais da competição. Está a meio caminho do seu objectivo, que é ser finalista. Espero que alcance. Mas a partir dali, já não acredito em mais nada. E porquê? Com um tal leque de excelentes candidatos (os jamaicanos Asafa Powell e Usain Bolt, o americano Tyson Gay), acredito até que Obikwelu vai se classificar na mais ingrata das posições de uma final olimpica: o quarto lugar.
Digo isto porque todos chegaram em grande forma a esta competição, mesmo Gay, que teve uma lesão nos "trails" americanos, em Junho. Para que Obikwelu consiga aquilo que quer, não só tem que estar em forma (e superar as más partidas), como também esperar que um deles tenha um mau dia. E assim, poder aspirar à medalha que tanto sonha, e que muitos comentadores da treta desesperam. Se a conquistar, optimo. Se não a conseguir, aplaudo na mesma, pois eu sei que o que conta é a carreira, e ele teve uma excepcional, em todos os aspectos... Força Francis!
terça-feira, 12 de agosto de 2008
A "estória" do Euro-Simpson

O dono de uma loja estava a contar os trocos quando deu de si com uma moeda de um Euro onde em vez de ver a cara do Rei Juan Carlos I, estava... Homer Simpson!

segunda-feira, 11 de agosto de 2008
As pessoas querem tudo...

É certo que não foi um bom dia para ela, e que se esperava muito mais, devido ao seu palmarés. Mas ela tem 22 anos e uma carreira pela frente... Agora, ouvir a impaciência e a "medalhite" dos "comentadores" no pais da monocultura do futebol, quase dá vontade de rir, ou então de emigrar para outro lado. Nesse aspecto, não querem ser americanos ou espanhois?

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domingo, 10 de agosto de 2008
sábado, 9 de agosto de 2008
Randy Pausch e a sua ultima aula

Nesse Verão, tinha isdo acampar e quando o modulo lunar poisou, fomos para a casa principal da fazenda, onde tinham ligado uma TV. Os astronautas estavam a demorar muito tempo a organizar-se antes de poderem descer a escada e andar na superfície lunar. Eu compreendia. tinham muito equipamento, muitos pormenores a tratar. Eu era paciente.
Mas as pessoas que dirigiam o acampamento não paravam de ver as horas. Já passava das onze. Eventualmente quando se tomavam decisões inteligentes na Lua, foi tomada uma decisão idiota na Terra. Era muito tarde. As crianças foram enviadas de volta para dormir. Estava profundamente irritado com os directores do acampamento. O pensamento que me atormentava era o seguinte: 'A minha espécie saiu do nosso planeta e aterrou pela primeira vez num mundo novo, e vocês estão preocupados com a vossa hora de deitar?'.
Mas quando cheguei a casa, algumas semanas mais tarde, descobri que o meu pai tinha tirado uma fotografia à nossa TV, assim que Armstrong pisou a Lua. Tinha preservado o momento para mim, pois sabia que podia ajudar a desencadear sonhos em grande. Ainda temos essa fotografia em album.
Compreendo quem argumenta que os milhares de milhões de dólares gastos para colocar homens na Lua poderiam ter sido usados para combater a pobreza e a fome na Terra. Mas pronto, só um cientista é que vê a inspiração como a derradeira ferramenta para fazer o bem. Quando utilizamos o dinheiro para combater a pobreza, isso pode ser de grande valor, mas com demasiada frequência, trabalhamos à margem.
Quando se colocam pessoas na Lua, inspiramo-nos todos para desenvolver o máximo potêncial humano, que é como eventualmente os nossos problemas serão resolvidos.
Permitam-se sonhar. Alimentem também os sonhos dos vossos filhos. De vez em quando, isso pode significar deixá-los acordados depois da hora de deitar."
Retirado de "A Ultima Aula".


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A minha relação com o Trivial Pursuit

Ganhei-lhe facilmente (uma diferença de 750 pontos, acho eu), e esse episódio de ontem fez-me recordar uma caracteristica minha: sou muito bom no Trivial Pursuit.
Tenho algumas histórias a esse respeito. O primeiro exemplo é quando saio à noite, e vou jogar às máquinas do bar que frequento em Leiria. Os meus amigos chamam-me de "Bónus" pelo facto de ajudar a responder certo às perguntas que o jogo mostra. Por vezes erro, mas é só nas mais complicadas, como as de ciência de tecnologia...

Mas o meu exemplo mais famoso aconteceu em 2003. Andava eu na Universidade de Coimbra, e aproximava-se a Queima das Fitas, e sabia que todos os anos se organizava um concurso de Trivial, dividido entre eliminatórias, quartos de final, meias e final. Fui emparelhado com um amigo meu, o Vasco Sintra (em 2002 fui com o João Vasco, hoje jornalista da Antena 1), super-inteligente e o tipo que tirava melhores notas da turma. O concurso naquele ano decorreu no Teatro Paulo Quintela, durou o dia todo, e foi muito exaustivo em termos mentais, mas depois de cilindrarmos no inicio e de termos complicações na final, ganhamos!
O prémio? Um bilhete geral para a Queima, uma poupança de quarenta euros, que gastei noutras coisas menos saudáveis...
Abel e Natália - O terceiro dia, parte 3
Passada uma hora depois daquele encontro de terceiro grau no centro comercial, o casal estava numa praia cheia de pessoas, famílias e indivíduos de várias cores, idades e classes sociais, cada um a batalhar por um lugar ao sol naquele Domingo à tarde de calor. Quando chegaram, conseguiram encontrar com alguma facilidade um lugar para estender as toalhas, relativamente afastados da molde humana. As águas daquela baía estavam calmas, com ondas pequenas a bater na areia, numa maré a esvaziar-se, por certo. O sol, apesar de ainda ter ultrapassado o seu pico, ainda era intenso o suficiente para evitar ser exposto por peles sensíveis. Como Abel era moreno, não tinha tantas preocupações, e Natália, mesmo sendo mais branca do que ele, não tinha problemas em se bronzear, mas só depois de passar uma dose de creme solar pelas costas…
Tiradas as bermudas e a t-shirt, Abel estava estendido no sol, de óculos escuros, saboreando os raios de sol. O creme solar aplicado a ele permitiu ficar com uma camada que mais parecia óleo, pois brilhava na pele. Quando foi a vez dela, perguntou:
- Não fazes topless?
- Não costumo fazer muito, porquê?
- Ah, é que não gramo muito as marcas de bikini no corpo.
- Ai não? sorriu.
- Não. Para mim não tem piada. Parecem brasileiras…
- Como assim?
- Nunca foste passar férias no Brasil?
- Não. Porquê?
- Elas apanham sol com mini-biquinis vestidos, mas não fazem topless. Para mim é um paradoxo… não é como na Europa. Olha, vem ali uma.
Nesse preciso momento, uma jovem morena passeava com um biquini azul escuro do tipo fio dental, de mão dada a um rapaz da mesma idade dela, com um grande calção de banho, também azul mas claro, decorado com flores brancas. Tinha um colar castanho, às bolas, e uma grande tatuagem no braço esquerdo. Quanto a ela, também tinha a típica tribal no fundo das costas, para que todos pudessem ver… o moreno deles eram bastante carregados, e podiam se ver pelas marcas dos dois que tomavam banhos de sol há largos dias…
- Como sabes que é brasileira?
- Pela cara, pelo estilo. Aquela mistura é única, garota. Da mesma maneira que consigo ver uma alemã ou uma inglesa. Ou até tu, "castellana de mi corazon…”
- Ah… para com isso.
Ambos abraçaram-se ternamente um no outro. Cheiravam a bronzeador, mas pouco importavam.
- Tira a parte de cima. Quero ver as tuas mamas.
- Já não as viste hoje? Queres ver mais?
- Até queria ver-te toda nua o dia inteiro, pavoneando-se em minha casa…
- Pois não sou nudista. E aqui não se faz.
- Eu sei disso. Só que… não me digas que tens medo que a Interviu te tire uma foto?
- Não! Mas já fizeram pior… mas por ti, e como estou fora do país, hoje apanho sol com as mamas de fora.
Natália desamarrou a parte de cima e meteu-a no saco, expondo mais uma vez os seus bicos em público, à vista de toda a gente. A seguir, ficou de costas para cima, para apanhar sol como deve de ser. Abel, a seu lado, também estava de costas para cima, e passava a mão pela cara, dando-lhe mimos. Ficaram assim por mais de uma hora. Depois, virou-se, expondo tudo à vista daqueles que podiam ver e espreitar, se quisessem. Continuavam a dar mimos um no outro, e a beijar-se. Próximo das cinco da tarde, ambos levantaram-se e caminharam para a água. Foram prová-la, e a principio estava fria para eles. Mas aos poucos aventuraram-se para dentro dela, e por fim mergulharam, sem nunca perderem o pé. Depois de estarem um bocado dentro, Abel e Natália estavam abraçados um no outro, aos beijos. Subitamente, ela pediu:
- Estás de pau feito?
- Mais ou menos. Porque dizes isso?
- Nunca fodi dentro de água.
- Hã? Tu queres fazer isso?
- Tou com vontade… vá lá. Só uma rapidinha.
- Tu és doida… nem tou de pau feito, o frio da água impede isso.
- Eu ajudo-te…
Natália colocou a mão dentro das calças, mas Abel impediu-a.
- Tenho uma ideia melhor.
- O quê?
- Estimulas-me na areia, depois voltamos à água para o fazer, queres?
- Não sei… resulta?
- Deve resultar melhor do que aqui dentro, não?
Ambos saíram da água, e foram para as toalhas enxugarem-se. Depois disso, voltaram a deitar-se, começando aos beijos e abraços. Com o tempo, já tinha crescido um grande volume dentro dos calções de banho de Abel, e Natália não escondia a excitação que isso lhe causava. Passada uma meia hora, ambos rumaram de novo à água, com as mãos nas nádegas um do outro, e ela com a cabeça encostada ao ombro dele. Entraram até quase ao peito, e começaram a abraçar e a beijar. No minuto a seguir, Natália, dentro de água, meteu a mão dentro dos calções e agarrou no pau erecto. Ajeitou os calções, e avançaram um pouco mais, com a água quase ao pescoço de ambos. Depois, ela subiu ao colo dele, mas aparentemente, por baixo de água, tinha conseguido puxar a cueca fio dental um bocadinho de lado para poder enfiá-lo dentro dela. Soltou um gemido, à medida que o enfiava debaixo de água, e parou por um momento, e logo a seguir fez movimentos lentos. Para que as pessoas à sua volta não se apercebessem do que se estava a passar. Beijavam-se apaixonadamente, mas a penetração era lenta, e um pouco frustrante. Passados cinco minutos, Abel disse:
- Não vai dar, é melhor pararmos por aqui.
- Também digo. Esta praia não é muito boa para isso.
- Se fosse mais desértica, até fazia. Mas isto..
- Tem famílias, não é?
- Mais ou menos. Tem é muita gente.
- Compreendo. Fazemos depois, noutro lado.
Tiradas as bermudas e a t-shirt, Abel estava estendido no sol, de óculos escuros, saboreando os raios de sol. O creme solar aplicado a ele permitiu ficar com uma camada que mais parecia óleo, pois brilhava na pele. Quando foi a vez dela, perguntou:
- Não fazes topless?
- Não costumo fazer muito, porquê?
- Ah, é que não gramo muito as marcas de bikini no corpo.
- Ai não? sorriu.
- Não. Para mim não tem piada. Parecem brasileiras…
- Como assim?
- Nunca foste passar férias no Brasil?
- Não. Porquê?
- Elas apanham sol com mini-biquinis vestidos, mas não fazem topless. Para mim é um paradoxo… não é como na Europa. Olha, vem ali uma.
Nesse preciso momento, uma jovem morena passeava com um biquini azul escuro do tipo fio dental, de mão dada a um rapaz da mesma idade dela, com um grande calção de banho, também azul mas claro, decorado com flores brancas. Tinha um colar castanho, às bolas, e uma grande tatuagem no braço esquerdo. Quanto a ela, também tinha a típica tribal no fundo das costas, para que todos pudessem ver… o moreno deles eram bastante carregados, e podiam se ver pelas marcas dos dois que tomavam banhos de sol há largos dias…
- Como sabes que é brasileira?
- Pela cara, pelo estilo. Aquela mistura é única, garota. Da mesma maneira que consigo ver uma alemã ou uma inglesa. Ou até tu, "castellana de mi corazon…”
- Ah… para com isso.
Ambos abraçaram-se ternamente um no outro. Cheiravam a bronzeador, mas pouco importavam.
- Tira a parte de cima. Quero ver as tuas mamas.
- Já não as viste hoje? Queres ver mais?
- Até queria ver-te toda nua o dia inteiro, pavoneando-se em minha casa…
- Pois não sou nudista. E aqui não se faz.
- Eu sei disso. Só que… não me digas que tens medo que a Interviu te tire uma foto?
- Não! Mas já fizeram pior… mas por ti, e como estou fora do país, hoje apanho sol com as mamas de fora.
Natália desamarrou a parte de cima e meteu-a no saco, expondo mais uma vez os seus bicos em público, à vista de toda a gente. A seguir, ficou de costas para cima, para apanhar sol como deve de ser. Abel, a seu lado, também estava de costas para cima, e passava a mão pela cara, dando-lhe mimos. Ficaram assim por mais de uma hora. Depois, virou-se, expondo tudo à vista daqueles que podiam ver e espreitar, se quisessem. Continuavam a dar mimos um no outro, e a beijar-se. Próximo das cinco da tarde, ambos levantaram-se e caminharam para a água. Foram prová-la, e a principio estava fria para eles. Mas aos poucos aventuraram-se para dentro dela, e por fim mergulharam, sem nunca perderem o pé. Depois de estarem um bocado dentro, Abel e Natália estavam abraçados um no outro, aos beijos. Subitamente, ela pediu:
- Estás de pau feito?
- Mais ou menos. Porque dizes isso?
- Nunca fodi dentro de água.
- Hã? Tu queres fazer isso?
- Tou com vontade… vá lá. Só uma rapidinha.
- Tu és doida… nem tou de pau feito, o frio da água impede isso.
- Eu ajudo-te…
Natália colocou a mão dentro das calças, mas Abel impediu-a.
- Tenho uma ideia melhor.
- O quê?
- Estimulas-me na areia, depois voltamos à água para o fazer, queres?
- Não sei… resulta?
- Deve resultar melhor do que aqui dentro, não?
Ambos saíram da água, e foram para as toalhas enxugarem-se. Depois disso, voltaram a deitar-se, começando aos beijos e abraços. Com o tempo, já tinha crescido um grande volume dentro dos calções de banho de Abel, e Natália não escondia a excitação que isso lhe causava. Passada uma meia hora, ambos rumaram de novo à água, com as mãos nas nádegas um do outro, e ela com a cabeça encostada ao ombro dele. Entraram até quase ao peito, e começaram a abraçar e a beijar. No minuto a seguir, Natália, dentro de água, meteu a mão dentro dos calções e agarrou no pau erecto. Ajeitou os calções, e avançaram um pouco mais, com a água quase ao pescoço de ambos. Depois, ela subiu ao colo dele, mas aparentemente, por baixo de água, tinha conseguido puxar a cueca fio dental um bocadinho de lado para poder enfiá-lo dentro dela. Soltou um gemido, à medida que o enfiava debaixo de água, e parou por um momento, e logo a seguir fez movimentos lentos. Para que as pessoas à sua volta não se apercebessem do que se estava a passar. Beijavam-se apaixonadamente, mas a penetração era lenta, e um pouco frustrante. Passados cinco minutos, Abel disse:
- Não vai dar, é melhor pararmos por aqui.
- Também digo. Esta praia não é muito boa para isso.
- Se fosse mais desértica, até fazia. Mas isto..
- Tem famílias, não é?
- Mais ou menos. Tem é muita gente.
- Compreendo. Fazemos depois, noutro lado.
Ajeitaram-se um pouco, continuaram a beijar-se e depois saíram da água. Foram para as toalhas para se enxugar um pouco. Ficaram por lá mais algum tempo, até perto das seis e meia da tarde, altura em que arrumaram tudo e começaram a empreender o caminho para casa.
(continua)
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Em momento de celebrar a paz, a guerra iminente...

Tudo começou esta madrugada quando as forças georgianas atacaram a cidade de Tskhinvali, causando pelo menos 30 mortos entre os soldados russos. A Ossétia do Sul, uma região separatista da Georgia, que declarou unilateralmente a independência em 1990, e que se quer unir à Rússia, é uma das duas provincias que fazem parte da ex-república soviética (a outra é a Abkhazia), e que não reconhecem as autoridades de Tiblissi.

A escalada do conflito é preocupante, claro. Aliás, estamos a falar de um país onde o primeiro-ministro é Vladimir Putin, ex-presidente da República e um "falcão". E é irónico (ou talvez não...) que isto aconteça no dia em que o Mundo inteiro celebre a paz universal entre os povos, não acham?
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Os Jogos Olimpicos, versão Ivan Capelli

Ontem e hoje já meteu duas "modalidades" ganhas até agora por pilotos italianos. E um dos "favoritos" já ganhou o seu primeiro ouro... aproveitem para carregar no play e ver os videoclips bem humorados, enquanto os idiotas da Formula One Management não os tirarem do ar!
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Mais uma historieta dos Jogos Olimpicos

Em 1904, os Jogos Olimpicos foram pela primeira vez organizadas nos Estados Unidos, mais concretamente na cidade de St.Louis. Integrado na Exposição Universal desse ano, para comemorar o Centenário da integração do Louisiana nos Estados Unidos, foi um evento mais lateral do que outra coisa. Como ponto alto, decorreu a Maratona dos Jogos Olimpicos. Decorrido em Setembro, sob calor e muito pó, deve ter sido a mais bizarra de sempre da história, porque o primeiro a cortar a meta... fez batota, e o segundo (e verdadeiro vencedor)... dopou-se, e quase morreu disso!
O "batoteiro" era Fred Lorz, que tinha desistido aos seis quilómetros, e tentou voltar ao sítio onde tinha largado as roupas. Para isso, apanhou uma boleia de carro, de cerca de 18 quilómetros, e quando saiu para fora, perto da meta, decidiu correr até lá. Quando o viram, pensavam que era o primeiro a cortar a meta... e foi na onda! Mais tarde descobriram a marosca, e castigaram-no, banindo-o das provas durante um ano (ai, meu Deus, se soubessem o castigo que aplicamos aos dopados...). Mais tarde, ganhou a Maratona de Boston... mas foi a sério!

Sim, meus amigos, os Jogos Olimpicos têm imensas destas "estórias"...
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Fui desafiado, logo...

A querida Djinn desafiou-me acerca das oito coisas que gostaria de fazer antes de esticar o pernil. O meu problema nem é tanto a falta, mas sim o excesso, pois há muita coisa que gostaria de experimentar, não é? E se o senhor lá de cima concedeu-me uma longa vida (acreditem, sei o que digo!), é para ver se as concretizo, certo?
1 - Viajar para Bora Bora e às Seychelles.
2 - Escrever mais do que um livro.
3 - Assistir a uns Jogos Olimpicos ao vivo. Já sabem onde me procurar em 2012!
4 - Assistir às 24 Horas de Le Mans e às 500 Milhas de Indianápolis.
5 - Arranjar uma casa de praia num paraíso tropical qualquer e lá viver a minha velhice. E não é no Brasil!
6 - Guiar um Formula 1, dos verdadeiros.
7 - Fazer o Plymouth-Banjul, o mais louco dos ralis, a bordo de um Renault 4.
8 - Ser o proprietário de um Porsche 911 dos antigos.
E agora, a quem vou passar o desafio? Boa...
Maryposa
Groo
Sancho Pensa
Confidente
Dois em Mim
Priscilla
Pezzolo
Dispenso
Nem todos vão responder, mas... who cares?
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Que chatice...

Claro, a União Europeia e a União Africana já condenaram o golpe, como seria de esperar. Afinal, correram com um chefe de Estado democraticamente eleito (o primeiro em quase 50 anos de história daquele estado) e que nos últimos tempos, ele andava a abusar do poder naquelas bandas. Primeiro, foram 44 deputados que se demitiram do seu partido, ameaçando formar outro, e depois demitiu o chefe do Exército e o seu adjunto. O que fizeram? Ora, o costume nesse tipo de países: um golpe de estado.

Africa, Mãe Africa. Será que nunca conseguirás ser "normal"?
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terça-feira, 5 de agosto de 2008
Uma historieta de Jogos Olimpicos

Indiferentes a isso, os atletas competiam nas provas com, claro, os países do Bloco do Leste a levar a esmagadora maioria das medalhas. Uma das provas em que se sabia que tal iria acontecer era no concurso do salto em altura. Aqui havia uma competição entre a União Soviética e a Polónia. Os russos assobiavam Władysław Kozakiewicz, pois apoiavam o homem da casa, Konstantin Volkov. Enraivecido, salta 5.75 metros, e ganha o concurso, mesmo nas barbas dos russos.

Uma coisa é certa: a foto correu mundo e foi considerado como uma das mais simbólicas daqueles Jogos. Kozakiewicz desertou para a Alemanha quatro anos mais tarde, onde encerrou a sua carreira, e hoje em dia é considerado como um herói nacional.
O meu momento cómico do dia
Ontem à noite, enquanto escrevia uma matéria para o outro blog, dei por mim a navegar noutros blogs, e calhou num onde mostrava um clip de onze minutos de um filme porno "made in Portugal". Como é obvio, todos os filmes porno tem o mesmo tipo de enredo, mas como nunca tinha visto nenhum feito neste rectângulo à beira-mar plantado (sim, confesso: nunca vi "Fim de Semana Lusitano"...)
O título era "Xana, a empresária", acho eu. E quando via aquilo, não deixava de me rir com aquilo, de tão amador que aquilo era. Não se pode pedir a esses tipos que sejam profissionais como nos "States" ou até na vizinha Espanha, mas aquilo... era cómico. Mostrar as luzes de projecção, o "camaraman" não conseguia fazer os "close-ups" devidos numa situação de "a três", e no final, o mais ridículo: fazer um close-up a uma "t-shirt" pendurada no tecto a dizer "Platina Filmes" no momento em que um dos rapazinhos se vinha na boca ou na cara da "Xana".
Digo-vos isto: daqui a 30 ou 40 anos, os sucessores dos Gatos Fedorentos (ou até os próprios, se virarem uns velhos jarretas insuportáveis...) farão destes filmes pornos quase caseiros uma verdadeira mina de Tesourinhos Deprimentes...
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segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Uma frase deste dia de Verão
"Portugal, como sempre, anda distraído com as aquisições dos clubes de futebol. Porque o ponta de lança tarda, porque a equipa não arrasa, como se esperaria que se arrase. O país ainda não repara nos Jogos Olimpicos. Não espera por isso nada de especial. Apenas tropeçará neles quando entrarem pela casa num ecrã de TV. Não é um país injusto, é um país distraído e inculto. Às vezes, por aquilo que se vê, ainda incivilizado."
Vitor Serpa, director do jornal "A Bola", 4.8.2008.
Ouvir isto da boca do director de um jornal desportivo é mais uma elucidação do país que somos. Quem fala assim não é gago...
Na minha opinião, acho que dos três que temos, "A Bola" deve ser o jornal mais culto e mais eclético. E também acho que a menos de quatro dias da abertura de mais uma Olimpiada, desta vez em Pequim, estes podem ser uns jogos inesquecéveis para nós. Pode ser que nos esquecemos, por momentos, da futebolada e da "silly season"...
Abel e Natália - O terceiro dia, parte 2

Pouco tempo depois, Abel e Natália estavam a caminho do centro da cidade no Mini vermelho dele, procurando por uma loja aberta. Ele vira-se e pergunta.
- Sinceramente, o que achaste dela?
- Muito estranha. A história dela, o pedido dela… tudo muito estranho.
- Ainda acho que esconde alguma coisa.
- Também acho. Acho que essa “cola” ao Javi não é inocente.
- Não, não vou por aí… acho que foi coincidência.
- Mas por outro lado… ela não quer fazer mal. Se nos quisesse, já teria feito.
- Cá para mim, acho que é uma coleccionadora.
- De quê?
- Quecas, disse, soltando uma gargalhada.
- Hmmm… obsessiva não é, caso contrário, não nos largaria. Acho cá para mim, ela quer é divertir-se, como se não houvesse amanhã?
- Não sei te responder, garota. Combinaram alguma coisa?
- Até caso em contrário, só nos vemos amanhã, no aeroporto.
- Ah pois, amanhã vais… disse, baixando subitamente o tom de voz.
Natália passa a mão pela perna de Abel e diz:
- Prometo voltar, ouviste? Quero ficar contigo para sempre.
- Espero que o teu desejo seja cumprido, afirmou não sem uma ponta de tristeza. Volta logo!
Pouco depois, Ambos chegaram ao estacionamento de um centro comercial, e subiram no elevador que os levava para o piso térreo. Lá, um grande átrio os levava para uma série de lojas de todos os tipos, desde os de roupa até aos de electrodomésticos, passando por uma livraria, uma loja de telemóveis, uma loja de bijuteria e lojas de sapatos. No andar de cima estavam as cadeias de “fast-food”, desde hamburguers até pizzas, passando por uma de comida indiana e outra de comida mexicana. Como era quase meio-dia, combinaram ir para lá depois das provas de roupa.
Ao longo do tempo, cada um para o seu lado, Abel andou a ver um ou outro calção de banho, e uns óculos de sol, enquanto que Natália provava os bikinis que via na secção de senhora. Após meia hora, Abel foi ter com Natália, que trazia, em cada mão, dois conjuntos, que variavam entre um vermelho, um multicolor, um preto e um verde limão. O que se notava era a reduzida área de cobertura, suspeitando até que eles todos fossem de fio dental. Mas depois iria ver com mais calma…
O vestiário das mulheres normalmente era concorrido, mas naquele Domingo à hora do almoço estava mais vazio do que o habitual. Abel esperava lá fora, não se atrevendo a entrar lá dentro, pois não queria ser apanhado por algum funcionário da loja. Quando a viu com o bikini verde limão, ficou deslumbrado com o resultado, e foi ter com ela. Contudo, ela virou-se e disse:
- Achas que a devo levar?
- Acho que sim, porquê?
- Ahhh… gostei do multicolor.
- E é fio dental, como este?
- São todos.
- E têm o nó aí na cintura?
- Agora tem todos.
- Ah… eu nestas coisas sou um pouco Neandertal.
- Ah, ah, ah!
- Mas estás gira… e não vais levar esses sapatos para a praia, pois não?
Natália ainda tinha os sapatos de agulha calçados. Ela responde:
- Claro que não. Compro umas… como se diz?
- Havaianas. É um termo importado do Brasil. E compra também uns “shorts”, que pelos vistos, não estais preparada para a praia.
- Huhhh… pois não.
- A t-shirt pode ficar. Mas devolves-me no final do dia.
Ela provou os fatos de banho que pode, mais os “shorts” e as havaianas. Demorou quase uma hora, algo que Abel tinha demorado quase 20 minutos, e ele tinha ido comprar umas bermudas com camuflado de tropa e umas havaianas, para além de uns óculos de sol. Antes de pagar, na caixa registadora, ela ainda teve tempo para experimentar e comprar também uns óculos de sol. Nessa incursão pelas compras, não devem ter gasto mais de 250 Euros, que apesar de ser muito, não seria possível noutros lados…
Depois de um almoço rápido, ambos pensaram em ir a casa, mas ele decidiu que o melhor seria cada um ir a uma casa de banho pública, para trocar de roupa. Como cada um tinha um saco, até seria rápido e poupava uma viagem a casa, já que Abel tinha no carro o saco com as toalhas e o protector solar, bem como uma garrafa de água de litro e meio.
Abel entrou na casa de banho dos homens, que ficava no final de um corredor estreito no mesmo andar dos restaurantes e bares, e não viu ninguém. Foi direito a um compartimento, e fechou a porta. Lá, tirou as calças e colocou as bermudas de camuflado. Depois, tirou os ténis e as meias, e calçou as havaianas, ficando contente por as colocar, pois até era uma mudança nos hábitos diários, e também, o calor a isso obrigava… Quando se preparava para sair, ouviu uma porta a abrir-se no seu lado esquerdo. Quando ela se fechou, começou a ouvir barulho de lábios a beijarem-se. Ficou espantado, mas curioso, e não fez um único barulho, porque queria ouvir o que se iria passar nos momentos a seguir. Os segundos passavam-se, mas pareciam eternidades, Dos beijos, passou a ouvir um ou outro gemido. Logo a seguir, ouviu baixinho a seguinte frase:
- Agora, chupa o meu caralho.
Abel ficou ali, imóvel, sem fazer barulho. Pensava se deveria sair dali, ou então se espreitava por um momento, para satisfazer a curiosidade, ver quem eram e o que se passava. Entretanto, o ruído de algo dentro da boca, ouvia-se quase em surdina, mas poderia ouvir-se, caso tivesse uma audição apurada. Devagarinho, tirou os chinelos e subiu, numa lentidão quase exasperante, para poder olhar, de nesga, o que se passava. Mas quando se preparava para subir, decidiu tirar o pé da tampa, e abaixar-se para ver os pés, no sentido de ter uma ideia do que se passava. Entretanto, a voz masculina dizia mais uma vez, numa voz baixinha:
- Ah, és tão bom. Queres que to enfie?
No momento em que o dizia, Abel olhou para baixo, e notou que ambos calçavam pares de ténis. Não queria dizer nada, mas tudo era possível. Mas a seguir, ouviu outra voz a dizer:
- Não, quero que agora chupes o meu caralho.
Abel tentou conter o riso. Eram dois homens a ter sexo oral numa casa de banho pública. Por aquilo que calçavam, deviam estar na casa dos 20, 30 anos. Depois de passar o momento de riso, decidiu que era altura de sair dali, pois ver dois homens não era do interesse dele. Calçou as havaianas, saiu dali pé ante pé, tentando respirar devagarinho, para não estragar aquilo que eles faziam, e quando transpôs porta fora, não resistiu a dar um sopro de alívio. Natália esperava fora.
- Então, que passa?
- Demorei um pouco.
- Porquê?
- Olha… por tudo.
- Como assim, por tudo?
- Daqui a uns minutos, explico-te. Anda, vamos para fora.
Foram para fora dali, e quando saíram do corredor, foram para um átrio onde ele poderia ver razoavelmente bem quem sairia ou entraria dali. Naquele corredor, tinham duas hipóteses: ou iam para o átrio, ou iam para os elevadores, que ficavam do outro lado. Abel virou para ela e disse:
- Fica aqui que quero ver quem eram os meninos.
- Quem eram o quê?
- Eu explico. Apanhei dois homens a fazer broches um ao outro.
Natália riu-se abertamente, à gargalhada.
- A sério? O sexo não te larga, cariño. Ou somos nós, ou são eles. Ou elas…
- Engraçado… agora espera um pouco, porque tenho curiosidade para saber quem são.
- Não devem ser nada de especial, vamos, disse Natália, que agarrou a mão dele e começou a andar para fora dali. Mas Abel segurou-a, afirmando:
- Dá mais um minuto, que eles devem sair de lá.
Ela já começava a ficar um pouco aborrecida.
- Ouve, não há nada de especial nisso. Apenas são dois homens a amar-se.
- Numa casa de banho pública? Nem eu nem tu faríamos uma coisa dessas…
- Tu podes responder por ti, agora eu não…
- Tá bem, mas tenho curiosidade.
- Ai ai. Vocês são um pouco estranhos…
- Não é estranheza. Apenas uma situação no qual fui apanhado.
De repente, a porta abriu-se, vendo dois homens a sair, um atrás do outro, ambos com um porte impressionante, de segurança. Um era mestiço, o outro mais claro. Abel espreitou o corredor, mas não se atreveu muito, para não dar nas vistas, e viu-os dirigirem-se para o elevador. Enquanto eles esperavam, reparou que um deles estendeu a mão ao bolso de trás das calças dele, e enfiou a mão. Ela viu e disse:
- Estes devem assumir mais ou menos.
- Se calhar não são de cá.
- Não, que eu os ouvi falar em português. Mas porquê fizeram ali?
- Não tinham muito tempo, se calhar…
- Queres fazê-lo ali?
- Ah, ah, ah… o que quero agora é sol e praia, afirmou Abel.
- Acho que sim, merecemos um dia de descanso.
- Mas no final do dia, tu não escapas, ouviste, afirmou, enquanto se aproximava para lhe dar mais um beijo longo nos lábios.
- Sinceramente, o que achaste dela?
- Muito estranha. A história dela, o pedido dela… tudo muito estranho.
- Ainda acho que esconde alguma coisa.
- Também acho. Acho que essa “cola” ao Javi não é inocente.
- Não, não vou por aí… acho que foi coincidência.
- Mas por outro lado… ela não quer fazer mal. Se nos quisesse, já teria feito.
- Cá para mim, acho que é uma coleccionadora.
- De quê?
- Quecas, disse, soltando uma gargalhada.
- Hmmm… obsessiva não é, caso contrário, não nos largaria. Acho cá para mim, ela quer é divertir-se, como se não houvesse amanhã?
- Não sei te responder, garota. Combinaram alguma coisa?
- Até caso em contrário, só nos vemos amanhã, no aeroporto.
- Ah pois, amanhã vais… disse, baixando subitamente o tom de voz.
Natália passa a mão pela perna de Abel e diz:
- Prometo voltar, ouviste? Quero ficar contigo para sempre.
- Espero que o teu desejo seja cumprido, afirmou não sem uma ponta de tristeza. Volta logo!


O vestiário das mulheres normalmente era concorrido, mas naquele Domingo à hora do almoço estava mais vazio do que o habitual. Abel esperava lá fora, não se atrevendo a entrar lá dentro, pois não queria ser apanhado por algum funcionário da loja. Quando a viu com o bikini verde limão, ficou deslumbrado com o resultado, e foi ter com ela. Contudo, ela virou-se e disse:
- Achas que a devo levar?
- Acho que sim, porquê?
- Ahhh… gostei do multicolor.
- E é fio dental, como este?
- São todos.
- E têm o nó aí na cintura?
- Agora tem todos.
- Ah… eu nestas coisas sou um pouco Neandertal.
- Ah, ah, ah!
- Mas estás gira… e não vais levar esses sapatos para a praia, pois não?
Natália ainda tinha os sapatos de agulha calçados. Ela responde:
- Claro que não. Compro umas… como se diz?
- Havaianas. É um termo importado do Brasil. E compra também uns “shorts”, que pelos vistos, não estais preparada para a praia.
- Huhhh… pois não.
- A t-shirt pode ficar. Mas devolves-me no final do dia.
Ela provou os fatos de banho que pode, mais os “shorts” e as havaianas. Demorou quase uma hora, algo que Abel tinha demorado quase 20 minutos, e ele tinha ido comprar umas bermudas com camuflado de tropa e umas havaianas, para além de uns óculos de sol. Antes de pagar, na caixa registadora, ela ainda teve tempo para experimentar e comprar também uns óculos de sol. Nessa incursão pelas compras, não devem ter gasto mais de 250 Euros, que apesar de ser muito, não seria possível noutros lados…
Depois de um almoço rápido, ambos pensaram em ir a casa, mas ele decidiu que o melhor seria cada um ir a uma casa de banho pública, para trocar de roupa. Como cada um tinha um saco, até seria rápido e poupava uma viagem a casa, já que Abel tinha no carro o saco com as toalhas e o protector solar, bem como uma garrafa de água de litro e meio.
Abel entrou na casa de banho dos homens, que ficava no final de um corredor estreito no mesmo andar dos restaurantes e bares, e não viu ninguém. Foi direito a um compartimento, e fechou a porta. Lá, tirou as calças e colocou as bermudas de camuflado. Depois, tirou os ténis e as meias, e calçou as havaianas, ficando contente por as colocar, pois até era uma mudança nos hábitos diários, e também, o calor a isso obrigava… Quando se preparava para sair, ouviu uma porta a abrir-se no seu lado esquerdo. Quando ela se fechou, começou a ouvir barulho de lábios a beijarem-se. Ficou espantado, mas curioso, e não fez um único barulho, porque queria ouvir o que se iria passar nos momentos a seguir. Os segundos passavam-se, mas pareciam eternidades, Dos beijos, passou a ouvir um ou outro gemido. Logo a seguir, ouviu baixinho a seguinte frase:
- Agora, chupa o meu caralho.
Abel ficou ali, imóvel, sem fazer barulho. Pensava se deveria sair dali, ou então se espreitava por um momento, para satisfazer a curiosidade, ver quem eram e o que se passava. Entretanto, o ruído de algo dentro da boca, ouvia-se quase em surdina, mas poderia ouvir-se, caso tivesse uma audição apurada. Devagarinho, tirou os chinelos e subiu, numa lentidão quase exasperante, para poder olhar, de nesga, o que se passava. Mas quando se preparava para subir, decidiu tirar o pé da tampa, e abaixar-se para ver os pés, no sentido de ter uma ideia do que se passava. Entretanto, a voz masculina dizia mais uma vez, numa voz baixinha:
- Ah, és tão bom. Queres que to enfie?
No momento em que o dizia, Abel olhou para baixo, e notou que ambos calçavam pares de ténis. Não queria dizer nada, mas tudo era possível. Mas a seguir, ouviu outra voz a dizer:
- Não, quero que agora chupes o meu caralho.
Abel tentou conter o riso. Eram dois homens a ter sexo oral numa casa de banho pública. Por aquilo que calçavam, deviam estar na casa dos 20, 30 anos. Depois de passar o momento de riso, decidiu que era altura de sair dali, pois ver dois homens não era do interesse dele. Calçou as havaianas, saiu dali pé ante pé, tentando respirar devagarinho, para não estragar aquilo que eles faziam, e quando transpôs porta fora, não resistiu a dar um sopro de alívio. Natália esperava fora.
- Então, que passa?
- Demorei um pouco.
- Porquê?
- Olha… por tudo.
- Como assim, por tudo?
- Daqui a uns minutos, explico-te. Anda, vamos para fora.
Foram para fora dali, e quando saíram do corredor, foram para um átrio onde ele poderia ver razoavelmente bem quem sairia ou entraria dali. Naquele corredor, tinham duas hipóteses: ou iam para o átrio, ou iam para os elevadores, que ficavam do outro lado. Abel virou para ela e disse:
- Fica aqui que quero ver quem eram os meninos.
- Quem eram o quê?
- Eu explico. Apanhei dois homens a fazer broches um ao outro.
Natália riu-se abertamente, à gargalhada.
- A sério? O sexo não te larga, cariño. Ou somos nós, ou são eles. Ou elas…
- Engraçado… agora espera um pouco, porque tenho curiosidade para saber quem são.
- Não devem ser nada de especial, vamos, disse Natália, que agarrou a mão dele e começou a andar para fora dali. Mas Abel segurou-a, afirmando:
- Dá mais um minuto, que eles devem sair de lá.
Ela já começava a ficar um pouco aborrecida.
- Ouve, não há nada de especial nisso. Apenas são dois homens a amar-se.
- Numa casa de banho pública? Nem eu nem tu faríamos uma coisa dessas…
- Tu podes responder por ti, agora eu não…
- Tá bem, mas tenho curiosidade.
- Ai ai. Vocês são um pouco estranhos…
- Não é estranheza. Apenas uma situação no qual fui apanhado.
De repente, a porta abriu-se, vendo dois homens a sair, um atrás do outro, ambos com um porte impressionante, de segurança. Um era mestiço, o outro mais claro. Abel espreitou o corredor, mas não se atreveu muito, para não dar nas vistas, e viu-os dirigirem-se para o elevador. Enquanto eles esperavam, reparou que um deles estendeu a mão ao bolso de trás das calças dele, e enfiou a mão. Ela viu e disse:
- Estes devem assumir mais ou menos.
- Se calhar não são de cá.
- Não, que eu os ouvi falar em português. Mas porquê fizeram ali?
- Não tinham muito tempo, se calhar…
- Queres fazê-lo ali?
- Ah, ah, ah… o que quero agora é sol e praia, afirmou Abel.
- Acho que sim, merecemos um dia de descanso.
- Mas no final do dia, tu não escapas, ouviste, afirmou, enquanto se aproximava para lhe dar mais um beijo longo nos lábios.
(continua amanhã)
domingo, 3 de agosto de 2008
O "PJ" volta, mas...

E mais: o que se fala é que vão usar estagiários para fazer funcionar o jornal. Como os estagiários trabalham de graça, só para colocar no currículo, façam as contas, não é?
Era como alguém dizia hoje: se tivessemos de votar para voltarmos aos tempos da escravatura, haveria quem o fizesse alegremente...
Acerca do livro "O Segredo"...

Mas a razão pelo qual eu trouxe para aqui o assunto desse livro, foi o post que o meu conterrâneo do Rapador escreveu acerca do dito cujo. Sei que a sua escrita é de um humor perfeitamente ácido e sarcástico, para não dizer cruel. Eis um excerto desse post:
O que é O Segredo?
O Segredo é um livro de auto-ajuda que leva o leitor a atingir os seus sonhos. A própria contra-capa do livro (sim, tenho-o aqui comigo, mas ninguém sabe de onde ele apareceu) diz que: "«À medida que descobrir O Segredo, ficará a saber como pode ter, ser, ou fazer tudo aquilo que deseja. Descobrirá a verdadeira magnificência do que o espera na vida.»"
Diz ainda que: "O Segredo, antigo de séculos, foi compreendido por algumas das pessoas mais importantes da história: Platão, Galileu, Beethoven, Edison, Einstein, bem como outros inventores, teólogos, cientistas e grandes pensadores."
No site da FNAC diz-se que o livro já vendeu mais de 3,5 milhões de cópias só nos Estados Unidos e, se em Portugal está nos tops de vendas, é sinal que já vendeu uns bons milhares por cá.
Com tanta gente a ficar a saber d'O Segredo, há questões que se impõem e me fazem uma certa comichão cerebral:
Não deviamos ter agora pelo menos 3,5 milhões de génios nos Estados Unidos e mais uns milhares em Portugal? Onde é que andam os novos milionários? Onde é que anda o novo cientista que descobriu a cura para a SIDA? Onde anda o novo Beethoven? Onde está o inventor da energia limpa e barata? (...)
Eu não digo que o livro seja uma patacoada, nem digo que isso não ajude aqueles que não tem problemas de auto-estima. Mas para um sujeito como eu, essa coisa não me aquece nem me arrefece...
sábado, 2 de agosto de 2008
Petites Nouvelles de Beijing...

Outra coisa interessante: depois dos jornalistas acreditados na capital chinesa terem-se queixado ao COI (Comité olimpicos Internacional) de que o acesso aos sites incómodos ainda estava barrado, apesar das promessas em contrário, o governo chinês lá acedeu e dedidiu levantar as restrições. Agora, a minha dúvida é esta: é só no Media Center, em Pequim ou na China inteira? Temos tecnologia para tudo isso, sabiam?
Para finalizar: Angola vai levar a sua maior delegação de sempre: 30 atletas. É excelente, mas quando descobres que desses 30, só um é um atleta individual (João N'Tyamba, 40 anos, maratonista, e vai nos seus sextos Jogos!) e o resto são uma dupla de voleibol de praia, a equipa masculina de basquetbol (multiplos campeões de Africa) e a equipa feminina de andebol (idem aspas), só posso dizer que ainda falta muito para serem uma potência africana...
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sexta-feira, 1 de agosto de 2008
The End: O Primeiro de Janeiro (1868-2008)

A noticia tinha sido divulgada em alguns sitios durante a tarde, mas só foi confirmada esta noite. Coloco aqui alguns excertos do artigo sobre o assunto vindo do jornal Público:
A desconfiança pairava na redacção. Os jornalistas temiam o pior quando a directora de “O Primeiro de Janeiro”, Nassalete Miranda, hoje convocou uma reunião geral. “O jornal vai fechar”, comentava-se em surdina. Não foi bem isso. Miranda disse que o jornal seria suspenso durante o mês de Agosto, e que era preciso “tempo para a modernização”.
Os trinta trabalhadores seriam despedidos em bloco. Nenhum teria direito a receber uma indemnização. Accionar-se-ia o fundo de garantia salarial. Os que desejassem seriam contratados para a nova empresa, o novo jornal seria feito com uma equipa mais ou menos do mesmo tamanho. E a aposta continuaria “a ser no noticiário do Porto, da região Norte e da cultura”.
Sábado, “O Primeiro de Janeiro” já não sai. Nervosos, os trabalhadores arrumaram as suas coisas dentro de caixas. À porta, fumavam-se muitos cigarros, discutia-se muito o futuro. Há quem ali já trabalhe há 14 anos.
Ao mesmo tempo, na empresa que trata dos cadernos especiais e da publicidade do jornal, era apresentado um novo projecto que mantinha o título d’ “O Primeiro de Janeiro”. O periódico renasceria com novo grafismo e com um aumento de tiragem de 20 mil para 50 mil exemplares. Foi mesmo mostrado o novo cabeçalho, no qual se faz referência aos 140 anos do título e se inclui o slogan “ontem, hoje, amanhã”. A aparente contradição entre o despedimento em bloco da redacção e o anúncio do novo projecto leva alguns jornalistas a admitir que possa estar a ser preparada a conversão do Janeiro em gratuito.
Já agora, coloco aqui um testemunho pessoal: no ano passado, estive por um triz para entrar lá. Respondi a um anuncio, sem saber muito bem ao que era, e fui parar a uma zona industrial, no caminho do Aeroporto Sá Carneiro, longe como tudo na zonda do Porto. Ao lado, tinha um motel e um bairro popular. A ideria era trabalhar nos suplementos do jornal. Suplementos institucionais, com um salário de 500 euros mensais. Depois de ver os prós e os contras, recusei a oferta, pois sabia que no final do mês ainda teria que pedir dinheiro para sustentar os transportes, por exemplo... isto, se não arranjasse casa por perto, provavelmente com uma renda aberrante!
No final, tenho pena dos que lá estavam. E tenho pena que mais um título histórico se extinga. Mas também, há anos que se definhava... e há muitos jornais assim. De memória lembro dois semanários: O Diabo e O Semanário. Quem os sustenta?
E digo mais: tal como isto está, o jornalismo escrito vai-se reduzir, qualquer dia, a dois ou três jornais diários nacionais, sustentados em grupos, e uma míriade de gratuitos... hoje em dia, tirando os desportivos e os económicos, parece que não vale a pena sustentar um projecto jornalistico independente...
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