Acordei esta manhã com a noticia da queda de um Airbus A310 iemenita, que fazia a rota entre Sanaa, no capital do Iemen, e as Ilhas Comores, com 153 pessoas a bordo. Aparentemente, foi resgatado um sobrevivente das águas do Indico, uma criança.Permanece desconhecida a causa do acidente do avião, um Airbus A310 operado pelas linhas aéreas estatais do Iémen, sendo relatada a existência de más condições climatéricas na região da rota do voo. “Havia ventos muitos fortes e vagas grandes”, sublinhou Mohammed al-Soumairi, vice-director-geral das linhas aéreas iemenitas, em declarações citadas pela agência noticiosa francesa AFP. Al-Soumairi notou também que se mantêm as mesmas condições climatéricas, o que está a causar dificuldades às operações de resgate. Foram detectados alguns corpos a flutuar e ainda vários destroços do aparelho, nomeadamente a carlinga.
O ministro francês dos Transportes, Dominique Bussereau, revelou que algumas “falhas” tinham sido detectadas no aparelho durante inspecções feitas em França em 2007, ficando as linhas aéreas do Iémen sob avaliação mas não na “lista negra”. “Desde essa data que avião não voltou a França”, precisou ainda o ministro, em declarações ao canal de televisão I-tele. A empresa aérea estatal do Iémen deveria em breve responder num inquérito perante o comité de segurança da União Europeia.
As agências avançam ainda relatos de que os pilotos do Airbus tentaram fazer uma aterragem numa das três ilhas das Comores, Njazidja, mas tal informação não recebeu ainda qualquer confirmação oficial.
Quando amanhã se assinalará um mês sobre o desaparecimento do Airbus A330 da Air France, o fatidico vôo AF447, a queda de outro avião, com pelo menos metade dos passageiros de origem francesa (pelo menos 66 pessoas), dois acidente em tão curto espaço de tempo deve ser um grande choque naquele país. Que tragédia...
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