domingo, 21 de dezembro de 2008

O meu jantar de Natal: poucos mas bons

Ontem à noite fui a um jantar de Natal dos meus antigos colegas de curso. Fazemos isto duas vezes ao ano, e a ideia é matarmos as saudades uns dos outros, e saber como andam as coisas.

Mas à medida que os anos vão passando, o maior desafio é saber quantos de nós é que irão aparecer aos jantares. Nos tempos aureos do curso, iamos em média uns vinte a vinte e um nos jantares, feitos quase uma vez por semana, na casa do Litos, (que tinha uma senhora cozinha), e onde passavamos serões inesquecíveis. Lembro-me de no nosso ano do carro, em 2004, a arca frigorífica do Litos, que tinha um papel de parede verde colado, como se fosse uma capa (quem é que teve essa peregrina ideia?) cheia de cervejas até mais não, que deve ter dado para meses a fio...


No ano seguinte, a turma foi à viagem de finalistas ao Egipto, e trouxe uns cachimbos de água, e andaram a fazer "serões da sheesha", vendo o video da viagem (e uns egípcios a pendurarem-se que nem loucos). Eu não pude ir, mas essa viagem coincidiu com a morte do João Paulo II, portanto, entretenimento não faltou...


Estes jantares servem para nos pormos a par dos desenvolvimentos que os outros passam, ou nós próprios. Mas cada vez mais, as nossas obrigações profissionais nos colocam cada vez mais afastados. Este ano foram seis pessoas, e viamos que a maior parte de nós está no estrangeiros, trabalhando em países tão dispares como alemanha, Itália, Inglaterra e Espanha. E vir para cá, mesmo em tempo de Natal, começa a ser muito complicado. E já se começa a perder o rastro de algumas pessoas...


Mas enfim, não foi por isso que não se deixou de divertir, não é? Apanham-se umas carraspanitas, dizem-se umas asneiras, mas matam-se as saudades e reavivam-se as amizades. É o que importa. E espera-se que na próxima ocasião em que nos reencontramos, seja com mais gente, e seja tão festiva como agora!

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