O presidente-teflon

Que Jorge Nuno Pinto da Costa não é flor que cheire, isso é verdade. Que eventualmente é um dos presidentes mais marcantes do terceiro quarto do século XX e do inicio do século XXI, a par do Major Valentim Loureiro, do Boavista e do Pimenta Machado, do Vitória de Guimarães, isso é indiscutível.

Ora, esta tarde, Pinto da Costa foi absolvido do julgamento "Caso do Envelope", fazendo parte do Processo Apito Dourado, onde se disse, entre outros, "não foram dados como provados os factos imputados pela acusação - que inocentou os três arguidos no caso que reportava ao encontro Beira-Mar-FC Porto (0-0), da 31.ª jornada da Liga de 2003/04, realizado em 18 de Abril de 2004.", DN dixit.

Apesar de ser um apêndice do Apito Dourado, e deste caso esatar inquinado desde o inicio, logo, havia boas hipóteses deste caso em particular não dar em nada, algo me diz que o resto pode levar o mesmo caminho. O que nos levará a duas conclusões: ou todos tramam contra Pinto da Costa, ou então o homem conhece todos os caminhos do sistema judicial e sempre sabe como isto vai acabar. Se assim for, parabéns! Com este sistema, os mafiosos safam sempre...