
Segundo as primeiras indicações, Haider, que era o governador da Carinthia, a provincia mais a sul da Austria, circulava sozinho a bordo da sua viatura de serviço no sul da capital da Caríntia quando sofreu um despiste por uma razão ainda desconhecida. Curiosamente, horas antes, esteve na festa de um "cabaret" local, e no dia seguinte, ia festejar os 90 anos da sua mãe...

O seu carisma fez com que se notasse na politica do seu país, e depois no resto da Europa. Em 2000, depois das eleições legislativas, o partido vencedor, o Partido Popular Austriaco, do conservador Wolfgang Schussel, coligou-se com Haider para formar governo. Ele não tomou qualquer cargo ministerial (perferiu ficar na Carintia), mas a União Europeia, ainda a 15, decidiu suspender, num gesto inédito, a Austria, por seis meses.
Os seus detractores acusavam-se de ser xenófobo e egolatra narcisista. Certo dia, elogiou a politica laboral do III Reich, que aumentou ainda mais a sua hostilidade. Chamou Jacques Chirac, então presidente francês, de "Napoleão de Bolso", e Joscka Fischer (ministro dos Estrangeiros alemão no consulado de Gerhard Scroder) de "terrorista de esquerda", entre outros mimos. Era contra a entrada da Turquia na União Europeia, e defendia restrições, senão a expulsão, de emigrantes vindos desse país.
Mas isso tudo não era, muitas das vezes, uma forma de não abandonar as páginas dos jornais. Aliás, adorava dar nas vistas, com a sua pele bronzeada e o seu gosto por Porsches. Exemplo disso? Em 2003, poucos meses antes da II Guerra do Golfo, deslocou-se de propósito a Bagdad para falar com Saddam Hussein.

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