terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Agora que o ano chega ao fim...

Este é provavelmente o ultimo post do ano. Numa altura do ano como este, aparentemente é tempo de se fazer o balanço do ano. No meu caso, no geral não senti grandes mudanças. É certo que as minhas apostas em termos de trabalho sairam reforçadas, e espero que a médio e longo prazo sejam cumpridas. O chato é que esses desenvolvimentos vão muito lentos para o meu gosto, e tenho dias desesperantes. Mas sente-se sempre isso, não é?




No capitulo emocional, houve algo que, honestamente, não esperava que voltasse a acontecer, porque sabia como era a situação anterior. Voltei a uma antiga relação, e com ela, voltaram os antigos vicios, no qual confesso que me deixam um pouco exasperado. É que quando isso surgiu, a minha vida emocional tinha sido colocado de lado e sentia, em termos espirituais, uma certa paz, por não ter esse tipo de interferências para incomodar os meus projectos profissionais. Sei que sendo solteiro (e na altura sem relações), não teria qualquer agarramento especial a determinado lugar ou pessoa, para além da familia, e poderia mover-me para onde quiser e bem apetecer. Agora com este regresso, o "stress" volta, as angustias também, e honestamente, já não tenho idade para este tipo de brincadeiras. O que necessito é uma relação estável, e não esperar semanas para saber se há duas horas nas nossas agendas para haver queca ou não. Jà não estou mais na Universidade, logo, não há pachorra.




Mas enfim, sai 2008 e entra 2009. Os velhos problemas do Mundo continuam, perguntado se haverá alguma vez solução à vista. Olhem para o que se passa nos lados de Israel. Perguntarei se algum dia haverá paz e convivio entre povos? Não, enquanto tiverrmos facções que alimentam o ódio... Agora, temos uma crise mundial, provocada pela queda dos mercados financeiros, que alimentaram uma bolha imobiliária criada por autênticos "castelos no ar". Agora ela rebentou (já tinha rebentado há mais de um ano), só que não se sabia a extensão do desastre. E maior do que julgavamos...




Mas 2009 entra em cena o Barack Obama. O mundo inteiro tem uma enorme expectativa para ver o que esta pessoa pode fazer pelo seu país e pelo Mundo, e isso está a criar uma bola de neve enorme. Até acho que muita gente está a encará-lo como um novo Apóstolo, ou o Homem que nos vai tirar da Crise. Ele é o Obama, não é o Super-Homem...




Enfim, só vos posso desejar um Bom Ano Novo. Desejo-vos que 2009 seja um bom ano em termos pessoais e profissionais, e que entre mais dinheiro do que sai dos vossos bolsos. Comam as passas e entrem com o pé direito, viram? Um abraço a todos, e atré 2009!

domingo, 28 de dezembro de 2008

The End: Samuel Huntington (1927-2008)

O homem que escreveu o ensaio "O Choque das Civilizações" (1993), Samuel P. Huntington, morreu na véspera da Natal, aos 81 anos. O anuncio foi feito na página oficial da Universidade de Harvard.




Nascido a 18 de Abril de 1927, em Nova Iorque, Samuel Phillips Huntington licenciou-se na prestigiada Universidade de Yale, começado a ensinar em Harvard aos 23 anos, e lá ficando até 2007, altura em que se retirou de cena. Ao longo da sua carreira, publicou vários livros e ensaios politicos sobre a actualidade e as relações de poder entre as várias potências mundiais. Foi conselheiro na Casa Branca nos Anos Clinton, e foi em 1993 que publicou o seu ensaio mais famoso: "O Choque das Civilizações". Primeiro num artigo da Foregin Affairs, e três anos mais tarde, num livro que foi traduzido para 39 linguas. Para o politólogo, no mundo do pós-Guerra Fria, os conflitos não oporiam mais os Estados-nações, mas nasceriam das diferenças culturais e religiosas existentes entre os povos.






Numa altura em que Israel decidiu bombardear e mssacrar os meninos do Hamas, em Gaza, acho que seria pertinente ler o seu livro. Nem que seja para depois apoiar ou opor-se às suas ideias...

sábado, 27 de dezembro de 2008

Ter poder é também ter pau

"'Tome um destes. Vai gostar'. Com os cumprimentos do Tio Sam. A frase foi proferida por um agente da CIA no Afeganistão. O interlocutor era um senhor da guerra. A mercadoria era Viagra. Os homens de meia-idade não resistem à interesseira oferta americana. De acordo com o “Washington Post”, os serviços secretos norte-americanos estão a trocar o comprimido azul mais famoso do mundo por informações sensíveis."


Isto vinha na edição de hoje do jornal Público. É certo que "no amor e na guerra, vale tudo", mas descobrir que a melhor maneira de vencer os taliban é através do famoso comprimido azul, comercializado no Ocidente vai para dez anos pela norte-americana Pfizer, é mais um sinal de que a fama do Viagra ainda continua a perdurar. ~E como os homens tem de fazer tudo para manter o seu poder, masmo na cama, é caso para perguntar: caso os americanos ganhem esta guerra, será que vamos ver avenidas baptizadas com o seu nome em Cabul?

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

E como estamos em tempo de Natal...

Neste Natal, temo de paz, amor, juntar a familia, etc, é uma ocasião especial neste ano, pois estamos a apanhar a crise financeira mundial em cheio, com as descobertas das falcatruas estilo Madoff, e os bancos a pedirem, desesperados, dinheiro ao Estado para evitarem a falência, no mínimo!

Ora, quem decidiu brincar com isto tudo? Os meninos dos Contemporâneos. Tiveram a genialidade de fazer uma "canção de Natal", idêntico a aquele que foi gravado há 25 anos atrás, e que deu origem ao famoso "Live Aid". Aqui, convidaram musicos a sério, que os misturaram com os comediantes (que imitaram Bob Dylan, George Michael, Axl Rose, Bill Kaulitz, dos Tokyo Hotel e Adriana Calcanhoto). Resultado? "Salvem os Ricos/Ajudem os Milionários". Impagável!

domingo, 21 de dezembro de 2008

O meu jantar de Natal: poucos mas bons

Ontem à noite fui a um jantar de Natal dos meus antigos colegas de curso. Fazemos isto duas vezes ao ano, e a ideia é matarmos as saudades uns dos outros, e saber como andam as coisas.

Mas à medida que os anos vão passando, o maior desafio é saber quantos de nós é que irão aparecer aos jantares. Nos tempos aureos do curso, iamos em média uns vinte a vinte e um nos jantares, feitos quase uma vez por semana, na casa do Litos, (que tinha uma senhora cozinha), e onde passavamos serões inesquecíveis. Lembro-me de no nosso ano do carro, em 2004, a arca frigorífica do Litos, que tinha um papel de parede verde colado, como se fosse uma capa (quem é que teve essa peregrina ideia?) cheia de cervejas até mais não, que deve ter dado para meses a fio...


No ano seguinte, a turma foi à viagem de finalistas ao Egipto, e trouxe uns cachimbos de água, e andaram a fazer "serões da sheesha", vendo o video da viagem (e uns egípcios a pendurarem-se que nem loucos). Eu não pude ir, mas essa viagem coincidiu com a morte do João Paulo II, portanto, entretenimento não faltou...


Estes jantares servem para nos pormos a par dos desenvolvimentos que os outros passam, ou nós próprios. Mas cada vez mais, as nossas obrigações profissionais nos colocam cada vez mais afastados. Este ano foram seis pessoas, e viamos que a maior parte de nós está no estrangeiros, trabalhando em países tão dispares como alemanha, Itália, Inglaterra e Espanha. E vir para cá, mesmo em tempo de Natal, começa a ser muito complicado. E já se começa a perder o rastro de algumas pessoas...


Mas enfim, não foi por isso que não se deixou de divertir, não é? Apanham-se umas carraspanitas, dizem-se umas asneiras, mas matam-se as saudades e reavivam-se as amizades. É o que importa. E espera-se que na próxima ocasião em que nos reencontramos, seja com mais gente, e seja tão festiva como agora!

sábado, 20 de dezembro de 2008

The End: Mark Felt, o "Garganta Funda" (1913-2008)

Mark Felt, o homem que deu ao mundo os pormenores que ajudaram Bob Woodward e Carl Bernstein a escrever no Washington Post os detalhes do "caso Watergate", que levou à demissão de Richard Nixon, em 1974, morreu esta quinta-feira em Washington, aos 95 anos de idade.

Felt nasceu a 17 de Agosto de 1913 como Walter Mark Falt, na cidade de Twin Falls (Idaho). Filho de um carpinteiro, graduou-se com um Bacharelato de Artes na Universidade de Idaho, em 1935. Sete anos depois, já em Washington, licenciou-se em Direito, e começou a trabalhar no gabinte de dois senadores do seu estado. Antes de entrar no FBI, em 1942, trabalhou na Comissão de Comércio, um trabalho que segundo as palavras do próprio, "detestou". No "Bureau", trabalhou na secção de espionagem da agência durante a II Guerra Mundial e depois percorreu outras secções, primeiro da Secção Atómica, onde escrutinou todos os trabalhadores da áera, procurando por espiões soviéticos (já se tinha entrado na era da Guerra Fria) e depois, em 1958, em Las Vegas, onde começou a investigar os tentáculos da Máfia no jogo.

Em 1962, volta a Washington, para o Departamento de Assuntos Interbnos, e em 1971, ascendeu a numero três do FBI, esperando ser o sucessor do mítico J.Edgar Hoover. Quando este morreu, em Abril de 1972, isto tinha acontecido apenas algumas semanas antes do famoso asslato ao edificio Watergate, onde estava instalada a sede do Partido Democrata.

Com a morte de Hoover, Felt esperava que Richard Nixon o nomeasse como sucessor. Mas o então presidente americano tinha outros planos, e decidiu que o melhor para o lugar seria Louis Patrick Gray (1916-2005), Felt foi o numero dois, encarregue da matéria operacional que recolhia e entregava ao presidente. Só que na noite de 17 de Junho de 1972, um guarda do Edificio Watergate, Frank Willis (1948-2000), descobre cinco ladrões no Edificio Watergate e chama a Policia.


De inicio, o FBI investiga o caso, a pedido do Presidente, mas Gray, que era um homem doente, delega poderes a Felt, que sendo o "numero 2", era o homem do terreno e o verdadeiro operacional da agência, e foi descobrindo as razões por detrás do assalto ao edificio. No inicio de 1973, Gray demite-se e Felt esperava que Nixon o pudesse nomear para o lugar, mas não o fez.

Entretanto, o "Washington Post", chefiado por Ben Bradlee, delegara dois jovens jornalistas, Bob Woodward e Carl Bernstein, para seguir a história do arrombamento dos escritórios do Partido Democrata. Inicialmente seria algo pouco interessante, mas quando se descobriu que os ladrões eram ex-operacionais da CIA (dois deles eram de origem cubana), e estavam com os bolsos cheios de notas, e um desses ladrões era E. Howard Hunt (1918-2007), que trabalhava no gabiente presidencial de Richard Nixon.

Cedo Felt descobriu que este assalto era mais uma manobra suja conduzida directamente por membros do "staff" presidencial, só que não sabia se era por ordem directa do Presidente Nixon. Mas à medida que as semanas passavam, e operacionais como Hunt, G. Gordon Liddy, Samuel Colson, Edward Haldermann, John Erlichmann, Ed Krogh e outros, contavam o esquema e revelavam o grau de importância que isto tinha, chegou-se à conclusão que o assalto teve orden directa de Nixon. Para mais, ele próprio gravava secretamente todas as conversas, o que lhe viria a ser fatal...

Felt descobriu que Woodward, um dos jornalistas do Washington Post, tinha sido ajudante de Thomas H. Moorer, o então Chefe das Forças Armadas, durante o seu tempo como oficial da Marinha, e achou por bem ajudá-lo a revelar os pormenores do escândalo. Aos poucos e poucos, trocaram correspondência em sítios esconsos como a garagem de um parque de estacionamento no centro de Washington, através de códigos secretos. Se Felt queria falar, marcava a vermelho a página 20 do New York Times que Woodward recebia em casa. Se fosse o contrário, seria Woodward que movia determinado vaso do seu lugar. Quanto ao nome da fonte, baptizaram-no com o nome do filme mais famoso de época: "Garganta Funda", o primeiro filme pornográfico de massas.

Com o tempo, o escândalo alcançou porporções enormes. Nixon, suspeitando que a fonte vinha do FBI, pediu a... Mark Felt para que investigasse a origem da fonte. Entretanto o Congresso tinha criado uma Comissão Conjunta do Senado, composta por Republicanos e Democratas, onde se contavam elementos como William Cohen (futuro Secretário da Defesa com Bill Clinton) ou Fred Thompson (futuro candidato presidencial e... actor de Hollywood). Todos os conselheiros foram chamados, e todos indicavam que o "senhor X" era Nixon. Estas audiências eram seguidas em directo por milhões de espectadores na televisão, ao longo de 1973, até à Primavera de 1974.

Quando se descobriu que Nixon fazia gravações da suas conversas na Sala Oval, a Comissão exigiu-as, mas o presidente fez finca-pé. Finalmente acedeu, mas quando descobriram que havia partes largamente deletadas (apagadas) que o comprometiam, a opinião pública começou a apoiar a ideia de destituição, ou então a de demissão do Presidente. A 2 de Agosto de 1974, a Comissão votou favoravelmente uma moção, recomendando que o Congresso apresentasse uma moção "to impeach", ou seja, para o demitir. Na noite de 8 de Agosto de 1974, num discurso à Nação, Richard Nixon demitia-se do cargo, o unico presidente que o fez até agora.

Quando isso aconteceu, Felt tinha saído do FBI um ano antes, e estava a braços com a Justiça devido a metodos ilegasi para obter provas contra uma organização terrorista chamada "Weather Undeground", que tinha colocado bombas contra edificios publicos nessa altura. Felt tinha sido multado em cinco mil dólares em 1980, mas mais tarde foi perdoado por Ronald Reagan.



O caso Watergate deu um livro, "Os Homens do Presidente", que foi passado para filme em 1976, com Alan J. Pakula como realizador, e Dustin Hoffman e Robert Redford como Carl Berstein e Bob Woodward, e Hal Holbrook como "Garganta Profunda". Nessa altura, especulava-se quem era ele, e Woodward tinha jurado que só o ia revelar após a sua morte ou antes, caso o quisesse. Muitos nomes foram ditos, como Alexander Haig (mais tarde Secretário de Estado de Reagan), a jornalista Diane Sawyer, o Secretário de Imprensa Ron Ziegler, e o então director da CIA, William Colby entre outros nomes, incluindo o próprio Felt. Mas este negou-o durante anos, mesmo quando publicou a sua autobiografia.


Mas em Junho de 2005, um artigo da revista Vanity Fair revelou-o, então com 91 anos, velho e frágil, vivendo com a sua filha Joan em Santa Rosa, na California. Quando os jornalistas chegaram à sua casa, ele afirmou "Sou a pessoa que costumavam chamar de 'Garganta Funda'", revelando-se assim um dos segredos mais bem guardados do jornalismo do século XX. Ars lunga, vita brevis.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Já se sabia...

Já se sabia que as coisas eram impossiveis, mas há quem acredite em milagres. Estes acontecem, mas nem sempre como queremos, pois se fosse assim, não dariamos esse nome.


Esta noite, o Benfica jogou na Taça UEFA, mais para o calendário do que para fazer os tais 8-0 que precisava para passar à fase seguinte. E mesmo que acontecesse, não chegava, pois Olyimpiakos e Hertha de Berlim tinham que empatar. Ora, nesse outro jogo, os avançados andaram de pé quente, pois cilindraram o adeversário por meros 4-0...




Assim, era a honra que estava em jogo. Jogassem para ganhar contra o terceiro classificado do campeonato ucraniano. Mas nem isso aconteceu. Um falhanço aqui, um poste ali (pobre Cardozo!) e perto do fim, o Metalist marcou o golo da vitória. Fechou-se com mais uma derrota, o capitulo europeu do Benfica em 2008/09. Depois da saída da Taça, resta o campeonato e a Taça da Liga.




Que este seja o "ano um" da era Quique, quero acreditar. Portanto, aconselho a concentrar-se no campeonato, que é o mais importante de tudo. Estamos na frente, invictos, e mais de meio campeonato pela frente. É altura de tentarmos contrariar a tendência... e mesmo que não consigamos, que continuemos no ano seguinte, para ver se conseguimos aquilo que tanto perseguimos há mais de três anos e meio: o campeonato.

Gostaram do Homem do Ano? Eu sim!

"A revista norte-americana Time escolheu o Presidente eleito norte-americano Barack Obama como Personalidade do Ano 2008. Numa extensa reportagem sobre o homem que irá prestar juramento no próximo dia 20 de Janeiro, a Time analisa as acções e as palavras de um candidato que atingiu a cena política norte-americana “como um raio” e cuja Administração irá enfrentar uma das situações mais tempestuosas na história dos EUA.


"'Uma economia a implodir, uma guerra em estado de deterioração numa região impossível e duas versões do 'Armageddon' - a proliferação de armas nucleares e o colapso ambiental. Tudo isto, só para começar', indica a revista, resumindo os principais desafios com que Obama terá de lidar a breve trecho."


É assim que começa a noticia do Público que fala sobre a eleição do presidente eleito Barack Obama como o "Homem do Ano" pela revista "Time". De facto, os desafios que tem pela frente são enormes. Mas reparem: era este o tipo de cenário que dois dos homems mais admirados do Século XX tinham pela sua frente, e sairam-se lindamente. Será que Obama pode ser da mesma fibra de Franklin Delano Roosvelt e Winston Churchill? Desejo que sim.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Quem diria, hein?

Ontem falava da possibilidade da revista Playboy se estrear, finalmente, nas nossas paragens, quando hoje foi surpreendido com o ensaio fotográfico da Solange F., apresentadora de TV (ex-Curto Circuito, agora uma Tertuliana) fazer um ensaio fotográfico para a FHM de Janeiro.

Confesso que fiquei um pouco admirado para fazer uma coisa dessas. Afinal, a menina é lésbica assumida, e pensei que uma rapariga desse tipo detestasse tais coisas. Mas afinal, não. "Quando me fizeram a proposta apresentaram-me um conceito, um cenário, disseram-me que a ideia era colocar algumas fantasias cá para fora. Isso ajudou na minha decisão", disse ao jornal Correio da Manhã.


Já vi as fotos, está bonitinha, parece uma "pinup". Agora claro, tenho que dizer isto: por muita lábia, preconceito, orgulho e e o raio que o parta, toda a gente tem um preço. E se para uma revista destas sim, porque não para a outra?


Portanto, amiguinhos, façam a vossa lista de 2009. Que meninas é que querem ver na capa da Playboy tuga no ano que vêm?

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Finalmente, uma Playboy tuga?

Hoje, enquanto andava a ler a imprensa diária, vi um pequeno anuncio no jornal Público: a Playboy poderá editar uma edição portuguesa, que começaria a estar nas bancas a partir do primeiro trimestre de 2009.


Confesso que sorri com essa noticia. E porquê? Acho que já era altura de termos uma revista dessas. Por vários motivos: temos neste momento quatro revistas masculinas, a GQ, a FHM, a Maxmen e a Men's Health (embora esta última tenha outro tipo de objectivos). Se já leram este tipo de revistas, sabem que elas mostram as meninas de bikini, os gadgets, artigos de fundo, e moda, muita moda. A playboy iria ser a mesma coisa, mas com mais um ingrediente: a menina nua, na página do centro (a famosa "centerfold")


E como também sabem, muitas daquelas meninas que vimos nas novelas, já "desfilaram" nessas revistas de bikini. Por mim, tudo bem. Mas muitas das vezes, fico a pensar: 'Por quanto é que fariam para posarem nuas?' E digo isto porque no Brasil, é usual as actrizes de novela (e não só) posarem nuas. E as revistas vendem muito por aquelas bandas...


No final, pode ser o "vil metal" que está em jogo. Mas confesso que teria imensa curiosidade para ver qual daquelas meninas do nosso "jet set" que juraram outrora a pés juntos que 'nunca posaria nua na vida', tirasse tudo a troco de um pequeno maço de notas. Será que estará em breve (depois de muitas"ameaças") o ensaio fotográfico da Elsa Raposo, tal qual ela veio ao mundo? Uhhh... Scary!


Mas enfim, digo isto: Seja bem-vinda, Playboy. Já não era sem tempo!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

A ganância não compensa. Mas as pessoas não querem saber disso.

Durante anos e anos, disseream-nos que os esquemas em pirâmide nunca funcionariam, pois isso implicava a entrada constante de dinheiro fresco, e que ao fim de um certo tempo, "explodiria", tal qual uma bolha. Em Portugal, há 25 anos atrás, tivemos um escândalo destes, onde milhares de pessoas ficaram arruinadas depois de uma senhora, conhecida como "Dona Branca", no qual se prometiam taxas de juro ainda mais altas daquelas que se praticavam nos bancos. Por causa disso, esse tipo de esquemas ficou com esse nome: Dona Branca.







Nos Estados Unidos tem outro nome: "Ponzi scheme", que foi baptizado com o nome de Carlo Ponzi, um emigrante italiano que em 1921, levou milhares de pessoas da área de Boston a depositarem as suas poupanças num esquema em tudo semelhante. Com esse dinheiro, Ponzi queria não só enriquecer, como também comprar um banco local para ter uma "cobertura" para o seu esquema. Falhou. E quando foi descoberto, quase milhões de dólares tinham, desaparecido, e foi parar à cadeia por mais de vinte anos.






Pensamos que as pessoas tinham aprendido. Se sim, esquecem depressa, pois agora, apareceu outro Ponzi, numa das últimas pessoas onde se poderia suspeitar de uma tal falcatrua: Bernard Madoff, ex-presidente da NASDAQ, a bolsa electrónica de Nova Iorque. Com este esquema piramidal, no qual dezenas de bancos em todo o mundo cairam (HSBC, Royal Bank of Scotland e Barclays, em Inglaterra, Santander e BBVA em Espanha, BNP Paribas em França e eventualmente o BPN português), conseguiu arredacar perto de 50 mil milhões de dólares (37,5 mil milhões de euros). Com isto, Madoff foi preso e acusado de fraude, e pode ir para a cadeia por mais de vinte anos. Como actualmente Madoff tem 70 anos, isto faz com que arrisque a passar o resto da sua vida por detrás das grades...




Eu pergunto: como é que deixaram passar isto? Como é que as entidades de supervisão americanas deixaram passar todo este tipo de esquemas durante anos a fio no sistema financeiro? Ganância pura e simples? Confiança cega nas pessoas? Se as pessoas disserem "eu tenho x no banco", ou "eu tenho posição e contactos", as pessoas confiam cegamente? E como é que chegou a um cargo tão importante como o de ser presidente do NASDAQ? Começo a desconfiar que todo este esquema financiro, todos estes "hedge funds" não eram mais do que castelos no ar. E por causa isso, milhões perderam as poupanças de uma vida...

Já agora, para acabar, dois factos interessantes: Ponzi e Dona Branca acabaram os seus dias na miséria, e o italiano, aliás, depois de cumprir pena, fugiu para o Brasil, onde acabou por falecer por lá, em 1949. Eventualmente, Madoff pode não ter essa sorte...

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Teste de Sexo, versão Kings of Leon


Agora, vamos falar de um modo mais descontraído!



Lembram-se há um tempo atrás do post sobre o consumo de drogas e da musiquinha que os acompanhava?


Pois bem... ocorreu-me uma coisa engraçada há umas semanas atrás. Fui ter com ela à casa para estarmos juntos na... pronto, vocês sabem o quê. Como era de dia, ela ligou a TV de deixou no canal MTV. Enquanto o faziamos na cozinha, começou a rodar esta musica: "Sex on Fire", dos Kings of Leon. Confesso que quando ouvi, desconcentrei-me momentaneamente com aquilo que estava a fazer, e enquanto que aquela musica não terminasse, distraí-a afirmando que queria mudar de posição. Quando acabou, voltamos ao que estavamos a fazer...


Já não é a primeira vez que uma situação dessas aconteceu. Jà fiz com a TV ligada num Naval-Benfica, que terminou num empate a um golo (e parei para ver os golos!).


A minha pergunta que coloco a vocês é a seguinte (não tem muito a ver, mas pronto): Qual foi a situação mais fora do normal onde fizeram o amor? Local, ocasião, etc e tal... Há candidatos?

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

As relações entre seres humanos, ou como explicar uma amizade colorida...

Confesso que ando um pouco negligente em relação a este estaminé. Primeiro que tudo ando ocupado: entrevistas para colocar, tendo pelo meio um projecto de site, colocam-me com quase sem tempo para me dedicar a isto.

Agora que tenho algum tempo para dedicar, quero primeiro que tudo, falar de algo que vi no estaminé da Cristina há uns tempos atrás. Ela falava nas "amizades coloridas", e dizia se cada um dos lados da questão deveria dedicar-se exclusivamente um no outro, como se fosse um namoro normal. Eu por mim, cada um é livre e adulto o suficiente para ter a relação que tem, desde que seja de mútuo acordo.


Ora, isso acontece no preciso momento em que reatei uma relação que tive durante um ano, algures entre 2005 e 2006. Conheço-a há anos, somos bons amigos, damo-nos bem, e desde o inicio desta relação que combinamos o seguinte: não somos namorados, juntamo-nos sem preodicidade definida, e passamos algum tempo juntos. Saimos à noite, bebemos um copo, dançamos e de quando em quando, temos sexo.


Nós os dois sabemos desde o inicio que esta é uma relação sem grande futuro. E porquê? Ela é mais velha do que eu, saiu de um casamento onde foi "encornada" pelo marido durante muitos anos (ele tinha uma vida dupla, e hoje vive com a amante), e tem filhos. Na minha opinião, o que quer é voltar a sentir-se mulher. Fala-se muito da "crise dos quarenta", nos homens, mas acho que as mulheres também o sentem. E então agora, como há tantos casamentos que terminam em divórcio, mutas das mulheres que saem de uma relação, querem voltar a viver. E ter alguém mais novo do que ela deve ser, na minha opinião, uma forma de mostrar que estão vivas.


Honestamente, gosto dela, em todos os aspectos. Mas sei que caso eu me apaixone por alguém, ou ela, combinamos terminar a relação, e ficarmos só amigos. Neste aspecto em particular, a exclusividade tem a ver com dois seres humanos, sem relacionamentos, se terem encontrado e sentido uma quimica animal que os leva a terem sexo, porque fora disso, não há nada. Estão juntos por necessidade.


E já agora, o que sinto por ela? Um profundo sentimento de respeito e carinho por ela. Eu sei que não vou casar com ela nem ter filhos dela, mas acho que neste momento da minha vida, ela é uma pessoa que vale a pena estar. Mesmo que não haja futuro na relação. Carpe Diem!

domingo, 7 de dezembro de 2008

Quando as coisas correm bem, é a meia dúzia!

Algures na semana passada, quando lhe disserem que, para seguir enfrente na Taça UEFA, o Benfica tinha de marcar oito golos, o Jose Antonio Reyes afirmou algo como "temos de ter capacidade para isso". Isto depois do guarda-redes Quim ter sofrido 13 golos em 13 dias, e de ter levado 5-1 na Grécia...




Ora, esta noite, jogando num campo difícil como o Estádio dos Barreiros, no Funchal, o Benfica aproveitou o facto do Maritimo jogar com dez elementos desde o minuto 18, para golear a equipa local por 6-0. Sim, leram bem: seis bolas a zero!


Ora, se alguns se riram do Reyes, afirmando que tal coisa era, no mínimo difícil, acho que depois de hoje, mesmo que a equipa não tenha jogado soberbamente, quase me fazia lembrar aquele "sketch" dos Gato Fedorento... e os tais oito golos que precisam de marcar contra o Metalist não são assim tão disparatados!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Cristiano Ronaldo, o Melhor do Mundo!

Já sei que o Cristiano Ronaldo ganhou o "Balon D'Or" da France Football, e para já, dou-lhe os parabns, pois mereceu, pelos títulos conquistados e pelo talento inato que tem. Mas quando vejo as capas dos jornais, ou se perferirem, a imprensa futebolistica nacional,aquilo que vi nas últimas semanas e meses, foiram imensas capas de jornais a elogiarem, numa manifestação de nacionalismo e beija-pé que foi até à nausea. Nunca ouvi tanta vez expressões "o melhor do mundo" ou "CR7" repetida até à nausea. E ando a ouvir isto desde Março!




Claro, para não falar do enjoo que foi ver as TV's nacionais no Euro, que dedicaram horas a fio só a mostrar os adeptos a torcerem pela Selecção. Mas isso são outras contas, que voltarei a abordar noutro dia...


Mas agora, quero dar os parabéns ao puto da Madeira por ter ganho este título, e espero que também conquiste o título da FIFA. E já agora, que esse sucesso não lhe suba à cabeça, e não gaste dinheiro em p****, carros rápidos e vinho verde. E deixe de ser egoista no campo e narcisista em casa...

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Brrrr, que frio!

Ah pois é! Desde Sábado que os termómetros desceram para valores um pouco abaixo dos dez graus, e quase metade do país sofre com neve e gelo. Ver paisagens brancas em Viseu, Guarda e Bragança deve ser maravilhoso, ainda mais neste fim de semana prolongado, mas para as pessoas que estão habituados a regular o transito, é um autêntico pesadelo logistico, e os acidentes são quase inevitáveis. Ei, até eu tive problemas! Ontem fiquei apeado quando a bateria do meu carro recusou a colaborar...




Resultado: quatrenta euros por uma bateria nova no Stationmarché ao lado de minha casa. Mas pronto, é o preço a pagar...