sábado, 9 de agosto de 2008

A minha relação com o Trivial Pursuit

Ontem, recebi uma encomenda para o meu irmão. Quando ele chegou a casa, fui ver e descobri que era o jogo "Buzz" para a Playstation 3 que ele tem no quarto. Ele logo pediu para jogar comigo, e lá fui.

Ganhei-lhe facilmente (uma diferença de 750 pontos, acho eu), e esse episódio de ontem fez-me recordar uma caracteristica minha: sou muito bom no Trivial Pursuit.

Tenho algumas histórias a esse respeito. O primeiro exemplo é quando saio à noite, e vou jogar às máquinas do bar que frequento em Leiria. Os meus amigos chamam-me de "Bónus" pelo facto de ajudar a responder certo às perguntas que o jogo mostra. Por vezes erro, mas é só nas mais complicadas, como as de ciência de tecnologia...

Outro exemplo tem uns bons... 15 anos. Quando era adolescente, um dos meus vizinhos (agora advogado em Lisboa), tinha o Trivial, versão Junior. Ao fim de pouco tempo, ganhava aqueles jogos facilmente (por vezes em menos de meia hora...). Assim, para me complicaram as coisas, elevaram a fasquia: só levaria os queijinhos e receberia o prémio se respondesse a todas as perguntas que aquele cartão tinha. Ou seja, em vez de uma , eram seis perguntas ao qual tinha de responder. No final, a coisa demorou mais tempo, mas ganhava na mesma.

Mas o meu exemplo mais famoso aconteceu em 2003. Andava eu na Universidade de Coimbra, e aproximava-se a Queima das Fitas, e sabia que todos os anos se organizava um concurso de Trivial, dividido entre eliminatórias, quartos de final, meias e final. Fui emparelhado com um amigo meu, o Vasco Sintra (em 2002 fui com o João Vasco, hoje jornalista da Antena 1), super-inteligente e o tipo que tirava melhores notas da turma. O concurso naquele ano decorreu no Teatro Paulo Quintela, durou o dia todo, e foi muito exaustivo em termos mentais, mas depois de cilindrarmos no inicio e de termos complicações na final, ganhamos!

O prémio? Um bilhete geral para a Queima, uma poupança de quarenta euros, que gastei noutras coisas menos saudáveis...

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