Lá apareceram esta semana, qual relógio de cuco, as revistas masculinas de Agosto. Para além do habitual comentário da Playboy, hoje detenho-me na FHM, por causa do facto da senha na capa ser a Maya, "taróloga" e relações públicas.
A Maya tem quase 50 anos e pedinchou por uma sessão fotográfica. Afinal de contas, não meteu liquido nos seios por gozo. Acho que pediu um empréstimo ao banco, julgando ela que a Playboy a escolhia para a capa do seu numero 1. Enganou-se, e lá foi ela trabalhar o dobro como RP para pagar a conta no médico. A FHM teve pena e fez-lhe a sessão fotográfica, que saiu agora.
O que achei das fotos? São infames! Primeiro que tudo: aquela treta que tem perto do seio esquerdo é o quê? Tatoo publicitária? Com que sentido? Bah!
Segundo: não me admiraria que eles tivessem aplicado forte e feio no Photoshop, para disfarçar algo que nem o botox chegaria. Mas aparte disso, tenho que reconhecer que é uma medida corajosa, ver uma quase cinquentona posar de "lingerie" para a capa de uma revista masculina. É um feito...
O segundo caso do dia: Debora Montenegro na Playboy. Francamente não sei bem quem ela é. Parece que é modelo. E que o Ricardo Guedes é o seu namorado, e decidiram fazer uma sessão juntos. A capa é... esplendorosa. Eventualmente a melhor que já fizeram até agora. Parabéns!
Quanto ao resto... comparado com a pobreza franciscana do mês passado, está melhor. Os três ensaios são bons, gostei especialmente do conceito e da Playmate. Quanto à Débora... escusava de tapar a chanita com a mão. Para alguns pode ser excitante, mas para outros soa a frustração. E para dupla... o rapaz só aparece em dias fotos? Bah!
Acho que temos de nos habituar à ideia de que as meninas não querem mostrar as suas chanitas, pelo menos da maneira como se vê noutros lados. Aqui e ali vêm-se, mas... acho que são conservadores, de uma certa maneira. Será que temos de pedir à Penthouse para que venha cá a Portugal? Não sei. É uma questão de habituação.
Indo para além dos ensaios fotográficos: as entrevistas são muito boas. O Jel e o Lá Féria são duas boas personagens. E o MEC continua a escrever bem...