Depois da derrota em Alvalade, sabia-se que o Benfica tinha uma tarefa duplamente dificil: recuperar animicamente os jogadores de um resultado desfavorável contra um adversário directo, e segundo, de marcar pontos contra o seu perseguidor mais próximo, o Leixões. E claro, não perder terreno contra os seus adversários habituais, Porto e Sporting, que dentro de 24 horas se defrontam entre si.
Pois bem, o Benfica cumpriu o seu papel em casa: bater o visitante por 2-1, mas esteve a ganhar por 2-0, e uma lesão de Carlos Martins, aos 75 minutos, quando o clube já tinha feito as suas três substituições, os colocou em inferioridade numérica, e teve de aguentar a cavalgada heroica do Leixões, que reduziu e causou perigo na área encarnada. Mas no final, conseguiram segurar o resultado (não foi tão desesperado como contra o Paços de Ferreira), o que levou o jornal Público a escrever o seguinte: "Quique Flores conseguiu a sua vingança. Sofrida, mas mais saborosa do que qualquer triunfo 'encarnado' sobre o emblema de Matosinhos."
Eu não encaro o resultado como "vingança". Apenas o Benfica fez o que tinha de fazer, jogando em casa. E pronto, cumpriu. Sofridamente, mas cumpriu.
E agora: bom, independentemente do que acontecer amanhã, o Benfica sairá desta jornada na segunda posição. A diferença será o seguinte:
-ficará a quatro pontos dos portistas se estes vencerem os “leões”;
-poderá reduzir a desvantagem para apenas um ponto, caso os “dragões” sejam derrotados.
Uma coisa é certa: este campeonato está longe do seu final. O que é bom para a competitividade e a sudabilidade da Liga portuguesa. Agora, torce-se para que não ganhe o mesmo...
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