domingo, 31 de maio de 2009

Considerações sobre a aparição da Ana Malhoa na Playboy...

Ainda não tenho a revista em mãos, mas nunca tive grande expectativa sobre o assunto em si. Sabia que a menina em questão era algo que não era muito bonita, devido à "recauchtagem" e aos desenhos espalhados pelo corpo. Provavelmente este deve ser um sonho que ela queria concretizar há alguma tempo, mas honestamente, ela não é propriamente alguém que esteja na minha "dream list". Nem em pesadelos!

Quando vi o ensaio, achei que, por muito bom que ela seja, não apaga o mal que ela fez ao seu corpo. Atenção, nada tenho contra meninas tatuadas, apenas acho que aquilo é um simples exagero. E existem "recauchutagens" melhor feitas do que aquela que vi. Enfim... julguem o ensaio como quiserem. Para espreitar o ensaio, o link está aqui.


Se servem de consolo, desta vez temos um "full frontal". Veremos quando é que acertam de vez. Ainda espero por um ensaio que valha a pena! O que me consola é que a revista é muito mais do que a famosa nua... Ah! E a playmate até é engraçada.

A mais recente adesão ao Twitter

Será que existem Internet Cafés em Pyongyang? Não sei responder, mas acho que seria muito melhor do que ensaios nucleares e lançamentos de misseis...

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Já se esperava, não é?

Soube esta manhã que a Ana Malhoa vai ser a capa da Playboy tuga de Junho. Não estou surpreso, porque temos que pensar que para muitas das meninas da nossa praça, mostrar-se como vieram ao mundo, num ensaio sensual feito pela revista mais famosa do mundo é o sonho delas. Agora... ver um ensaio feito pela nossa "Miss Tattoo" tem potencialmente todas as condições para algo um pouco inferior ao normal. Mas posso estar enganado...




Vamos ver... a coisa boa da revista Playboy é que não se esgota no "ensaio da Mamalhõa". É muito mais do que isso. Ufa!


Vou tentar voltar a isto nos próximos dias, se o trabalho me deixar.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Esqueçam o Cristiano, olhem para a Michelle!

Eu poderia falar da final da Liga dos Campeões, onde o Barcelona foi um vencedor justo, naquela que é provavelmente a melhor equipa que vi desde os tempos do "Dream Team" do Johan Cruyff, que povoou a minha adolescência (e do qual o Guardiola era um dos jogadores). Mas hoje aconteceu algo fantástico para o ténis português: a Michelle Brito bateu a numero 15 do ranking mundial e chegou à terceira ronda do Torneio de Roland Garros.




A miuda tem 16 anos e um largo futuro pela frente, mas na sua curta carreira, sempre a vi como boa nos "Hard Courts", ou seja, o unico Grand Slam que poderia brilhar seria o dos Estados Unidos (ainda vai a tempo, é só em Setembro...). Mas vê-la aqui, em terra batida, demonstra que ela tem a potencialidade de ser uma daquelas surpresas que estes torneios proporcionam. E com o feito de hoje, conseguiu ser o tenista português que foi mais longe num Grand Slam. E logo este ano que tivemos três a competir: Frederico Gil e Rui Machado em Masculinos, e a Michelle.

Os rapazes já se foram embora, contra pessoal do Top 15. A Michelle fica, por agora. Pode até acabar na próxima eliminatória, mas gostaria que a Dona Sorte lhe desse mais umas chances, para ver até que ponto ela vai este ano...

terça-feira, 26 de maio de 2009

Quando dois polémistas se juntam...




Confesso que já não venho aqui há uns tempos largos (tenho tido muito trabalho...), mas hoje aproveitei esta nova passagem para falar sobre algo que não vi (Graças a Deus!) na sexta-feira passada no Jornal Nacional da TVI.



Pessoalmente, nunca gramei os dois. Nunca. O António Marinho Pinto foi o meu prof. na Universidade, e sempre o achei convencido, para além de ter fama (e proveito) de ser um convencido e de polémista convicto. Mas foram os advogados que o elegeram, portanto... aturem-no. A mim, só me estragou umas férias.



A Manuela Moura Guedes é... enfim. Não digo mais nada. Só digo duas coisas: primeiro, dorme com o director. Segundo, acho que ela é tão jornalista como sou entendido em Fisica Quântica ou em design de chassis de Formula 1. E tenho dito.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

The End: Vasco Ganja (1925-2009)




Cada um tem as suas recordações de infância. Uma das minhas, naquelas tardes algures em meados da década de 80, era de ver os desenhos animados apresentados pelo Vasco Granja, um senhor muito simpáticos, de óculos fundo de garrafa, e que fazia explicações aborrecidas sobre os filmes que íamos ver, muitas das vezes inexplicáveis para a mente de uma criança como a minha. Mas na minha ingenuidade de então, desconhecia que estava a ver autênticas obras-primas do cinema de animação, de pessoal como Tex Avery ou Norman McLaren, para além dos intraduzíveis desenhos animados vindos da então Cortina de Ferro, como a Polónia ou a Checoslováquia.


Mas no final, colocava um desenho dos Looney Toons, para entreter os mais novos, consciente, talvez, que nem todos os que viam o seu programa entendiam o que falavam ou o que mostrava. Mas também não seria um daqueles inocentes. Quem conhece esses desenhos animados, sabe que o sarcasmo é norma…


Vasco Granja, o homem que mais fez pela divulgação da banda desenhada em Portugal, morreu esta madrugada, em Cascais, aos 84 anos.


Na sua elegia que li esta tarde no jornal “Público”, desconhecia que o termo “banda desenhada” tinha sido cunhada por ele, num artigo do Diário Popular de 1966. Uma expressão feliz, que creio que vai ser a mais duradoira. Mas há mais, muito mais. Nascido a 10 de Julho de 1925, não frequentou qualquer universidade, trabalhou sempre, primeiro nos Armazéns do Chiado, passando pela Tabacaria Travassos e acabando na Livraria Bertrand até à reforma, em 1990. Era ligado ao Partido Comunista Português, e por causa disso, foi preso por duas vezes durante o Estado Novo, primeiro em 1954 e depois em 1963.


Sendo sempre um homem de letras, descobre o cinema de animação em 1958, quando começa a ver os filmes experimentais do canadiano Norman McLaren. Dez anos depois, colabora na versão portuguesa da revista “Spirou”, e em 1978, ajuda a fundar a primeira livraria especializada em Portugal, “O Mundo da Banda Desenhada”.


Por essa altura, Vasco Granja já tinha o seu programa na RTP. Começou em 1974, pouco depois do 25 de Abril, e durou até 1990, altura em que se reformou. Teve mais de 1000 emissões e divulgou sistematicamente as grandes escolas internacionais do género, influenciando toda uma geração de jovens e crianças, sendo o grande divulgador da Banda Desenhada em Portugal. Para mim, que fiz parte dessa geração que cresceu com Vasco Granja, este deve ter sido o seu maior legado. Ars lunga, vita brevis.