domingo, 12 de abril de 2009

Confesso que tenho saudades...

Disto.


O que digo é que tenho saudades do afecto. De tocar em alguém, de beijar alguém, de sussurar qualquer coisa sensual ao ouvido dela, de ir a uma zona erógena qualquer dela e passar ao de leve a lingua, só para vê-la reagir, para saber se geme, se contorce, se deita um suspiro profundo.

A última vez que fui para a cama com alguém foi em Novembro, já lá vão quase cinco meses. Se normalmente tou mais ocupado com outras coisas, à noite é que se sente mais o peso da falta desse afecto. Passar a mão pelo corpo de uma mulher é um sentimento tão excitante e tão compensador como o de conduzir um carro a alta velocidade num circuito fechado, especialmente quando esse carro é um daqueles de sonho.

Claro, já vos disse acerca daquela situação. Ainda é válido, mas o problema é a distância, e teclar com a pessoa no MSN ou mandar-lhe e-mails não é a mesma coisa. E nos próximos meses, não terei tempo, nem dinheiro, para me enfiar num avião e fazer duas horas de viagem a Londres para vê-la. Ainda não a conheço cara a cara, e isso ainda é um factor a ter em conta.

Para piorar as coisas, este fim de semana de Páscoa passou aquele filme, "O Amor Acontece". É muito engraçado, é certo, e confesso que me ri particularmente do velho cantor "rock", que tem aquela cena impagável, onde escreve no poster dos Blue a frase TEMOS PILAS PEQUENAS e Diz "Não comprem drogas. Quando forem famosos, terão a droga que quiserem de graça!", num programa em directo... enfim, o que quero dizer é que sente-se a falta de afecto em alturas como esta. De ter alguém ao teu lado, para beijar, acarinhar, sussurar coisas bonitas ao ouvido, fazer amor calmamente, não tendo barreiras de tempo, e paciência infinita para fazer... é a Primavera e as hormonas a saltar, não é?

Para piorar as coisas, a dúvida continua: é ela, não é? E só saberei quando a ver ao vivo e a cores. E posso estar a criar expectativas para uma nova "caça aos gambozinos"... Espero bem que não.

1 comentário:

Abobrinha disse...

Tenho sobretudo saudades de confiar em alguém. De confiar em alguém ao ponto de me entregar tão completamente... E o que procuro é não desenvolver desconfiança como ponto de partida, não me dando demais ao mesmo tempo. Tenho que te dizer que é um equilíbrio delicado!

Claro que podes sofrer uma desilusão. É provável, é possível. Mas não tem que ser assim! As pessoas fingem tanto na net como ao vivo e a cores.