sexta-feira, 5 de junho de 2009

As últimas da "república do caju"

A Guiné-Bissau voltou a praticar esta madrugada o seu desporto favorito: o assassinato de politicos. Dois meses depois de matarem o presidente da républica, Nino Vieira, e o chefe do Estado Maior, General Tagme Na Waie, esta madrugada, um grupo de homens armados decidiram matar o ex-primeiro ministro Fausto Imbali, o ministro da Administração Territorial em funções e candidato presidencial, Baciro Dabó, e um antigo ministro da Defesa, Hélder Proença.




O Governo de Bissau acusa-os de envolvimento num golpe de estado, que estaria a decorrer na madrugada de hoje, aproveitando a ausência do primeiro-ministro, Carlos Gomes Junior, que se encontra em visita privada a Portugal.


Dabó, um antigo aliado de Nino Vieira, era também membro do partido histórico PAIGC, e apresentava-se como independente às eleições presidenciais, que estão marcadas para 28 de Junho. Desconhecem-se os pormenores desta agitação de hoje, mas existem eleições marcadas para o final do mês. Será que vão acontecer, com estas mortes? Pela lei guineense, o assassinato de um candidato obriga à remarcação delas...

1 comentário:

Rui Martins disse...

Está convidado a assistir ao Debate Público sobre o Futuro Democrático da Guiné-Bissau com Francisco Fadul, organizado pelo MIL: Movimento Internacional Lusófono:
http://movv.org/2009/06/05/2%c2%aa-conferencia-mil-o-futuro-democratico-da-guine-bissau-com-francisco-fadul/

Assine e divulgue a:
Petição em prol da Construção de um Estado de Direito Democrático na Guiné-Bissau:
http://www.gopetition.com/online/26953.html