sábado, 31 de janeiro de 2009

No batatal da Luz, assisti a um milagre!

Não tanto o resultado, nem tanto o péssimo jogo jogado naquela amostra de relvado (que já não aguenta tanta chuva), mas pelo facto de ter visto algo que já eu nem acreditava: ver Pedro Mantorras marcar um golo, que foi decisivo para o jogo, e para o facto de estarmos a liderar à condição.

A última vez que vi Mantorras a fazer destas coisas foi em 2005, e curiosamente, acabamos a época como Campeões nacionais. Será isto um bom sinal? Acho que sim, pois o Sporting empatou 0-0 com o Trofense...


E já agora, será que vai haver jogo na Quarta-feira?

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

A partir de Segunda-Feira...



... num outdoor perto de si. E

gostei do nome!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Afinal...


Muito barulho para nada. É tudo alegações e suspeitas, inglesas e portuguesas. E enquanto as coisas não forem claras, ele tem toda a autoridade para contra-atacar, afirmando "que tais alegações são difamatórias", não é? E o "discurso do coitadinho" vai acontecer até às eleições. Se não encontrarem nada "preto no branco" até Outubro, vai ser outra maioria absoluta...

A qualquer momento...

José Sócrates vai falar ao país. O Freeport está mesmo a queimar... uma possivel demissão e eleições antecipadas seria considerada como uma "fuga para a frente"?

As coisas vão piorar antes de melhorar. Garantidamente!

"Quarenta milhões de pessoas podem engrossar este ano o número de desempregados no mundo, se a situação económica se continuar a deteriorar, prevê a Organização Internacional do Trabalho (OIT), num relatório hoje divulgado.(...)"






Já viram a bomba social que está a prestes a rebentar por aí? Ontem anunciaram-se 75 mil novos desempregados num só dia, em várias multinacionais. Hoje foram algumas fábricas. E amanhã?

domingo, 25 de janeiro de 2009

E já lá vão cinco anos...

E hoje, por uma incrivel coincidência, este aniversário calha num Domingo.

Walter Cronkite e o jornalismo americano do século XX (parte VII)




A 22 de Janeiro de 1973, a noticia tinha brotado inesperadamente: em Paris, Os Estados Unidos, o Vietname do Norte e o Vietname do Sul tinha finalmente chegado a um acordo de paz, do qual ficou para a História como o "Tratado de Paris". Henry Kissinger, o enviado especial do presidente Nixon, tinha chegado a um acordo com Le Duc Tho, o Ministro dos Negócios Estrangeiros do Vietname do Norte, que visava o cessar dos combates e a retirada das tropas americanas da região. Após quase 30 anos de guerra, a paz, aparentemente, tinha chegado a aquele país do Sudeste Asiático.



Mais tarde, Kissinger e Tho seriam galardoados em conjunto com o Nobel da Paz desse ano, mas o ministro vietnamita recusou o prémio, pois nessa altura, o acordo tinha chegado ao ponto de "letra morta", pois os combates continuavam. Dois anos depois, a 29 de Abril de 1975, os norte-vietnamitas tomavam Saigão, terminando oficialmente a guerra, e a reunificação do Vietname, sob um regime de inspiração marxista.



Mas na CBS, no final de uma das peças referentes ao Acordo, vê-se Walter Cronkite ao telefone, com um dedo espetado, dando sinal de espera. Estava a receber a chamada de Tom Johnson, o adido de imprensa do ex-presidente Lyndon Johnson, informando que o antecessor de Nixon tinha acabado de falecer no seu rancho do Texas, vítima de ataque cardíaco. Johnson, então com 64 anos, sofria do coração há já vários anos, e semanas antes tinha sofrido outro ataque. Cronkite era o primeiro a saber, antes da concorrência, por um canal priveligiado. Era mais um sinal de que era de facto o melhor da sua profissão, e a CBS fora a primeira cadeia de TV a informar a morte do Presidente Johnson.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Eis um escândalo que ganha fôlego...

Confesso que não entendo muito bem esta coisa do Freeport. O Telejornal da SIC está no ar há 42 minutos e o unico assunto que vi até agora é o tal projecto que foi aprovado "às cavalitas".

Que o poder corrompe, é certo. Que o Sócrates pode ter aqui o bedelho na coisa, aparentemente sim. Mas, já que as TV's andam atrás do tio do Sócrates, a fazerem directos da casa do homem, ainda não se lembraram de ir à casa do Mr. Charles Smith? Daqui a Londres é um pulo de duas ou três horas...

Enfim, acho que isto não vai acabar em nada. Dizendo melhor: se tudo for provado, põem o Sócrates na prisão e demolem o Freeport?

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Vamos lá: eu, pecador, me confesso...


OK... agora que começo a ter um pouco de tempo para respirar hoje (correr de um sitio a outro, reuniões, noticias para colocar no site...), vejo o desafio que a minha querida Cristina me colocou sobre os famigerados "sete pecados mortais".






Os sete pecados mortais são:


1 – Gula: comer a toda a hora e/ou além do necessário;

2 – Avareza: cobiça de bens materiais e/ou dinheiro;

3 – Inveja: desejar atributos, status,posses e/ou habilidades de outra pessoa;

4 – Ira: é a junção de sentmentos d eraiva, rancor e ódio. Por vezes é incntrolável;

5 – Soberba - falta de humildade, alguém que se acha auto suficiente;

6 – Luxúria: apego aos prazeres carnais;

7 – Preguiça: aversão a qualquer trabalho ou esforço físico.



Portanto, e para contrastar com o espirito da época, coloco a minha mão direita na Biblia e digo: "I, Pall Mall, do somenely sware..."


1 - Gula. Devia evitar os chocolates, pois dão uma "revolução" na barriga, mas são, muito, mas muito tentadores. De resto, sou magro e como de tudo, pois não consigo engordar...


2 - Avareza. Bom, a minha personagem favorita é o Tio Patinhas. E tenho fama de "unhas de fome". Ou seja, não contribuo em nada para o consumo interno do nosso país, numa altura de crise!


3 - Inveja. De quem? a expressão "Sic Transit Gloria Mundi" não vos diz nada? Para quê invejar alguém que rapidamente pode ser esquecido e ostracizado?


4 - Ira. Tenho os meus dias. Mas só se me passar da cabeça com um problemas aparentemente insoluvel, ou, pior, quando alguém em que confio, me apunhala pelas costas ou me humilha. Leverá o devido troco!


5 - Soberba. Para alguém que gosta muito de ouvir o que os outros dizem, soa-me a anacrónico. Mas uma das coisas que tive mais prazer na vida foi quando uma vez, tava um tipo a gabar-se num bar, para uma garina, dizendo que conhecia determinada pessoa (que era meu parente), cheguei ao pé dele e fiz-lhe umas perguntas sobre ele que só eu sabia, e ficou encavacado. No final disse quem eu era e que nunca o tinha visto mais gordo. A miuda deu-lhe um estalo e ganhei uma amiga. E depois apresentei-a à pessoa em questão.


6 - Luxuria. Amo e adoro fazer amor com mulheres bonitas. Isso não devia ser um pecado mortal, isso deveria ser considerado como um bilhete directo de entrada para o Céu! E depois não se admirem que os padres comam criancinhas. Esse é pecado ainda maior!


7 - Preguiça. É um grande pecado, sim senhora. Acordo muitas vezes ao meio dia, mas tenho uma boa razão: fico a trabalhar até às quatro da manhã, e preciso do meu "sono de beleza". Portanto...


E agora tenho que nomear pessoas. OK... vou contrariar um dos meus pecados e vou ser um mãos largas. Estão todos nomeados, so help me God!

Say it!





Vê-se que o mundo ansiava por Barack Obama. Um bom exemplo daquilo que refiro é algo que descobri hoje: uma video de remistura do duro electrónico francês Daft Punk (do qual nunca fui grande fã, digo) com Adam Freeland, de seu nome "Aer OBAMA", feito em "stop motion" com bonecos de Playmobil e Legos, onde não falta... o boneco do Obama.



Estamos mesmo ansiosos por ele. E confesso que estou nessa turba...

Para quem quiser ler antes do jornal...

O jornal Público foi amigo e colocou aqui, na integra e em Português, o discurso inaugural de Barack Obama. É histórico, sem dúvida, pois arrancamos numa situação má, e todas as esperanças do mundo estão com ele. Que tenha força de vontade para atravesasar a tempestade e restaure a dignidade da "Res Pública", que estamos aqui para servir o Povo e não "servir-se do Povo"...




E ao contrário de uma amiga minha que o saudou dizendo: "Welcome to the Jungle!" eu faço minha a saudação Jedi: "Que a Força esteja Consigo!"

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Lá começa a campanha...

Os nossos jornais "desportivos" (leia-se, futebolisticos) já arranjaram mais uma campanha: e de levar a Portugal e Espanha o Mundial de 2018. Quando colocaram na capa d'"A Bola" de hoje as eventuais idades de Cristiano Ronaldo, Messi, e outros, para saber se eram seleccionáveis ou não, mais as assinaturas de Angel Vilar e Gilberto Madaíl, no tal protocolo que os liga a uma eventual organização, eu fiquei logo a pensar: será que vão aprovar isto? O Zé Povo vai dar cobertura a mais esta organização?


Eu fico lixado por uma coisa: para pontapés na chicha, arranja-se financiamento, e dizem logo que as infrastruturas estão feitas, não é preciso gastar muito dinheiro, e até se impulsiona o TGV e o Aeroporto de Alcochete. Pois... mas vão custas uns bons mil milhões. E se organizarmos o jogo de abertura em Lisbos, por exemplo, acham que ele não vão querer, por exemplo, que aumentem a capacidade do Estádio da Luz, dos actuaos 65 mil para 75 mil, por exemplo?


Mas o que mais me chateia no meio disto tudo é que o Estado não é capaz de dispender 20 ou 25 milhões de euros por ano para trazer de volta o GP de Portugal de Formula 1, sabendo que traria muitos mais dividendos do que uma coisa que vai durar um mês. Enfim, é a história dos filhos e enteados...


P.S: Vá lá, o ministro Teixeira dos Santos já disse que "pessoalmente", é contra. E que não devia ser prioridade. Óptimo. Ao menos sei que neste país nem toda a gente perdeu o juízo...

Hoje é um grande de orgulho para a Raça. Humana.

Já não deve faltar muitos minutos para a tomada de posse, mas acho que hoje deve ser o primeiro dia do resto das vidas a muita gente. Todas as esperanças e expectativas de uma América, que está desiludida e em crise e um Mundo zangado, desiludido e desamparado (e também em crise) está virada neste senhor, que veio ao mundo com uma mensagem de esperança, e não é Jesus Cristo!


Mas como ontem meti uma das minhas musicas favoritas dos U2, feita em homenagem ao Martin Luther King, hoje, recordo do discurso que ele fez, provavelmente um dos mais memoráveis do século XX, feito por um homem de paz, que apenas pedia igualdade a todos, e dignidade à pessoa humana. Depois de Jesus Cristo, nos últimos duzentos anos, só me lembro de três pessoas que mexeram o mundo com este tipo de mensagem, e o mesmo tipo de dignidade: Mahatma Ghandi, Martin Luther King e Nelson Mandela. Espero que o Barack Obama seja o quarto.




E para o fim, dixo os meus expcertos favoritos do discurso "Eu tenho um Sonho" do Martin Luther King:
"Eu tenho um sonho. Que um dia esta Nação ira erguer-se e viver o verdadeiro significado das palavas "Mantemos estas verdades como evidentes, que todos os homens são iguais" (...)




Eu tenho um sonho. Que as minhas quatro pequenas crianças irão viver um dia numa Nação onde serão julgadas não pela cor da sua pele, mas pelo seu caractér. (...)



Eu tenho um sonho. Que um dia, nas vermelhas colinas da Georgia, os filhos dos escravos e os filhos dos donos de escravos sejam capazes de se sentarem juntos numa mesma mesa de fraternidade" (...)


"Que os sinos da liberdade ecoem. E quando isso acontecer, que eles ecoem por todas as casas de todas as vilas e cidades, e que todos os filhos de Deus, Judeus e Gentios, Protestantes e Catolicos, juntem as mãos e cantem em conjunto a velha canção religiosa negra: 'finalmente Livres, finalmente Livres, Gracas a Deus Todo-Poderoso, finalmente somos livres!'"


Se existir algum dia próximo daquele que Luther King sonhou, então deve ser hoje.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Pride (Orgulho)




Desde pequeno que sempre gostei da canção. Anos depois soube que significava uma homenagem a Martin Luther King (e ainda por cima, hoje é feriado a honrar a sua memória). Amanhã, Barack Obama vai tomar posse como o 44º Presidente dos Estados Unidos, e terá uma longa tarefa pela frente. Desejo-lhe toda a sorte do mundo. E de uma certa forma, ele está a cumprir o sonho de King, quarenta anos depois de o terem matado. E o melhor sinal de que o sonho dele vive!

O meu pequeno inferno pessoal de hoje

O meu dia de ontem foi infernal. Mesmo!




Fiquei sem Net no meu computador fixo nessa madrugada, e entrei quase em desespero, pois sabia que algumas horas depois iriam ser as apresentações da Renault e da Williams, no Autódromo de Portimão, e tinha de as fazer para colocar no site onde trabalho. E sabia eu que tinha o meu portátil no arranjo, devido a uma rachadura no disco duro, detectado há um mês...



Sendo assim, de "plano B" passei para o "plano C", ou seja, computadores públicos. Nisso, a minha experiência e sorte permite saber que na minha cidade há dois sitios onde existem computadores onde não se paga, mas o teu tempo está limitado a uma hora. E num deles, o da Biblioteca Municipal, tem que ser feita com marcação!



E assim, em uma hora, fiz os artigos e as fotos de ambos os carros, e confiei no instinto para fazer um trabalho razoável. Lá consegui. E ainda tive tempo para os publicar no site http://www.supermotores.net/. In extremis, mas foi.



No final do dia, chegado a casa, tive uma dupla surpresa: a Net do fixo funcionava (apesar de ter um rooter, ele não entrava...) e telefonaram da Worten a dizer que o portátil estava pronto. Oh Happy Day! Em suma, como podem ver, tudo o que podem ver aqui esconde um pequeno milagre, feito com suor e algumas lágrimas...

domingo, 18 de janeiro de 2009

Claro que tinha de desmentir!

Afinal de contas, quem é que tem dinheiro para comprar aquele clube e pagar os salários milionários e dívidas que fez durante os anos em que lá tem estado? Nem todos os "sheiks" tem poços de petróleo no quintal! Ah pois...

Roman, compraste o clube, agora tens de o aturar. Vende mas é um dos iates ou outra coisa assim! ou então deixa de pagar a pensão de alimentos à tua ex-mulher...

PS: Esta noite, perante meia dúzia de gatos-pingados, o Sporting goleou por 5-1 o Paços de Ferreira. Tudo bem, ao menos foram todos marcados sem ser em fora de jogo. Mas o Benfica, que ganhou por menos (e com ajudas), levou 35 mil ao estádio, às 4 da tarde, enquanto que nem sete mil foram a Alvalade. Acho que o "Liedshow" deve ter ficado triste por fazer um "hat-trick" e não ter quase ninguém para o aplaudir...

sábado, 17 de janeiro de 2009

Quelquer fim que isto significa...


"O primeiro-ministro israelita, Ehud Olmert, anunciou uma trégua unilateral na ofensiva na Faixa de Gaza, que entra em vigor a partir das 02h locais (meia-noite em Lisboa). Mas com as forças israelitas a permanecerem em Gaza e com o Hamas a recusar parar os ataques, não é claro o que vai acontecer no terreno."

in Público.


Só o primeiro paragrafo da noticia diz tudo. Amanhã, o Hamas lançará um ou outro foguete para Sderot ou Askhelon. E lá voltamos ao mesmo... estes tipos são teimosos até à medula. Pelo menos enquanto tiverem apoio. Isto só lá vai com diplomacia e cansaço.


E já agora, outra coisa: já repararam que estamos a três dias da tomada de posse do Barack Obama? Eu julgava que só iriam parar daqui a dois dias... a "realpolitik" não é assim tão linear.

Walter Cronkite e o jornalismo americano do século XX (Parte VI)




O ano de 1972 era de eleições. Richard Nixon procurava a reeleição, para ser o homem que ficaria à frente dos destinos da Nação no ano do Bicentenário. O Nixon público era completamente diferente do Nixon privado, obcessivo com tudo e com todos, trapaceiro, paranoico, oportunista, e que não olhava a meios para chegar a fins.



De Junho a Outubro, pouco se ligou ao escândalo, pelo menos fora de Washington e do "Washington Post" (Carl Bernstein e Bob Woodward estavam na secção da cidade, um departamento mais secundário). Era ano de eleições, e Nixon ia a caminho de uma assegurada reeleição, contra um candidado democrata, George McGovern, demasiado fraco, com uma agenda demasiado radical, logo, impotente para conter a "maré vermelha". Mas poucos dias antes da reeleição, a 27 de Outubro de 1972, Walter Cronkite apresentava uma matéria especial de 14 minutos (longo, muito longo para televisão) sobre o Caso Watergate, e demonstrava ao país a profundidade que este simples assalto à sede do Partido Democrata tinha. E ia, depois viu-se, até ao topo.







Se hoje em dia se louva Bob Woodward e Carl Bernstein pelo seu trabalho no deslindar do escândalo, e se refere Mark Felt (1913-2008) como a sua maior fonte (o famoso "Garganta Funda"), não se pode esquecer que Walter Cronkite também deu um empurrãozinho na divulgação, via TV nacional, do escândalo mais famoso da segunda metade do século XX.

Hollywood em Lagos, hoje

Hoje, abro o Telejornal, e falam-se da história de um rapaz de 21 anos que roubou um camião de 20 toneladas e anda desvairado pela cidade, parando à frente de uma esplanada, matando uma pessoa e ferindo oito.




Primeiro que tudo: quem manda deixar as chaves do camião na ignição? E o rapazola, de 21 anos, tinha aparentemente antecedentes criminais (e a carta apreendida!), e parece que fez tudo de modo alucinado. Nâo querendo menorizar esta tragédia, que foi, pergunto a mim mesmo se o menino andou a ver demasiados filmes de série B ou o "Imagens Reais" do Aldraban. É que aparentemente, o homem mordeu e agrediu quatro agentes policiais...

Grande Helder!

Esta tarde, terminou o Dakar Argentina-Chile, na etapa entre Cordoba e Buenos Aires. Para muita gente, chegar ao fim de uma prova tão difícil como esta já é uma vitória, mas hoje, as cores tugas estiveram em evidência, quando o Helder Rodrigues venceu esta etapa, terminando com uma vantagem de 2 minutos e sete segundos sobre o segundo classificado. Isso é que é dar nas vistas!


"Foi um dia muito feliz, com uma etapa muito dura principalmente a nível psicológico. Na parte final do troço o meu pneu traseiro já acusava bastante desgaste mas cerrei os dentes porque não queria perder o 5º lugar", começou por dizer Rodrigues, em declarações captadas pelo jornal português Autosport.

"Queria agradecer ao meu mecânico Pedro Almeida, ao Dream Team da TMN, à minha equipa Lagos Team e também um especial obrigado aos meus mecânicos Fernando e Miguel Nabais que ficaram em Lisboa. Também um grande obrigado ao meu manager João Lagos "Júnior" pelo trabalho que fez e à Joana Lemos que sempre me deu um grande apoio e que foi a grande mentora deste projecto," concluiu o piloto, melhor representante português em prova.


Em termos de geral, quem ganmhou foi o espanhol Marc Coma, mas Rodrigues tem m otivos para ficar satisfeito, pois acabou este rali no quinto lugar da geral, depois de 15 etapas e dezenas de milhares de quilómetros atrás de si. É um feito. Parabéns!

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

A verdadeira decadência de uma estrela do passado

Quando vemos, dia sim, dia não, as desventuras de Amy Winehouse ou Pete Doherty com as drogas, o alcool e outras coisas mais, perguntamos a nós mesmos onde é que eles irão parar. Muitos duvidam, com alguma razão, que eles cheguem aos 30 anos, e estejam num cemitério qualquer de Londres (se é que não serão cremados...) numa campa cheia de flores de fãs desconsolados. Mas pode não ser bem assim. Podem acabar como o Boy George.

Lembram-se dele? O vocalista dos Culture Club, que em 1982/84 cantava musicas como "Karma Chameleon" ou "Do You Wanna Hurt Me?", e que depois de os abandonar, caiu numa esperial de drogas e orgias com rapazes? Pois bem, hoje saiu a noticia de que foi condenado a 15 meses de prisão, num tribunal de Londres, por ter sequestrado um seu companheiro em Abril de 2007, o norueguês Audun Carlsen, então com 27 anos.


Carlsen, que afirmou ter sido algemado e espancado, com a ajuda de um cumplice, durante algum tempo. Como George O'Dowd (o seu verdadeiro nome) já tinha cumprido uma sentença comunitária em 2006 por posse de cocaina, o tribunal achou por bem aplicar a uma pena pesada. O advogado de defesa disse que não ia apelar do veredicto. E vai caindo cada vez mais, mais, mais... parece que só se acalma quando morrer. Há alguns que querem isso.

A hero, for this day




Esta musica é dedicada ao Comandante Chesley Sullenberger, o homem que estava aos comandos do Airbus A320 que conseguiu o milagre de aterrar no Rio Hudson, na quanto-feira à tarde, e salvar os 154 pessoas que iam a bordo. Espero que lhe dêm, no mínimo, uma condecoração!



Um Bem Haja a si, desta canto da Europa..

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Será milagre? Foi milagre!

Há pouco mais de uma hora atrás, um avião Airbus A320 da US Airways, vôo1549, aterrou de barriga em pleno Rio Hudson, em Nova Iorque, depois de ter, aparentemente, explodido o motor devido colisão com um bando de pássaros.




Ainda não se sabe muito, mas sabe-se que o avião tinha 154 passageiros, partia de La Guardia, em Nova Iorque, para a Carolina do Norte, e parece que todos os passageiros foram recolhidos sãos e salvos. Se assim for, num Janeiro gelado (estão sete graus negativos hoje) como está a acontecer neste momento, só posso dizer isto: "it's a miracle!!"



Mas espero uma ou duas horas para ver no que isto deu. Nao especulo mais do que isto.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Esta competição vale a pena?

Esta tarde, enquanto passeava pela cidade, reparei numa TV ligada na Sport TV, e uma imagem totalmente enovoada. Até pensei que fosse das lentes de contacto, mas afinal era o estádio da Choupana, na Madeira. O Porto, que duas semanas antes jogou lá com o Nacional e arrcanou uma vitória a ferros por 4-2, levou uma equipa de reservas para se perder no nevoeiro e perder com o Nacional por 2-1.


Que o Porto se guarde para as outras competiçõers importantes, isso compreendo. Afinal está em quatro frentes. Mas ver umas reservas a "jogar aos apalpões" num jogo que deveria ter sido interrompido, faz-me perguntar: valerá a pena organizar uma competição como a Taça da Liga?


Outra coisa: o Maradona está cá, a ver o Benfica-Olhanense no Estádio da Luz. A equipa da casa ganha ao intervalo por 2-1, e suponho que ele tenha vido cá para ver o Di Maria. Faz ele bem, mas num jogo desta categoria? Porque é que não volta no Domingo para ver o Di Maria em acção à séria, no jogo a contar para o campeonato?


P.S: O Benfica venceu no final do jogo por 4-1, com o Di Maria a marcar um golão! Como "Dios" viu a partida, será que isso garantiu um lugar na próxima convocatória da "alviceleste"?

Walter Cronkite e o jornalismo americano do século XX (parte IV)




O ano de 1968 já tinha chegado a meio, e o mundo andava em sobressalto. O Vietname era um atoleiro, Martin Luther King fora assassinado, e a campanha presidencial desse ano estava ao rubro, não tanto como o que se passa hoje. A campanha, apesar de ter todos os moldes que tem hoje, o momento decisivo não era em Março, mas sim em Junho, com as Primárias na California. E como depois da renuncia de Lyndon Johnson, era uma corrida aberta entre democratas, enquanto que no campo republicano, depois do fracasso que foi o extremista Barry Goldwalter, escolhiam um candidato mais consensual, o ex-vice presidente Richard Nixon, que fora derrotado por John F. Kennedy oito anos antes.



No caso democrata, três nomes sobressaiam: o vice-presidente de Johnson, Eugene McCarthy, o senador do Minessota, Humbert Humpfrey e o Senador por Nova Iorque Robert Fitzgerald Kennedy (RFK). Fizera campanha prometendo que assim que fosse persidente, iria trazer os soldados para casa. Anti-guerra, mais liberal que o seu irmão, também tinha experiências governaticva, como Secretário da Justiça, onde ficou mesmo depois da morte do seu irmão. Afastou-se do Governo para se candidatar a Senador por nova iorque, onde ganhou. E em Março de 1968, desafiando Johnson, anunciou a sua presidência.



A luta era renhida, e RFK perdeu alguns estados para Humpfrey, e tudo se jogava naquela solarenga tarde de Junho. E outro candidato estava na liça, e o natural favorito: o então vice-presidente, Eugene McCarthy. Antes da eleição, McCarthy estava na frente, mas uma vitória decisiva, numa contagem onde era "winner takes all", mesmo com um voto a mais, para Kennedy, significava que estava numa posição de força para a Convenção Democrata, em Chicago, marcada para Agosto. E nessa altura, as Convenções eram para valer, e não o "show-off" que estamos habituados a ver, pois nessa noite, Johnson dera ordens expressas a McCarthy e Humprey para que se juntassem, no sentido de derrotar RFK na corrida presidencial.


E na noite em que RFK faz o discurso de vitória e diz "agora vamos para Chicago", parecia que ele tinha o impulso para conseguir um milagre, que era a nomeação democrata, contra Nixon. Mas o destino foi cruel: um desiquilibrado de 21 anos de origem palestiniana, Shiran Shiran, aponta uma pistola à nuca de RFK e atinge-o mortalmente na cabeça. Resiste por um dia, mas morre na madrugada de terça-feira. O pais estava mais uma vez em choque.

A Igreja também diz asneiras, ou o Cardeal das "boas intenções"...

O cardeal-patriarca de Lisboa surpreendeu ontem à noite o auditório do Casino da Figueira da Foz ao advertir as portuguesas para o “monte de sarilhos” em que se podem meter se se casarem com muçulmanos.
Falando na tertúlia “125 minutos com Fátima Campos Ferreira”, que decorreu no Casino da Figueira da Foz, José Policarpo deixou um conselho às portuguesas quanto a eventuais relações amorosas com muçulmanos, afirmando: “Cautela com os amores. Pensem duas vezes em casar com um muçulmano, pensem muito seriamente, é meter-se num monte de sarilhos que nem Alá sabe onde é que acabam.”
Questionado por Fátima Campos Ferreira se não estava a ser intolerante perante a questão do casamento das portuguesas com muçulmanos, José Policarpo disse que não. “Se eu sei que uma jovem europeia de formação cristã, a primeira vez que vai para o país deles é sujeita ao regime das mulheres muçulmanas, imagine-se lá”, ripostou José Policarpo à jornalista e anfitriã da tertúlia, manifestando conhecer “casos dramáticos”, que no entanto não especificou.

Por muito que se diga que as religiões se queiram dialogar, por muito que se promova esse tipo de diálogo, por muito que o Cardeal Patriarca de Lisboa diga que este aviso tenha sido um direito humano (o aviso pode ser entendido como uma forma de evitar a violência doméstica, etc...) para mim, esta declaração bem intencionada é prova de que as religiões agarram-se demasiado ao Dogma. E que continuam a censurar as "ovelhas tresmalhadas" do rebanho.

Claro, os muçulmanos não gostaram muito. "Ficámos de alguma forma magoados com a escolha das palavras do senhor patriarca de Lisboa, relativamente à nossa Comunidade e ao diálogo que temos procurado com todas as confissões religiosas e, em particular, com as religiões cristãs", lê-se no comunicado que o presidente da Comunidade Islâmica de Lisboa, Abdool Magid Vakil, enviou à Lusa.

A isso se chama uma boa intenção, regada com gasolina. E de boas intenções anda o Inferno cheio. Anda a garantir um bom lugar nessa parte, Dom Policarpo? E já agora, não tem a mesma palavra de aviso aos casais crisãos católicos, em que um dos membros pratica a violência doméstica sobre o outro?

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Pronto, ganhou!

Soltem os foguetes, encham os telejornais com especiais de hora e meia sobre a quantidade de toques que ele dá na bola enquanto mete o dedo no nariz, falem com a mãe, as irmãs, o irmão, o cão, o primo, o pássaro. Tão felizes com o prémio, não tão? Agora... PELO AMOR DA SANTA, CALEM-SE COM ESSA M**** DE QUE O CRISTIANO RONALDO É O MELHOR DO MUNDO, TÁ BOM?

Walter Cronkite e o jornalismo americano do século XX ( Parte III)





Saltemos mais algumas semanas em 1968, para o dia 4 de Abril, uma sexta-feira. Em Memphis, no Tenessee, Martin Luther King, o proeminente líder dos Direitos Civis, e que cinco anos antes tinha feito o famoso discurso "I Have a Dream", era morto a tiro na varanda do motel onde se instalara, na cidade.


O atentado ocorrera à tarde, e já tinha sido feito uma emissão especial dirigida por um jovem Dan Rather (que sucedeu 15 anos depois a Cronkite na CBS Evening News) logo, houve mais do que tempo para fazer directos da cidade, e recolher elementos sobre as ondas de choque que estavam a acontecer na América nesse dia, cijas tensões raciais latejavam, ainda por cima, em ano de eleições presidenciais, onde a América, envolvida até à medula pelo atoleiro que era a Guerra do Vietnam, também combatia nas ruas contra este envolvimento numa guerra injusta (recorde-se, em 1968, o recrutamento era obrigatório nos Estados Unidos).


No final daquele dia, Walter Cronkite, no seu CBS Evening News, resumia os acontecimentos desse dia. De maneira sobria, mas decidida, e sobre o impacto que aquilo iria ter na sociedade americana. Entre as peças que se encontram neste video, está uma declaração do então presidente Lyndon Baines Johnson, e uma parte do seu famoso ultimo discurso, onde afirmou que "tinha chegado ao topo da montanha". Palavras proféticas... Naquele ano tempestuoso de 1968, este era mais um episódio turbulento. Outros iriam surgir, infelizmente...

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Quase, quase...

Estão a ver a masturbação? Quando o rapazinho faz aquele movimento cadenciado, afagando o seu "Zézinho", envolto em pensamentos libidinosos com a vizinha do lado (ou até com a namorada à frente...) em movimentos cada vez mais rápidos até alcançar o climax, que resultará no jorro de derminado liquido de cor branca? OK.


Agora substituam "masturbação" por "jornais desportivos", "vizinha do lado" por "Cristiano Ronaldo" e "climax" com o anuncio da FIFA de que ele é o "melhor jogador do Mundo de 2008". Fazendo a analogia sarcástico-porca, é isto que sinto acerca da insistente e irritante divulgação dos jornalistas e jornais futebolisticos portugueses sobre as qualidades do fuebolista do Manchester United, e que nos anunciam que homem já ganhou o título, seis meses antes de anunciarem o prémio...



Irra, já cansa! Dêm lá a m**** do prémio e vâo bater punhetas para outro lado! Deixem-nos em paz com esse gajo...

Even dead people can win!

Obviamente, não vi os Globos de Ouro, que aconteceram esta madrugada em Nova Iorque. Mas vi algumas coisas que gostaria de ver neste futuro próximo, nomeadamente esta "Slumdog Milionaire", do Danny Boyle. Confesso que o sigo desde os tempos do "Trainspotting" e do "28 Dias" (um dos melhores filmes de terror que jamais vi), mas confesso quando li a sinopse do filme, sobre um menino dos favelas indianas que ganha a versão local do "Quem Quer Ser Milionário", fiquei com maior curiosidade.




Agora outra coisa: o normal é não se dar prémios a pessoas que já morreram. Que Heath Ledger era um excelente actor, não tenho dúvidas. Que ele extraía muito de si para fazer os papéis que fez, como no "Brokeback Mountain", disso tiro o chapéu. Que fez o impossivel, superar Jack Nicholson no papel de Joker (o Coringa, no Brasil), isso foi fantástico. Agora, ganhar prémios depois de morto, é para mim (sem desmerecer o galardão), uma espécie de "walk the line" que num mundo de Egos como o artistico, pode ser insultuoso para muitos.


No caso dos Oscares, só o Peter Finch conseguiu isso em 1976, mas ele ainda estava vivo quando soube da nomeação. Ganhou-a porque mereceu, mas lembro que nessa altura, outro dos nomeados, William Holden, (no mesmo filme) ter ficado extremamente zangado pelo facto de ter perdido com um morto... Será que, 33 anos depois, caso Ledger tenha uma nomeação (e vitória) post-mortem, os outros nomeados aguentem a ideia de serem passados por um morto?

Walter Cronkite e o jornalismo americano do século XX (parte II)





Passemos quatro anos e poucos meses no tempo, desde o brutal assassinato de John F. Kennedy, e chegamos ao inicio de 1968. Nesses quatro anos e pouco, o seu sucessor, Lyndon Baines Johnson (LBJ) envolvera-se numa guerra sem fim num sítio recôndito do Sudeste Asiático chamado Vietname.



Desde 1945 que esse antiga colónia francesa se tentava libertar do jogo colonial francês, o que conseguira nove anos depois com a vitória sobre o exército francês na Batalha de Diem Bien Phu. Nesse ano, foram firmados os Acordos de Genébra, que permitiram a divisão do Vietname pelo paralelo 17, entre o Norte comunista, e o sul ocidental. Só que esse Sul era na prática uma ditadura corrupta, que precisava incessantemente do auxilio americano para resistir às investidas comunistas, pois estes não tinham desistido do sonho da reunificação.


Em 1963, o então presidente Diem foi assassinado, num golpe de estado palaciano, e os americanos ajudavam o país em incessantes hordas de "conselheiros", um eufemismo para dizer tropas. Kennedy sabia mais ou menos que o Vietname era um atoleiro e hesitava em intervir militarmente. Mas no ano seguinte, o seu sucessor aproveitou um incidente com dois patrulheiros da US Navy para colocar dezenas de milhares de tropas no Vietname do Sul. Começava assim a intervenção americana.


Passaram-se mais de três anos, e a situação no terreno estava num impasse. Os mortos e feridos chegavam às dezenas, a contestação começava a brotar nas universidades e na juventude esclarecida, que queria por todos os meios evitar perder a vida num remoto canto do qual nunca tinham ouvido falar antes. Muitos rasgavam os seus "Draft Cards", os cartões de recrutamento, e numa altura em que o Flower Power desabrochava com a sua poderosa mensagem "Make Love, not War", era provavelmente um dos momentos mais excitantes do século XX.


Em finais de Janeiro comemora-se o Tet, Ano Novo Vietnamita. Nessa altura, os combates diminuem de intensidade, pois as pessoas estão mais preocupadas em comemorar mais um Anov Novo do que pegar em armas. Mas o ano de 1968 ia ser diferente: o exército Vietcong (os "VC's" ou "Charlies" no calão militar) decidiu surpeender os americanos nesse preciso dia, e conseguiu: nos vários dias a seguir, a guerra tinha chegado ao centro de Saigão, com combates a decorrer, imaginem-se, dentro da embaixada americana!



A ideia era tentar ganhar aos americanos no seu próprio terreno e inflingir um poderoso golpe não só à América, como ao mundo ocidental, numa altura de Guerra Fria. Nâo o conseguiram, mas o embaraço foi o suficiente para, por exemplo, os soldados americanos andarem mais de um mês a tentar escorraçar os VC's da cidade imperial de Hué, perto do famoso paralelo 17.



Cronkite foi nessa altura a Hué, para ver os combates "in loco", e chegou à conclusão que aquela guerra não estava a ser ganha, nem se ia a lado nenhum com um conflito que só trazia mortos e estropiados para casa, era um desperdício de meios militares, e já começava a ser contestada em casa. No final de um "Special Report" feito por ele, no regresso ao seu estúdio em Nova Iorque, afirmou que aquele conflito só seria resolvido numa mesa de negociações, pois uma maior escalada da guerra seria como abrir numa perigosa "Caixa de Pandora" que poderia resultar, num caso extremo, "um conflito de proporções cósmicas".


Ao ouvir estas palavras, o presidente Johnson terá dito: "se perdi o Cronkite, então perdi a América". Poucos dias depois, a 31 de Março de 1968, fez um discurso à Nação onde disse uma frase que chocou muitos: "Não procurarei, nem aceitarei, a nomeação democrata para um novo mandato para ser Presidente dos Estados Unidos da América". Quase a seguir, o senador Robert Kennedy (RFK), irmão de John Kennedy, anunciou que iria concorrer a presidente.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Afinal, não são toscos...

Quando vi na semana passada o Trofense a ganhar 2-0 naquele batatal que era o campo deles, julgava que aquilo aconteceu pelas condições do campo, pela má exibição do Benfica e pela tática que eles usaram, já que marcaram sempre em contra-ataque. Obviamente, amaldiçoei queles tipos, e "vaticinei" que o F.C. Porto iria aplicar, um pouco desgostoso, "chapa 4" ou algo assim no antepenultimo classificado da I Divisão. Afinal, jogavam no Estádio do Dragão!



Bom, hoje fui ao café ver na Sport TV parte do jogo. Mas era mais no espítito "leio o jornal e dou uma espreitadela só para ver a desgraça que val ali". Desgraça, julgava eu, dos trofenses, e via eu os portistas a gozarem a liderança. Engano meu! Defesa em bloco, atrapalhação dos avançados do Porto, um contra-ataque dos trofenses aqui e ali, e no final, depois de sete(!) minutos de desconto e da equipa adversária acabar com dez, eis que ficou num frustrante zero-zero. E uma hora antes, o Benfica ganhou ao Braga, regressando à liderança, com um golo em fora de jogo, é certo, mas até bem feito, pois contra o Nacional fanaram-nos dois pontos. Escrever direito por linhas tortas, nunca ouviram falar?...




O campeonato está ao rubro, sim senhora. E o Trofense não tem onze toscos, nem teve sorte com certo grande. Apenas tirou o tapete da liderança...

Walter Cronkite e o jornalismo americano do século XX (parte I)




À falta de motivos para sair neste Sábado à noite (a não ser que queiram apanhar um frio glacial e uma monumental constipação), achei melhor falar sobre algo interessante referente à minha formação jornalistica, e que foi considerado como "o homem mais confiável da América": Walter Cronkite (n.1916)


Cronkite foi jornalista de profissão durante anos, cobriu batalhas na II Guerra Mundial, e entrou para a televisão, ainda esta era um meio novo. Fora recrutado por uma lenda da rádio, Edward P. Murrow, em 1950, para fazer parte da CBS, estação da qual só saiu 31 anos depois, com o seu nome cravado na história da televisão americana. O termo "âncora" (anchorman no original), foi cunhado em 1952, quando Cronkite era o apresentador das Convenções Democrata e Republicana, que ocorreram nesse Verão. Dez anos depois, em 1962, substituiu Douglas Edwards (1917-1990) como o apresentador do CBS Evening News, e ficou por lá nos dezanove anos seguintes.


Ao longo destes capitulos, vou colocar aqui videos que retratam a história da América (e do Mundo) num período conturbado como foram os anos 60 e 70 do século XX. Todos esses videos têm Cronkite no centro da acção, e demonstram como durante os seus dezanove anos como âncora do "CBS Evening News", passou de um lugar secundário, uma mera sombra do então noticiário mais visto na América, o "The Huntley-Brinkley Report", para fazer da CBS o canal mais visto da América no inicio da década de 80.


E o primeiro video que coloco aqui não é um qualquer: é um pedaço do directo que foi feito na sexta-feira, 22 de Novembro de 1963, dia em que Lee Harvey Oswald disparou a sua espingarda de mira telescópica contra o Lincoln Continental descapotável onde seguia John F. Kennedy, acertando-o por duas vezes, uma delas na cabeça, causando-lhe morte imediata. Uma nação em choque segue colada à televisão às angustiantes noticias vinda da cidade texana de Dallas, numa altura em que não havia CNN, directos sobre directos do local X ou Y, helicópteros a sobrevoar...

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Bolas, esqueci de falar disto!

O Inmigo Público (IP) passou para a Quinta-Feira. Até vai ser engraçado, pois como eles dizem, "tem sempre mais um dia para comentar antes do fim de semana". Mas para mim, ler o "Público" e ver o "IP" na sexta-feira de manhã, era para mim o primeiro sinal de que o fim de semana estava a chegar...




Enfim, boa sorte para a nova fase, e... não sejam apanhados pela neve!

Isto é extraordinário, mas real...

No momento em que cai neve em Braga (pela primeira vez em 25 anos) Vila Real e Porto, e existem estradas cortadas um pouco por todo o Norte do país, um pouco mais ao centro, a quase duzentos quilómetros, está um sol incrivel de Inverno, sem uma unica núvem no Céu! É incrivel, mas neste país relativamente pequeno, pode-se encontrar este tipo de contraste em termos de boletim metereológico.
O Instituto Nacional de Meteolorogia e Geofisica deve dizer que lá mais para o final do dia o tempo tende a piorar, e que deve chovere no final da semana, mas não sei se isso implica um aumento das temperaturas. Se as temperaturas baixas continuarem (prevê-se uma minima de zero graus em Faro), pode ser que certas imagens que vi em 2006 podem voltar a repetir-se...


Para melhorar as coisas, Madrid está sobre um enorme manto branco. O Aeroporto de Barajas teve que ser encerrado durante cinco horas. Quem diria!

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Parem as rotitivas!

Cristiano Ronaldo teve um acidente.



Não foi nada de especial, saiu dali sem um arranhão (mes desfez o Ferrari). Mas acho que nesta altura do campeonato, pelo que conheço das redacções, devem já ter enviado os seus jornalistas à porta de casa dele em Manchester, e preparam-se para fazer directos na hora dos telejornais. Francamente, não aconteceu nada ao "menino de ouro" ou ao "CR7", portanto, escusam de fazer tanta onda. Nem o seu penteado saiu do lugar, vejam lá vocês...

Ele voltou a uma coluna de jornal. Que saudades...

... de ler as crónicas de Miguel Esteves Cardoso (MEC) na imprensa.


O MEC deve ter sido um dos meus heróis da juventude, quando lia o Independente, com o Paulo Portas a seu lado. Juntos ajudaram a derrubar aos poucos do governo do Cavaco Silva, chegando até, nos tempos da "Noite da Má Lingua", entre 1994 e 95, a perguntar qual seria a próxima capa do Independente daquela semana, porque o programa era na quinta à noite, e o jornal saia na sexta. E as suas prosas eram maravilhosas! Anos depois, ele próprio contou, numa entrevista ao Sàbado (creio eu) que ia muitas vezes ao programa da SIC completamente pedrado em cocaina... verdade ou a insana imaginação do MEC a funcionar?


Enfim, a sua ultima crónica no jornal Público fala de bolo-rei, Bimby e Salazar. Vá se saber, fora da mente dele, qual é o seu significado?

domingo, 4 de janeiro de 2009

Esteas checos. Mal se estreiam...

... dão um monumental tiro no pé.


Pois é. Ontem à noite, depois das tropas israelitas entrarem em Gaza, para "limpar o sebo" ao Hamas (boa sorte! - estou a ser irónico), a diplomacia de Praga, que desde o dia 1 assume a presidência da União Europeia, afirmou, pelo porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, que era “mais defensiva do que ofensiva”. Erro monumental, e um embaraço para os restantes 26 países!...


Karel Schwarzberg, o Ministro dos Negócios Estrangeiros, já veio a público lamentar-se da decisão: “Foi um erro pessoal. Infelizmente foi um erro muito grave”, disse num debate difundido ontem à noite pela estação de televisão pública CT1.


Enfim, enquanto mais um capítulo da "eterna guerra" entre Israel e Palestina está a ser escrita, mandam-se tiros no pé. Lá vai o Javi Solana correr para a zona tentando debelar a situação e a apagar os seus próprios fogos...

sábado, 3 de janeiro de 2009

Michael Schumacher, 40 anos!



Ame-se ou odeie-se o seu génio e o seu feitio nas corridas, ele conseguiu um lugar na história. Ganhou tudo o que havia a ganhar, conseguiu acabar com o jejum da Ferrari, que estava há 21 anos sem conquistar o título de pilotos, e levou-o a uma era de dominio, vencendo por cinco vezes consecutivas (2000 a 2004). Michael Schumacher marcou uma era na Formula 1, e estatisticamente, tem praticamente todos os recordes que pode deter, pois foi sempre um piloto vencedor nos seus 16 anos de carreira.









Foi o mestre na chuva, mas também foi o piloto que não hesitou em afastar os seus adversários de forma controversa, especialmente em 1994, quando jogou deliberadamente para fora o seu maior rival Damon Hill, quando teve um acidente nas ruas de Adelaide, e sabendo que ele vinha atrás, dirigiu o seu carro contra ele, pois sabia que iria aproveitar a chance de o ultrapassar. Colocando-o fora de combate, conquistou assim o seu primeiro título de campeão.



Tentou a sua sorte três anos depois, contra outro piloto da Williams, Jacques Villeneuve. Só que desta vez, saiu-se mal, e a FIA, avisada, penalizou-o, desclassificando-o do campeonato desse ano. Aprendeu a lição, e domou os seus instintos, e quando dois anos depois, teve o seu acidente mais grave da sua carreira, ao partir a sua perna direita na primeiroa volta do GP de Inglaterra, em Silverstone, ganhou a simpatia das pessoas. Afinal, também era um ser humano e sofria como todos os outros...



É certo e sabido que estatisticamente, é o rei: sete títulos mundiais (1994-95, 2000-04), 91 vitórias, 68 "pole-positions", 76 Voltas Mais Rápidas. É certo e sabido que estatisticamente, Schumacher é melhor do que Fangio, Clark, Stewart, Lauda, Prost e Senna. Mas tirando os dois últimos, não teve a oportunidade de correr com os outros. E se corresse nos anos 50 ou 60, será que sobreviveria o suficiente para competir e batê-los em pista? É certo e sabido que Clark e Senna morreram em plemo auge das suas suas carreiras...



Enfim, parabéns Michael Schumacher, pelos teus 40 anos!

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Olha... a senhora morreu!

"Maria de Jesus, a mulher mais velha do mundo, morreu esta manhã, aos 115 anos de idade. A idosa de aldeia do Corujo, no concelho de Tomar, tornou-se célebre em Novembro do ano passado, quando o Livro Guinness dos Recordes concluiu ser ela a pessoa mais idosa do planeta. Um familiar adiantou à agência Lusa que a idosa morreu esta manhã, quando era transportada de ambulância para o Hospital de Tomar, para ser assistida a um “ligeiro inchaço” detectado pouco antes. (...)"




Nâo durou muito tempo no lugar, a senhora. O recorde só foi nosso durante um mês e pouco. Oh well, ao menos teve uma longa, longa, longa, longa vida... ufa, viver 115 anos cansa!