Confesso que ando um pouco negligente em relação a este estaminé. Primeiro que tudo ando ocupado: entrevistas para colocar, tendo pelo meio um projecto de site, colocam-me com quase sem tempo para me dedicar a isto.
Agora que tenho algum tempo para dedicar, quero primeiro que tudo, falar de algo que vi no estaminé da Cristina há uns tempos atrás. Ela falava nas "amizades coloridas", e dizia se cada um dos lados da questão deveria dedicar-se exclusivamente um no outro, como se fosse um namoro normal. Eu por mim, cada um é livre e adulto o suficiente para ter a relação que tem, desde que seja de mútuo acordo.
Ora, isso acontece no preciso momento em que reatei uma relação que tive durante um ano, algures entre 2005 e 2006. Conheço-a há anos, somos bons amigos, damo-nos bem, e desde o inicio desta relação que combinamos o seguinte: não somos namorados, juntamo-nos sem preodicidade definida, e passamos algum tempo juntos. Saimos à noite, bebemos um copo, dançamos e de quando em quando, temos sexo.
Nós os dois sabemos desde o inicio que esta é uma relação sem grande futuro. E porquê? Ela é mais velha do que eu, saiu de um casamento onde foi "encornada" pelo marido durante muitos anos (ele tinha uma vida dupla, e hoje vive com a amante), e tem filhos. Na minha opinião, o que quer é voltar a sentir-se mulher. Fala-se muito da "crise dos quarenta", nos homens, mas acho que as mulheres também o sentem. E então agora, como há tantos casamentos que terminam em divórcio, mutas das mulheres que saem de uma relação, querem voltar a viver. E ter alguém mais novo do que ela deve ser, na minha opinião, uma forma de mostrar que estão vivas.
Honestamente, gosto dela, em todos os aspectos. Mas sei que caso eu me apaixone por alguém, ou ela, combinamos terminar a relação, e ficarmos só amigos. Neste aspecto em particular, a exclusividade tem a ver com dois seres humanos, sem relacionamentos, se terem encontrado e sentido uma quimica animal que os leva a terem sexo, porque fora disso, não há nada. Estão juntos por necessidade.
E já agora, o que sinto por ela? Um profundo sentimento de respeito e carinho por ela. Eu sei que não vou casar com ela nem ter filhos dela, mas acho que neste momento da minha vida, ela é uma pessoa que vale a pena estar. Mesmo que não haja futuro na relação. Carpe Diem!
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