terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

O "Barco do Aborto" é desenterrado

Quatro anos e meio depois da fantochada que o Paulo Portas armou, só para impedir a entrada do país de um pequeno arrastão, alugado por uma ONG holandesa que defende a pratica do aborto, o Estado Português foi condenado a pagar uma multa a essa ONG por "atentado à liberdade de expressão". O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem fixou as indemnizações em dois mil euros para cada um dos requerentes, por danos morais.

Contudo, apesar de agora, o aborto ser legalizado em Portugal, e as coisas estarem mais calmas do que agora, o recordar do perfeiro disparate do Ministro da Defesa, nessa altura, (finais de Agosto de 2004, altura em que governava o disparatado Pedro Santana Lopes) fez com que Portas defendesse, hoje, a decisão que tomou nessa altura.
"Paulo Portas, que era à data ministro da Defesa, frisou que a decisão teve a ver 'não com qualquer opinião pessoal' mas 'com a protecção da legalidade portuguesa vigente à época, que em 2004 só permitia o aborto em três circunstâncias excepcionais'. 'O grupo [que fretou o navio] não pretendia defender outra posição mas permitir que no barco fosse praticado o aborto noutras circunstâncias que não as da lei vigente', disse Paulo Portas, num comentário à decisão do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos que hoje condenou Portugal por ter proibido a entrada daquele navio."
Ai Paulinho, Paulinho... o hipócrita de sempre. Olha lá, quando é que sais do armário? Vai ser além-túmulo, como o teu amigo Haider?

2 comentários:

disse...

Parabéns pelo blog!
É realmente muito bom!!

Pall Mall disse...

Obrigado Ju! Visite sempre, já fui ver o teu, e posso dizer também que vale a pena a visita.