Ouvi isto esta tarde na TSF, quando vinha da praia: a Ryanair, uma das companhias "low-cost" mais populares do Mundo, sediada na Irlanda, colocou uma directiva aos pilotos afirmando que, para poupar no combustível, cujo preço nesta altura está nas nuvens, deveria ter combustível suplementar de apenas 300 kg, em vez dos habituais 5 por cento de capacidade indicados pelas directivas da União Europeia.
Ora, 300 kg é o equivalente a... cinco minutos de vôo, num Boeing 747, e qualquer comandante que não obedeça a esta indicação, recebe uma cartinha de direcção, onde em tom de ameaça, pergunta a razão pelo qual porque não obdeceu às indicações da companhia.
A ordem é de Junho, e fala-se que desde então, o numero de aterragens de emergência na Europa duplicou.
Eu sei que os "low cost" significa que, por um preço imbatível, possas voar como sardinha em lata, e teres de pagar as tuas próprias refeições. Mas isso significa também que podes brincar com as vidas dos passageiros? É que há duas semanas caiu um avião da Spanair em Brarajas, e agora se sabe de alguns pormenores, como que houve uma tentativa abortada, e certos passageiros que queriam sair daquele avião, mas a companhia não deixou. Portanto, da próxima vez que viajar nesta ou na EasyJet (ou outra...) pense bem: poupar no bilhete pode significar ter a sua vida em jogo...
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