sábado, 9 de agosto de 2008

Abel e Natália - O terceiro dia, parte 3

(continuação do episódio anterior)


Passada uma hora depois daquele encontro de terceiro grau no centro comercial, o casal estava numa praia cheia de pessoas, famílias e indivíduos de várias cores, idades e classes sociais, cada um a batalhar por um lugar ao sol naquele Domingo à tarde de calor. Quando chegaram, conseguiram encontrar com alguma facilidade um lugar para estender as toalhas, relativamente afastados da molde humana. As águas daquela baía estavam calmas, com ondas pequenas a bater na areia, numa maré a esvaziar-se, por certo. O sol, apesar de ainda ter ultrapassado o seu pico, ainda era intenso o suficiente para evitar ser exposto por peles sensíveis. Como Abel era moreno, não tinha tantas preocupações, e Natália, mesmo sendo mais branca do que ele, não tinha problemas em se bronzear, mas só depois de passar uma dose de creme solar pelas costas…

Tiradas as bermudas e a t-shirt, Abel estava estendido no sol, de óculos escuros, saboreando os raios de sol. O creme solar aplicado a ele permitiu ficar com uma camada que mais parecia óleo, pois brilhava na pele. Quando foi a vez dela, perguntou:

- Não fazes topless?
- Não costumo fazer muito, porquê?
- Ah, é que não gramo muito as marcas de bikini no corpo.
- Ai não? sorriu.
- Não. Para mim não tem piada. Parecem brasileiras…
- Como assim?
- Nunca foste passar férias no Brasil?
- Não. Porquê?
- Elas apanham sol com mini-biquinis vestidos, mas não fazem topless. Para mim é um paradoxo… não é como na Europa. Olha, vem ali uma.


Nesse preciso momento, uma jovem morena passeava com um biquini azul escuro do tipo fio dental, de mão dada a um rapaz da mesma idade dela, com um grande calção de banho, também azul mas claro, decorado com flores brancas. Tinha um colar castanho, às bolas, e uma grande tatuagem no braço esquerdo. Quanto a ela, também tinha a típica tribal no fundo das costas, para que todos pudessem ver… o moreno deles eram bastante carregados, e podiam se ver pelas marcas dos dois que tomavam banhos de sol há largos dias…

- Como sabes que é brasileira?
- Pela cara, pelo estilo. Aquela mistura é única, garota. Da mesma maneira que consigo ver uma alemã ou uma inglesa. Ou até tu, "castellana de mi corazon…”
- Ah… para com isso.

Ambos abraçaram-se ternamente um no outro. Cheiravam a bronzeador, mas pouco importavam.

- Tira a parte de cima. Quero ver as tuas mamas.
- Já não as viste hoje? Queres ver mais?
- Até queria ver-te toda nua o dia inteiro, pavoneando-se em minha casa…
- Pois não sou nudista. E aqui não se faz.
- Eu sei disso. Só que… não me digas que tens medo que a Interviu te tire uma foto?
- Não! Mas já fizeram pior… mas por ti, e como estou fora do país, hoje apanho sol com as mamas de fora.

Natália desamarrou a parte de cima e meteu-a no saco, expondo mais uma vez os seus bicos em público, à vista de toda a gente. A seguir, ficou de costas para cima, para apanhar sol como deve de ser. Abel, a seu lado, também estava de costas para cima, e passava a mão pela cara, dando-lhe mimos. Ficaram assim por mais de uma hora. Depois, virou-se, expondo tudo à vista daqueles que podiam ver e espreitar, se quisessem. Continuavam a dar mimos um no outro, e a beijar-se. Próximo das cinco da tarde, ambos levantaram-se e caminharam para a água. Foram prová-la, e a principio estava fria para eles. Mas aos poucos aventuraram-se para dentro dela, e por fim mergulharam, sem nunca perderem o pé. Depois de estarem um bocado dentro, Abel e Natália estavam abraçados um no outro, aos beijos. Subitamente, ela pediu:

- Estás de pau feito?
- Mais ou menos. Porque dizes isso?
- Nunca fodi dentro de água.
- Hã? Tu queres fazer isso?
- Tou com vontade… vá lá. Só uma rapidinha.
- Tu és doida… nem tou de pau feito, o frio da água impede isso.
- Eu ajudo-te…

Natália colocou a mão dentro das calças, mas Abel impediu-a.

- Tenho uma ideia melhor.
- O quê?
- Estimulas-me na areia, depois voltamos à água para o fazer, queres?
- Não sei… resulta?
- Deve resultar melhor do que aqui dentro, não?


Ambos saíram da água, e foram para as toalhas enxugarem-se. Depois disso, voltaram a deitar-se, começando aos beijos e abraços. Com o tempo, já tinha crescido um grande volume dentro dos calções de banho de Abel, e Natália não escondia a excitação que isso lhe causava. Passada uma meia hora, ambos rumaram de novo à água, com as mãos nas nádegas um do outro, e ela com a cabeça encostada ao ombro dele. Entraram até quase ao peito, e começaram a abraçar e a beijar. No minuto a seguir, Natália, dentro de água, meteu a mão dentro dos calções e agarrou no pau erecto. Ajeitou os calções, e avançaram um pouco mais, com a água quase ao pescoço de ambos. Depois, ela subiu ao colo dele, mas aparentemente, por baixo de água, tinha conseguido puxar a cueca fio dental um bocadinho de lado para poder enfiá-lo dentro dela. Soltou um gemido, à medida que o enfiava debaixo de água, e parou por um momento, e logo a seguir fez movimentos lentos. Para que as pessoas à sua volta não se apercebessem do que se estava a passar. Beijavam-se apaixonadamente, mas a penetração era lenta, e um pouco frustrante. Passados cinco minutos, Abel disse:

- Não vai dar, é melhor pararmos por aqui.
- Também digo. Esta praia não é muito boa para isso.
- Se fosse mais desértica, até fazia. Mas isto..
- Tem famílias, não é?
- Mais ou menos. Tem é muita gente.
- Compreendo. Fazemos depois, noutro lado.

Ajeitaram-se um pouco, continuaram a beijar-se e depois saíram da água. Foram para as toalhas para se enxugar um pouco. Ficaram por lá mais algum tempo, até perto das seis e meia da tarde, altura em que arrumaram tudo e começaram a empreender o caminho para casa.

(continua)

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