Depois da massagem da lingua pelos lábios vaginais, Abel levanta-se para contamplá-la mais uma vez. O contraste não podia ser o mais paradoxal: ele não tinha mais do que a camisa meio aberta, enquanto que ela estava completamente nua, somente com as sandálias de salto alto pretas calçadas, quase deitada no sofá, em êxtase. Ele dá um tempo apra que Natália se recomponha do êxtase que tinha acabado de levar. Compôs-se e levantou-se, para o beijar demoradamente na boca. Ele colocou as mãos na cintura dela, e calmamente, levou-as às suas nádegas nuas, ainda se sentindo do frio do sofá preto de pele. Ela também levou as suas mãos para as nádegas dele, enfiando-as nos bolsos das calças.
Continuaram a beijar-se apaixonadamente na boca. Depois, ela beijou-o no pescoço, primeiro com os lábios, e depois com a lingua. Abel solta um ligeiro gemido, pois tal manobra lhe faz cócegas, e ao saber que ela ainda se lembrava dos seus gostos, esboçou um ligeiro sorriso.
Depois, colocou as mãos no peito, e desabtoou a camisa dele, um por um. Enquanto o fazia, percorrida a lingua pelo peito algo peludo de Abel, algo que ela sempre gostou. Quando a lingua chegou ao mamilo direito dele, a sua mão direita foi ter ao mamilo esquerdo de Abel, e apertou-o com o polegar e o indicador. O gemido que veio a seguir foi mais audível. Disse logo a seguir.
- Sua cabra sem coração... continuas a fazer sofrer.
- Yo se. Vais ter paciência até chegares onde queres.
Abel queria tudo. Natália tirou-lhe a camisa, que caiu sem cerimóna no chão, e viu o seu corpo a juntar-se ao dele, em mais um abraço apaixonado. Desta vez, ambos brincavam com as suas linguas, certamente recordando divertimentos anteriores. Entretanto, Natália, coloca as mãos no cinto de Abel e começa a desapertá-lo. Param de beijar e brincar com a lingua, e olham-se olhos nos olhos por um momento. Abel disse:
- Sabes, nunca pensei que esse momento voltasse a acontecer.
- Yo se. Mas nunca te olvi... esqueci, mesmo que tinha o meu novio.
- Diz-se namorado.
- Yo se, cariño. Desculpa-me se não te te disse nada. Foi todo muy rápido.
Abel nota que ela tinha tirado o cinto e desapertado as calças, mas não tinha feito mais nada. Ele pegou numa das mãos dela, e pô-la dentro das cuecas, para que ela pudesse sentir o seu pénis erecto. Ela sorriu ligeiramente e disse:
- Quieres? Ahora?
- Si, cariño. Mucho, respondeu Abel em espanhol.
Natália completa o trabalho de baixar as calças e as cuecas, e pega no mastro de Abel com a sua mão direita, para puxar a pele que envolvia a sua membrana. Sentou-se no sofá, e logo a seguir, a sua lingua percorria a ponta, devagar, para proporcionar o maior prazer no seu amado recuperado. Durante breves minutos, era a vez dela de fazer exercer a sua lingua no orgão de prazer dele. Em suma, estava a retribuir o cumprimento. Enquanto isso, Abel percorria as mãos, em busca dos seus seios, e assim poder apalpá-los. Algo que estava um pouco fora do alcance, e não podia fazer mais do que afagar o seu cabelo, ou pousar a sua mão no ombro dela.
Logo a seguir, Natália para de lamber, para começar a chupar o membro masculino. Primeiro devagar, depois mais rapidamente, a cadência e o ritmo em que ela deixava entrar e sair aquele pau dentro da sua boca, excitava alegremente Abel. Este colocara as duas mãos na cabeça de Natália, ajudando-a a enfiar na boca dela. Foi asim durante uns minutos, até que ela parou por um bocado. Aproveitando este momento de pausa, Abel sentou-se e tirou os ténis, calças e cuecas, ficando tal qual como ela: nus, parecendo que tinham acabado de chegar ao mundo. Logo a seguir, levantou-se, pegou na mão dela, e levou-a para o quarto. Chegados lá, ele abriu a cama em todo o seu esplendor, e foi buscar uma almofada extra no seu armário. Juntou-as e colocou-as na cama. Ela já estava deitada, de pernas ligeiramente abertas, e a chamá-lo com as mãos, ele que estava de pé.
Nesse instante, Abel contempla a cena: o amor da sua vida, a mulher que tanto amara e tanto tinha feito para a esquecer, depois do final da relação, estava ali, de volta, nua, no seu quarto, na sua casa. Parecia um cenário irreal para ele, se o tivesse pensado nisso umas semanas antes. A persiana ainda estava aberta, e a luz da lua entrava pelo quarto adentro. Hesitou um momento, mas decidiu deixá-la aberta, pois sabia que o vizinho mais próximo estava a pelo menos 50 metros da sua casa. E fazer amor com a luz da Lua a entrar no quarto, naquela noite de calor, seria um programa deveras excitante, e inesquécivel.
- Venga cariño, te quiero!, suplicou Natália estendendo-lhe as mãos, fazendo- o regressar à realidade.
Abel beliscou ligeiramente a sua coxa, e a ligeira dor que sentiu o fez lembrar que aquilo que deveria ser um sonho molhado, era a realidade nua e crua: ela voltara, e queria fazer amor com ele. Ele respondeu, aproximando-se da cama, e ajoelhando-se no colchão, fazendo-a levantar-se e ajoelhar também. Ambos começaram a beijar-se na boca, e depois a brincar com as suas linguas, enquanto percorriam as suas mãos pelos corpos um do outro. Beijavam-se e lambiam-se no pescoço e no peito, à luz da Lua que lhes reflectia, qual holofote, sobre o espectáculo que se assistia.
Para melhorar (ou piorar) as coisas, o calor ali dentro fazia os suar. Suando, os seus corpos escorregavam cada vez mais. As mãos de Natália percorriam as costas suadas de Abel, enquanto que este já estava, primejro nas coxas dela, e depois na zona da sua vagina, preparando para meter de novo os seus dedos dentro dela, e excitá-la de novo. Em vez disso, ela deitou-se e disse:
- Anda, cariño. Quero-te dentro de mi
- E o preservativo?
- Como?
- A borrachinha. Tu tiveste mais homens depois de mim, carinho. E eu também, e nem sempre foram com a borrachina posta.
- Cariño, estou jodendo com esso.
Abel hesitou por um momento. Não sabia como iria responder a tal coisa, pois era sua politica não fazer com ninguém sem preservativo no primeiro encontro, mas num reencontro, como seria? Pensou melhor, e decidiu arriscar: com ela era diferente, sem ela.
- Natália, não estás naqueles dias perigosos, pois não?
- Como assim?
- Sabes o que digo: os dias em que se pode fazer um filho.
- No. Meu periodo terminou Miercoles.
- Mier... ahhh. Quarta-feira.
- Si, esso. Quarta-feira.
Sorriram e beijaram-se. Estiveram assim por uns momentos, até que se voltaram, com ela por cima dele. Levantou-se e Abel contemplou aquela beleza ruiva, de cabelos pelo pescoço, de seios jovens e redondos, beleza tatuada de coração em chamas na zona púbica. Tudo isso estava reflectido pela luz da Lua que entrava naquele quarto, uma Lua Cheia que estava mais forte, mais brilhante do que nunca. Pegou no pénis de Abel, e guiou-o para a sua gruta de prazer, o Santo Graal da excitação, e lentamente, começou a enfiá-lo, fazendo o desaprecer, qual truque mágico da cartola. Pôs-se de cócoras, os pés no colchão, e começou a fazer movimentos ritmicos, primeiro lentamente, e depois mais rapidamente, começando a saborear aquele achado dentro dela.
Começaram a gemer cadenciadamente. Primeiro baixinho, e depois mais alto, ambos experimentavam o prazer daquele momento. Natália já tinha a cabeça para trás, num gemido a roçar o grito, as mãos contraiam-se sobre o peito de Abel, enquanto que ele tinha também as suas mãos nos seios dela, gemendo num misto de dor e prazer. No momento seguinte, as mãos de Abel seguiram para as nádegas dela, acompanhando o movimento ritmado delas a baterem na cintura dele, lubrificando cada vez mais aquela zona. Natália, já alternava os gemidos com palavras:
- Oh si, si, te quiero, cariño. Folla-me toda, toda, aghhh, dizia num transe somente comparada ao dos xamãs quando estão num estado alterado, após comerem o "peyote". De súbito, Abel disse:
- Oh sim, estou quase a vir.
- Que venga, venga dentro de mi
- Não queres que eu me venha na tua boca?
- Oh siiii... respondeu, sem saber que tinha consciência do que tinha acabado de dizer.
Nos momentos a seguir, Abel observou-a para ver se haveria alguma mudança. Ela parou, tirou o pénis de dentro dela, e deitou-se a seu lado. Ele levantou-se, e desta vez estava em cima dela, com o pénis na zona da boca. ela tinha-a primeiro ligeiramente aberta, mas no ultimo momento, decidiu fechá-la, e sentir o esperma dele na sua cara. Assim pensou, assim o fez. O liquido escorreu na cara dela, algum dele foi parar ao cabelo, ouro para os olhos, mas a maioria foi para o nariz e na boca. Depois do jorro acabar, sorriu, e lambeu parte dele. Abel sorriu perante tal cenário, e ela levantou-se para ir à casa de banho.
Ele sentou-se e viu-a a rumar para lá. Agora que tinha gozado a situação, começara a pensar: porque é que tinha acabado? Porque é que voltou sem avisar? E mais ainda: porque é que mal voltou, praticamente a unica coisa que tinha na cabeça era que queria era fazer amor com ele? Voltoua deitar-se, colocou as mãos por detrás da cabeça, e ficou pensativo, olhando para o reflexo da Lua a entrar pela janela adentro.
(continua amanhã)
Sem comentários:
Enviar um comentário