quinta-feira, 31 de julho de 2008

Cavaco fala - Depois do discruso

Era aquilo que eu esperava: muito barulho para nada. Cavaco Silva falou ao país sobre o Estatuto dos Açores, um diploma que o Tribunal Constitucional vetou alguns dos seus artigos, por achar que ficaram feridos de constitucionalidade e que alterariam o equilibrio de poderes.


O Mario Bettencourt Resendes (um açoriano de nascimento, portanto...) disse que uma coisa dessas não se justificaria, pois o caso madeirense é bem mais grave. Sim, o Alberto João Jardim, esse desbocado, adora mandar a sua "posta de bacalhau" aos "cubanos" do continente. Mas todos nós o encaramos como um palhaço, não é?

No final, isto não foi mais do que um aviso à navegação. Não poderia ter feito isto em Setembro, no recomeço do ano parlamentar? Ao menos posso dizer que sim senhora, tem um senhor bronzeado!

Cavaco fala - Antes do discurso...

Neste momento, são quase seis da tarde. Logo, estamos a pouco mais de duas horas do comunicado oficial que o nosso PR, Anibal Cavaco Silva, marcou esta manhã, em tom de aparente urgência. Aliás, para fazer isto, ele está a interromper as suas férias no Algarve natal...

Especula-se sobre tudo e mais alguma coisa. Creio que não é nada grave. Aliás, eu disse isso à Cristina: muito barulho para provavelmente nada. Mas o cargo de PR é demasiado importante para ser importunado por da cá aquela palha. Mas como qualquer português, vou ver e ouvir atentamente o que ele tem para dizer.

Abel e Natália - O terceiro dia, Parte 1

Terceiro dia. Domingo.


A cama não cabia para três pessoas. Assim sendo, Abel, Natália e Fernanda decidiram improvisar, dormindo no chão, com um cobertor de Inverno a servir de improvável colchão. Mais um lençol branco, de casal por cima, e umas almofadas, e os três dormiram o sono dos justos, depois daquela noite. Quando a luz invadiu a sala, descobriu que Abel e Natália estavam agarrados, juntos, enquanto que Fernanda dormia de lado, virado para Natália. Perto das nove da manhã, Fernanda acordou e viu-os a dormir. Esboçou um sorriso e provavelmente deve ter pensado que pode haver casais felizes com as suas vidas. Levantou-se, e foi buscar o vestido que trazia vestido quando chegou a casa. Depois de o colocar, abaixou-se e com a mão, acordou Natália:

- Chica, vou embora.
- Não queres que nós te levemos?
- Não, eu chamo um táxi.
- Tu chamas um táxi? Neste país estrangeiro? Aqui não é Mardid…
- Deve ser fácil… amanhã vamos juntos, não?
- Acho que sim.
- Antes de irmos para Madrid, quero falar contigo. Aí explico-te muita coisa. Não quero que ele saiba. Perfiro que sejas tu a contá-la.
- O quê?
- Porque quis fazer isto com vocês os dois.
- E porquê o fizeste?
- Porque não queria morrer sem fazer isto.

Fernanda sorriu e não conseguiu evitar que uma lágrima furtiva corresse na cara. Afinal, não era assim tão galdéria como julgavam, tinha sentimentos.

- Sabes, vim cá com o Javi porque queria divertir-me. Mas depois apaixonei-me por ti, como se fosses um homem. Paixão mesmo. Depois conto-te tudo, tá bem. Te quiero, cariño. Posso te beijar mais uma vez?

Dito isto, Fernanda beijou-a longamente na boca, como forma de demonstrar aquilo que sentia. Calçou os sapatos e depois disse:

- Amanhã, antes de partirmos no aeroporto, digo-te tudo que queiras saber, OK? Porque depois de aterrarmos em Barajas, não sei se teremos tempo para nos ver.

Depois, inclinou-se para Abel, profundamente adormecido, onde o beijou na cara. Virou-se para ela e disse:

- Ele até nem é mau de todo… Fez-me suar. Queres um conselho de amiga? Faz-lhe um filho. Aproveita este fim de semana para te engravidar. Já reparei que vocês são um casal feito um para o outro. Amanhã, quero-te grávida, ouviste? Promete-me isso…

Natália não deixou de ficar espantada com tal pedido. Nunca ninguém tinha dito tal coisa, e era algo que não passava pela cabeça há já algum tempo. Hesitou por momentos, mas depois falou:

- É um pouco estranho...
- Tas no período fértil, não estás?
- Não propriamente…
- Quanto tempo te falta?
- Três, quatro dias talvez.
- Tu esgota-o, mas quando me vires no aeroporto, quero-te com um filho dentro de ti. Pensa nisso, chica, disse, ao caminhar-se para a porta.

Fernanda abre a porta, devagarinho, e depois fecha, com Natália atrás, a assegurar que se fazia o menos barulho possível. Depois de ouvir a porta do elevador a fechar-se, caminhou direito para a cama improvisada, deitando-se nela, de frente para as costas de Abel, profundamente adormecido. Natália sentou-se no chão, de pernas cruzadas, pensando na conversa estranha que acabou de ter com ela. Mas também, estranha tinha sido aquela noite… pensava que se iam divertir numa discoteca qualquer, mas acabaram num “menage a trois” com uma quase desconhecida. Pelo menos para os dois. Pôs a mão na cabeça e voltou a deitar-se, com os olhos fixos no tecto, a pensar em tudo que tinha passado…

A seguir, levantou-se e dirigiu-se para a casa de banho. Ligou o chuveiro e a água morna começou a escorrer para cima dela. Passou as mãos pelo corpo, mas de forma quase mecânica, pois a conversa com a argentina Fernanda, por mais que queria, este não saia da sua cabeça. A meio do banho, colocou as mãos no baixo-ventre, e começou a imaginar-se, por gestos, com uma barriga enorme. Lentamente, esboçou um sorriso, e depois virou-se para fora, de sorriso aberto, a continuar o banho.Quando acabou, foi ao armário de Abel para buscar algo dele que pudesse vestir, já que quase não tinha mais nada seu na mala. Viu uma t-shirt vermelha impecavelmente dobrada, tirou-a e vestiu. Depois foi buscar as calças que tinha vestido no dia anterior à tarde, e colocou-as, sem vestir qualquer fio dental. Foi para a cozinha e começou a preparar o pequeno- almoço.Depois de lhe fazer torradas, sumo de laranja e café, voltou para a sala, onde Abel lá estava a dormir. Abanou-o para acordar.

- Bom dia. Dormiu bem?
- Hmmm… Bom dia, disse ensonado. Ela ainda tá aí?
- Não, já se foi embora.
- Oh que pena. Não pude agradecer pela queca que mandamos, eh,eh…
- Quem diria, tu gostaste.
- Estava relutante, não achas? Passei de zero para mais do que um, e esta noite fez-se tudo…
- De facto, é verdade.
- Bom, sempre posso dizer que a minha namorada é bi… afirmou, trocista
- Tá calado, respondeu Natália, batendo-o no ombro. Se fosse bi, estavas a conhecer a minha namorada…

Abel passou a mão por detrás da cabeça, para poder beijá-la prolongadamente. Quando notou que estava molhada, levantou-se e caminhou para a casa de banho:

- Talvez eu também vá tomar um banho. Cheiro às vossas ratinhas…
- Tarado, respondeu, dando uma palmada nas nádegas.
- Uiii… essa doeu, respondeu, caminhando para lá.

Contudo, mal deu dois passos para a frente, reparou numa coisa e voltou:

- Essa t-shirt é minha, não é?
- É sim. Mas tu não tens outras sem ser de carros?
- Tenho, mas não são muitas. Essa comprei on-line, numa loja inglesa que faz esse tipo de t-shirt.
- E já agora, quem é este tipo? Aliás, quem são estes tipos? Disse, esticando-a, para poder ver o desenho.
- Isso? Isso, garota, é o melhor duelo da história da Formula 1. Eu mostro-te.


O caminho foi desviado da casa de banho para o escritório de Abel. Ligou o computador, e colocou-o rapidamente em situação online. Quando assim o fez, Abel, ainda nu, sentou-se no cadeirão de pele que ele tinha à frente da mesa, cheia de papéis acerca das aulas que dava na Universidade, bem como alguns livros. O seu escritório tinha uma enorme estante, que quase chegava ao tecto, cheia de livros em todas as principais línguas europeias, a maioria sobre História do Século XX, polvilhada aqui e ali por outros livros sobre outros assuntos, como Geografia, ou dicionários de línguas e livros de Filosofia. Na parede por detrás dessa mesa, estava um enorme mapa de estradas da Europa, que ia do Atlântico até aos Urais, mostrando o relevo físico, as estradas e as fronteiras entre os vários estados. Ao lado, um pequeno armário envidrado mostrava vários modelos de carros, quase todos de Formula 1, e alguns de Turismos, representando a última metade do século XX. A persiana estivera aberta toda a noite, certamente palco do esquecimento dele, mas naquela noite que passou, e com o calor que se fazia correr com elas era certamente a última coisa que tinha na mente…

Com tudo pronto, Abel ligou-se ao sitio do Youtube e teclou as palavras-chave que lhe permitiam aceder a pequenos clips de filmes, retratando o duelo final do Grande Prémio de França de 1979, entre o Ferrari numero 12 do franco-canadiano Gilles Villeneuve e o Renault do francês René Arnoux. Virou-se para ela e perguntou:

- O teu inglês é bom?
- Sim, compreendo. Tive que saber inglês para entrar na CNN…
- Ah pois. Já me tinha esquecido disso.
- Óptimo, pois os melhores comentários estão em inglês.

Dito isto, carregou no “play” e um dos clips escolhidos arrancou normalmente. Ao longo de quase cinco minutos, mostrou as últimas três voltas dessa corrida, um duelo não pelo primeiro lugar, mas pelo segundo, em que dois pilotos lutavam centímetro a centímetro, com travagens no limite, e toques na parte final da corrida. Natália assistia a aquilo embasbacada, tal como se tivesse sido transplantada para aquele Domingo de 1979, provavelmente ainda era uma criança para além da sua capacidade de compreensão do mundo à sua volta, e se calhar mais interessada em bonecas ou na Heidi, do que ver dois marmanjos a guiar carros potentes como se fossem carrinhos de choque… no final, só conseguia dizer “Fantástico”. Abel levantou-se e foi para a casa de banho, tomar o seu duche matinal. Beijou-a prolongadamente, ao que ela afirmou:

- Fiz o pequeno-almoço. Despacha-te, que depois mostro-te o que andei a fazer na TV.
- Há disso no Youtube? Pensava que a TVE não os colocava.
- Coloca sim.
- Cá, só a TRS, o canal do Estado. Os privados não põem, só colocam nos sites deles. Enfim…

Abel entrou na banheira e ligou o chuveiro. O liquido escorria na cara, e ele passava as suas mãos um pouco pelo corpo, colocando o champô no cabelo e procurando o sabonete, para o colocar no resto do corpo. A meio do banho, virou-se para fora, enquanto que Natália estava na cozinha, comendo as torradas e a beber o sumo de laranja, enquanto lia uma revista. Daí, conseguia ouvir Abel a gritar:

- Queres ir à praia?
- Quê?
- Queres ir à praia à tarde?
- Como?
- Chega cá, que é para me ouvires.

Natália levantou-se e caminhou até à porta da casa de banho. Abel volou a dizer, mais uma vez:

- Queres ir à praia, à tarde, tomar banho de sol e de mar?
- A praia é boa? Já nem me lembro…
- É mais ou menos. Como isto è uma baia, não há ondas. Mas a água não é quente…
- Não importo, como está calor, até vai fazer bem. Só preciso de uma coisa.
- O quê?
- Um fato de banho, não o trouxe.
- Ah é? Isso compra-se. Deve haver umas lojas abertas.
- E não tenho toalha…
- Eu tenho montes delas. Até ganhei uma este mês numa revista. Paguei 10 euros para a ter, mas pronto… olha, é hoje que vou estreá-la.

Abel desligou o chuveiro, e saiu da banheira, buscando por uma toalha para se enxugar. Depois de ter passado um pouco pelo corpo, saiu dali a caminho do quarto, com Natália a segui-lo. Este voltou a calçar a mesma calça que tinha vestido na noite anterior, mas antes tinha colocado um calção de fato de banho, cor negra, que costuma usar na praia. De tronco nu e descalço, foi ter com Natália à cozinha para a abraçar, dizendo.

- Confessa lá, tu até gostaste, não?
- O quê?
- Da noite que passamos.
- Não sei… foi bom, mas como experiência. Nunca fiz a três. E até confesso que receei que seria como no tempo do ex…
- Mas não foi.
- Ainda bem que não. E quero olvidá-lo… err, esquecê-lo de vez.
- E é por isso que queres vir para cá?
- Um pouco isso, sim.

Abel e Natália trocaram carinhos um com o outro. Ele até colocou as mãos por debaixo da t-shirt dela, no sentido de sentir as suas mãos no peito nu dela e apalpá-las. Ela tirou as mãos de lá, e afastou-se. Ele hesitou por um momento, com a cabeça em baixo, pensativo. Depois disparou:

- Queres voltar?
- Como assim?
- Se queres voltar. A namorar, a ficarmos juntos, a quem sabe, ter um filho?
- Ter um filho ainda não, mas o resto… sim, gostava. Mas só venho para cá viver em Setembro ou Outubro.
- Não estás de férias?
- Não. Só em Agosto.
- Então vou ter contigo a Madrid.
- Não vás.
- Então porquê?
- Fico na redacção todo o dia, e depois não tenho tempo para ir sair contigo. Nas férias, viu? Vamos para um sítio qualquer, sem ser em Espanha ou Sildávia. Vamos às ilhas gregas, por exemplo.
- Ou a Cabo Verde.
- Ou à Tunísia.
- Eu tenho o mês todo. E tu?
- Também tenho. Podemos combinar algo depois, encontrar-mos aqui ou em Madrid.
- Mas primeiro, vamos tomar o pequeno-almoço e tentar encontrar uma loja aberta, que vanda fatos de banho que te sirvam. Algo me diz que vamos acabar numa Zara…

(continua amanhã)

quarta-feira, 30 de julho de 2008

E esta mulher não para!

Noticia do Público de hoje:

"A tenista portuguesa Michelle Brito venceu a italiana Flavia Pennetta, a 18ª jogadora do ranking WTA, na segunda ronda do torneio de Montreal, pelos parciais de 6-3, 0-6 e 6-3.

A jogadora portuguesa de 15 anos, menos 11 do que a adversária, e ocupando a 169ª posição do mesmo ranking, conseguiu superar mais um obstáculo neste torneio, após 01h30 de jogo.(...)"

Fixem o que vou dizer: esta menina vai dar muitas primeiras páginas de jornais desportivos. Vai ser a melhor prova de que há vida para além do futebol...

P.S: O Iraque foi readmitido nos Jogos Olimpicos. As coisas acabaram por se resolver, a bem do espírito olimpico...

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Uma historinha de Africa, mais uma...

No meu zapping televisivo, parei ontem à noite na RTP Africa, e estava a ver uma reportagem que já tinha visto na semana passada, e que me despertou a mente, para ver como as coisas são diferentes noutro continente.



Imaginem a situação: a inauguração de duas bombas de gasolina de último modelo. E imaginem que isso seria inaugurado pelo... Presidente da República, que seria o primeiro a reabastecer o carro presidencial. E que a cerimónia seria transmitida em directo pelo canal estatal. Achariam piada, não?



Pois bem, isso aconteceu, mas não aqui, claro. Foi em São Tomé e Principe, com duas bombas de gasolina da angolana Sonangol. Foi inaugurada pelo seu presidente, Fradique de Menezes, que abasteceu simbolicamente o seu carro oficial (um brutal BMW Série 7...). É certo que em São Tomé não se passa nada de especial, mas a última coisa de relevo que inauguraram foi um hotel de cinco estrelas, do Grupo Pestana. Aí justificava-se. Mas duas bombas de gasolina? E não me venham dizer que o petróleo está pela "hora da morte"...

sábado, 26 de julho de 2008

As primeiras baixas de Pequim

Li ontem que o Comité Olimpico Internacional decidiu banir o Iraque de participar nos Jogos Olimpicos devido a constantes interferências do Governo no Comité Olimpico local. Essa interferência aconteceu em Maio, quando o governo decidiu dissolver o Comité, porque eles ainda não tinham arranjado um substituto para o anterior presidente, raptado em Julho 2006 (e ainda não foi encontrado...)









Até agora, a delegação iraquiana era constituida por sete atletas, noutras tantas modalidades. Em Atenas, a delegação iraquina ers constituida, maioritariamente pela sua equipa de futebol, que tinha causado sensação, ao chegar às meias-finais, ganahndo entre outros, a Portugal por 4-2.






Tenho pena daqueles que não vão a Pequim. Num país onde treinar é um risco, compreendo as palavras de Dana Hussain, que iria representar o seu pais nos 100 e 200 metros, quando lhe disseram que poderia tentar a sua sorte em Londres, daqui a quatro anos: "Quem me garante que estarei viva em 2012?"

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Um anuncio diferente!

Este anuncio foi feito há mais de 15 anos por um comediante brasileiro chamado Costinha (1922-1995), para a lotaria do Rio de Janeiro.

Conhecido pelas suas piadas brejeiras (poderia passar por avô do Fernando Rocha...) este anuncio tem duas partes. A primeira é o anuncio que passou na televisão, e a segunda parte é para... digamos, maiores de 18 anos.


Impagável!

terça-feira, 22 de julho de 2008

Um aviso à navegação...

Não se sintam esquisitos se não actualizar isto (e o outro blog) tão frequentemente. Fiquei sem Net e estou a ir a sítios públicos para poder mexer na Blogosfera da maneira como quero. Só que o tempo é curto, e tenho de fazer escolhas.

Para a menina que estava a gostar da minha história: aproveito para dizer que ela tem continuidade. Tou quase a acabar o terceiro capítulo, mas só vou colocar as coisas no inicio de Agosto. Até lá, escrevo, mas para o papel. Pode ser que a coisa dê em livro, quem sabe...

Prometo que vou tentar vir cá mais vezes. Afinal, ainda tenho mais estorietas para contar...

domingo, 20 de julho de 2008

O que já tiveram de fazer para terem sexo?

Como este fim de semana foi de calor, muito calor, os nossos cérebros tendem a fundir-se, e tendemos a fazer disparates. Isso fez lembrar de uma coisa que fiz há cerca de dois anos atrás...

Já não recordo do dia da semana, mas deve ter sido a meio dela. Era um dia de canícula, destas que se costuma viver em cada Verão. A minha ex (não coloco aqui iniciais...) liga-me por volta das quatro da tarde, convidando para ir a casa. Sabia do que tratava e pus-me a caminho.

Só que do sítio de onde estava até ao destino tinha que se contar com quase dois quilometros de caminho, e a parte final era sempre a subir! Em dia de 35 graus à sombra, arriscava-me a ficar cansado antes de tempo...

Devo ter demorado cerca de meia hora. Tentei não me cansar muito, mas quando lá cheguei, a primeira coisa que fiz foi ir ao frigorífico e assaltar a garrafa de água gelada que lá havia. Eu sei que não é muito recomendável, mas o meu corpo pedia por algo fresco.

O resto, escuso de contar. Só digo que envolveu uma banheira cheia de água... e vocês, tiveram algum disparate semelhante ou ainda pior para contar?

sábado, 19 de julho de 2008

"Elvis Vermelho". já ouviram falar?

No ano passado, falei no outro blog sobre um senhor chamado Dan Reed. E quem era esse senhor? Bom, ele era conhecido como o "Elvis Vermelho".

Elvis Vermelho, perguntam vocês? Pois... é a história de um cantor pouco famoso no seu país que, um dia decidiu saltar para o outro lado da "Cortina de Ferro", e assim alcançar um sucesso comparado com o Elvis verdadeiro. Foi ídolo de milhões, apoiou Salvador Allende na sua campanha para presidente e foi viver para a Alemanha Oriental, onde morreu em 1986, em circunstâncias misteriosas...


Fizeram-se documentários sobre ele, e agora Hollywood quer fazer um filme sobre ele. Quem teria essa ideia? Ora, Tom Hanks! Sim, se ele conseguiu fazer de Charlie Wilson (um dos filmes que mais gostei deste ano), sempre pode fazer de cantor americano que passou para o outro lado...

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Teste de Drogas, versão Queens of the Stone Age

Há já algum tempo que queria escrever sobre isto.


Como sou apreciador de musica rock, tenho em casa alguns álbuns de um grupo californiano chamado Queens of the Stone Age. Em 2000 fizeram o seu primeira álbum, de seu nome Rated R, e lá tinha uma musica, cujo título "Feel Good Hit of the Summer" tinha como letra uma espécie de "mantra", mas mais parecia uma farmácia do que outra coisa...

Eis parte da letra:

Nicotine, Valium
Vicodin, Marijuana
Ecstacy and Alcohol

Co,co, cocaine!
caine!

(...)

O mantra continua por mais algum tempo, mais concretamente 2:43 minutos.

A musiquita pode ter várias interpretações, claro. Pode ser as várias drogas que eles tomaram, mas o Josh Homme e o Nick Oliveri negam isso. Pode ser uma forma de comédia negra, em que contam, de modo engraçado, a presença que essas drogas estão na sociedade contemporânea, mas... ei, quem nunca tomou drogas?
Aí deixo-vos um desafio: destas sete, qual delas é que já tomaste, pelo menos uma vez na vida? Eu digo: já apanhei carraspanas na universidade à força toda, apesar de não ser tabagista, já fumei. Uma ervinha fumada de quando em quando, e o Valium foi na vez em que estava no Hospital, com a cumplicidade de uma enfermeira, porque não conseguia dormir... há mais de três dias! Depois de engolir dois, dormi três horas seguidas, que nem um bebé. E sonhei com carros.
Bom agora é a vossa vez de responder. E volto ao tema dentro em breve, pois tenho as minhas histórias para contar...




P.S: descobri na versão inglesa da Wikipédia, que no estado americano do Colorado, a Prevenção Rodoviária local usa esta musica como campanha cõntra o alcoól na estrada. Quem diria!

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Era o esperado, mas...

... a menina Michelle batalhou bem. Ganhou um "set", o primeiro, a Venus Williams por 6-4, e esteve a ganhar um segundo por 3-2, mas depois Williams deu o seu melhor e conseguiu dar a volta, ganhando dois sets seguidos por 3-6 e 2-6, respectivamente.

Mesmo assim, foi um resultado surpreendente a todos os níveis. Aos 15 anos, a miudita é a melhor tenista portuguesa de sempre! Só para terem uma ideia: a presença de Michelle nos “courts” da Universidade de Stanford foi simplesmente sensacional. E por causa disso, ela deve "saltar" agora para próximo do posto 170 na hierarquia internacional, o lhe dará o estatuto de melhor tenista lusa da actualidade. E digo isto: em menos de dois anos... arrisca-se a estoirar num Grand Slam qualquer. E como é boa nos "courts rápidos", arrisco que o seu primeiro Grand Slam será em Nova Iorque... Vai Michelle!

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Abel e Natália - O dia seguinte, parte 8

(continuação do capitulo anterior)


Entretanto, Abel rumava para a casa de banho, procurando lavar-se do suor que tinha no corpo, e também intrigado com o barulho que vinha de lá. Quando chegou, via que a sua banheira estava cheia de água do chuveiro que Natália tinha ligado. Colocou a mão na água, e via que estava morna. Desligou o chuveiro e entrou lá para dentro, descontraindo-se da noite que estava a acontecer. Deitou-se, deu um suspiro de alivio, e meteu a cabeça dentro de água. Quando a tirou, viu Natália e Fernanda à porta, ambas observando-o. Virou a cabeça e disse:


- Há mais?
- Há, cariño. Hoje, é a noite toda, sem parar, afirmou Natália, enquanto passava a mão pelas mamas de Fernanda.


Tinha reparado que ambas estavam descalças, e dirigiram-se para a banheira dele, decididas a caberem os três lá dentro. Natália sentou-se em cima dele, molhando a saia no processo, enquanto que ela ficava de fora, segurando no chuveiro. Ligou a água, e o jorro começou a molhar Natália, mostrando o peito de forma sensual. A água morna ajudava a refrescar as ideias, e com um sorriso nos lábios, disse?


- Não achas que a Fernanda se portou bem?
- Sim senhora, portou-se bem.
- Não merece uma recompensa?
- Acho que sim. O que sugeres?
- Queres fodê-la?
- Pode ser, pode ser… respondeu com um sorriso maroto. Que preferes, Fernanda?
- Vocês não se importam de uma coisa?
- O quê?
- Queria que ele me levasse no cu. Não importas?
- A menina quer anal, leva anal.



Abel sentou-se na banheira, e com um gesto, mandou chegá-la ao pé dele, beijando-a em sequência. Logo a seguir, ela beija-a, e começam os trás a brincar com as línguas umas nas outras. Natália troca de posição com Abel, com ele a levantar-se e a pegar no chuveiro, para o colocar no topo da banheira. Logo a seguir, Fernanda entra na banheira, enquanto que Natália, deitada, abre um botão da camisa e começa a brincar com um dos mamilos com a ponta dos dedos, enquanto que a outra mão estava na vagina, tentando excitar-se dentro de água.


Enquanto isso, Fernanda baixa-se e começa a estimular o pénis meio dormente de Abel. Primeiro com a língua, e depois com a boca. Não demora muito para que o pau dele fique relativamente duro, e ela comece a sorver com mais calma algo que gostaria de ter metido na boca há mais tempo. Mas isso não impediu de se excitar na mesma. Entretanto, Abel abre o chuveiro e começa a molhá-la, colando as suas roupas ao corpo. Naquela transparência, via-se tudo. O broche demora algum tempo, enquanto que Abel aproveita para passar a mão pelo corpo dela, especialmente nos peitos com brincos que ela detém.


Pouco tempo depois, Fernanda fica de pé, e vira costas a ele. Levanta a saia e mete as mãos contra a parede, com as pernas ligeiramente abertas, no sentido de se preparar para levar por trás. Abel esperou para que ela estivesse em posição, e começou a enfiá-la na rata, com ela a guiá-lo com a mão. Parecia esquisito, mas primeiro queria tê-lo ali, antes de passar para outro nível. Abel enfiou, e com as mãos nas mamas dela, queria estimular-se e estimular a ela. Os gemidos passaram a ser grandes, com a menina das pampas a sentir prazer naquilo que ele lhe fazia. Os dedos apertavam-lhe os mamilos com os brincos, e com isso, Fernanda quase gritava. Entretanto, Abel, de mastro feito, batia com algum estrondo nas nádegas dela. O “plaft, plaft” que aquilo provocava, com a água a correr, não deixava ninguém naquele pequeno cubículo surdo, aliás, demonstrava a situação especial no qual lá estavam.


Por alturas em que Abel quase se vinha de novo, Fernanda pediu a ele, a gemer e quase a gritar para que “enfie no cu como se fosse a Natália”. Abel tirou do sítio de onde estava, e foi um bocado mais acima. Fernanda Pegou nas duas mãos e afastou as nádegas, no sentido de poder penetrar com mais facilidade. Contudo, quando entrou, foi com dificuldade, e não sem antes Fernanda soltar um grito agudo de dor. Abel hesitou um momento:


- Estás bem?
- Não te preocupes comigo, enraba-me toda. E se sair sangue, não te preocupes também.


Abel ficou ligeiramente preocupado com essa última frase, mas lá continuou. Primeiro foi devagar, mas depois foi mais depressa. Depois do grito inicial, ela continuou a gemer, mas mais alto que seria normal. O facto de estar molhado facilitava as coisas, mas mesmo assim, os gritos continuavam. E Abel penetrava cada vez mais fundo, e cada vez mais rápido.

- Queres que me venha onde?
- Estás a viiir?, gemia.
- Tou quase.
- Então vem na minha boca.
- Não queres nas tetas, como a Natália?
- Quero na boca, já disse, ordenou, praticamente a gritar.


Ele tirou o pau do rabo, e ela virou-se, ficando de joelhos na banheira. Abriu a boca e permitiu que ele o pusesse sobre a sua língua. Entretanto, Natália levantou-se e saiu da banheira para ver o que faziam. Bateu um bocado para apressar a saída, e após um momento de expectativa, ela saiu, num jorro mais pequeno, quase imperceptível, mas o suficiente para que Fernanda tivesse um sorriso de prazer, por aquilo ter acontecido. Chupou um pouco e depois engoliu, satisfeita, o fruto do trabalho.


Fim da segunda noite.

Bam! Here goes Michelle...

Michelle Larcher de Brito. Fixem esse nome. Ela tem 15 anos, é filha de pai português e mãe sul-africana, e é provavelmente o maior prodígio do ténis mundial. E estou a escrever este post poucas horas antes de ter o seu maior desafio da carreira. E se ela conseguir, passará a ser noticia em todo o mundo, e provavelmente, o ténis português deixará de ser uma nota de rodapé nas publicações desportivas.


Ela está neste momento no Torneio de Standford, na California. Com um prémio monetário de 600 mil dólares, passou duas ronas de qualificação com relativa facilidade, e ontem bateu a numero 36 do mundo, a argentina Gisela Dulko. E mais logo, defronta... Serena Williams!


Talvez a garota não tenha hipóteses. Mas daqui a dois anos, esta menina vai ser a nossa melhor hipótese de ver tugas não só no quadro principal de algum Grand Slam, mas também de ganhar um desses torneios...

terça-feira, 15 de julho de 2008

Abel e Natália, o dia seguinte - Parte 7

(continuação do episódio anterior)




Natália surge da casa de banho, e sentou-se no sofá, ao lado de Abel. Começam a beijar-se, e ela vai com a mão para o pénis dele, começando a fazer, devagar, o movimento de excitação. Começou a abrir, um por um, os botões da camisa, e tirou-a de cima do corpo de Abel. Logo a seguir, ela foi para o colo dele, e começa a aproximar a vagina do pau dele. Ambos os membros se tocam, mas em vez de o enfiar, começou a brincar com ele, andando à volta, no sentido de excitar aquela ponta. Uma vez por outra, ela entrava, mas não completamente. A ideia não era o de enfiar, mas sim o de sentir.


Fernanda observava tudo no chão da sala, com o dedo no seu clítoris, excitando através do seu brinco. Tinha-se sentado, com as pernas abertas, vendo aquilo que eles faziam. De repente, Natália vira-se para trás, sai de cima de Abel, e diz:

- Vem cá e fode-o.

Ela sai dali e vai para o quarto, mas não sem antes tirar-lhe as calças dele, que estavam pelo meio do joelho. Quando Fernanda se aproximou, Natália aproximou-se ao ouvido dela e disse:

- Entretêm um bocado, mas não o deixes vir-se. Depois vestes uma saia que tenho no meu saco. E uma camisa branca do armário dele. Vamos fazer juntas uma fantasia.
- Ah… entendi.
- Já volto, despediu-se, beijando-a na boca.

Abel olhava para aquilo já com alguma excitação. Desconhecia o que vinha a seguir, mas naquela noite, tudo era possível. Quando a viu ir para o quarto, ele olhou, ao que ela disse:

- Já volto, querido.

Depois viu Fernanda a vir na sua direcção. Eles começaram a beijar-se, primeiro na boca, depois nos seios dela. Com a língua, brincava com os brincos que ela lá tinha posto, demonstrando um enorme prazer naquilo que fazia. Ao mesmo tempo, Fernanda fazia o mesmo movimento que Natália tinha feito antes. Logo a seguir, pôs-se no sofá, de joelhos, e com o rabo virado para ele. A seguir, exclamou:

- Enfia-o, querido.

Abel preparava-se para o enfiar, devagarinho, na vagina dela, quando surgiu Natália, vestida como se fosse a secretária de um escritório. Tinha uma camisa branca transparente, apertada até ao peito, e uma saia preta, travada até ao joelho. Quando os viu, Natália fez um gesto a Fernanda com a cabeça, e esta obedeceu, indo para dentro. Entretanto, Abel ouviu um ruído de água vinda da casa de banho. Intrigado, perguntou:

- O que preparas?
- Espera e verás.
- Tenho que me vestir?
- Não, tu não. Ela sim.
- Que doideira é que planeias nessa cabeça?
- Verás… entretanto, senta-te.



Abel sentou-se, enquanto que Natália subia para cima dele, levantando a saia. Abriu uma dos botões da camisa, e enquanto deixava que ele a beijasse os seios, tinha de novo a vagina a rondar a ponta do seu pénis. Quase a seguir, meteu as mãos à volta da cabeça dele, e enfiou-o dentro dela. Os corpos começaram a bater-se na zona da cintura, primeiro devagar, depois mais rapidamente. Natália gemia de prazer, e quando viu que esse prazer era recíproco, afirmou:

- Gostas de me ter?
- Sim.
- Gostas?
- Siim…
- Gostas de me ouvir guinchar?
- Gostas que eu te foda que nem uma puta?
- Oh sim, sim…
- Queres que seja a tua puta?
- Quero, quero.
- Tas a gostar?
- Oh sim, estou a gostar. Posso vir-te na tua cara?
- Na cara não. Nas mamas, que é para ela lamber.
- Ooooohhh sim, eu faço isso.
- Não te tas a vir, pois não?
- Não, ainda não…


Entretanto, Fernanda aparece vestida tal como Natália, mas com uma camisa rosa, quase transparente, e sem bolsos. Nesse notavam-se os brincos que tinha nos seios. Natália parou de penetrar, e saiu de cima dele. Ajeitou a saia, e perguntou:

- Anda. Vamos até ali.

Ambas foram para a cozinha, abraçadas uma à outra, com cada mão no rabo. Abel seguiu-as. A divisão estava escura, só com a luz da rua a dar alguma iluminação. Natália abriu o frigorífico e tirou dali um pacote de leite. Abriu a tampa e começou a beber, mas depois começou a verter para fora da boca, percorrendo o pescoço e o peito, por um bocado. Fechou o pacote, e com o resto que tinha na boca, verteu sobre o seu corpo, ficando parcialmente molhada de líquido branco. Imediatamente a seguir, Fernanda aproximou-se e lambeu as partes molhadas com a língua, na parte do peito, enquanto que imitava a voz de um gato a ronronar. Natália pôs as mãos atrás da cabeça dela, e abriu a porta do frigorífico toda para trás.


Logo a seguir, afasta Natália do seu peito e tira as coisas da mesa, colocando-as na banca da cozinha. Sentou-se em cima dela, abriu as pernas e disse:

- Fode-me, fode-me como nós faziamos nossos velhos tempos.

Abel aproximou-se dela e começou a rondar, devagarinho, o seu pau à volta da ratinha de Natália. Começou a enfiar calmamente, enquanto que ela gemia no momento em que este começou a movimentar-se, primeiro devagar, depois ao aumentar o ritmo. Natália deitou-se, enquanto via Fernanda em cima da banca, com as pernas abertas e a começar a masturbar-se. Ela chamou-a e disse:

- Chupa-me as mamas, chupa, puta.

Fernanda aproximou-se e lambeu mais uma vez os bicos dela, com a camisa a servir de filtro. Sentou-se e sentia que Natália tinha uma das mãos na sua nuca, enquanto que o outro mais próximo, procurava as mamas dela. Notando isso, tentou aproximar-se mais possível para que ela tocasse. Enquanto isso, Abel enfiava-a toda lá dentro, em movimentos cada vez mais frequentes e violentos. A coisa continuava a acontecer, cada vez mais rápido e mais violento, com ele a excitar-se cada vez mais, e cada vez com mais vontade de se vir. Até que não podia aguentar mais. Com um grito, tirou-o para fora e avisou Natália:

- Estou a vir-me. É agora ou nunca.

Num gesto enérgico, afastou Fernanda, saltou da mesa, sentou-se numa cadeira, abriu um botão da camisa para colocar os seus seios de fora, e preparou-se para receber outro liquido branco. Ele, em gestos rápidos, agora com a mão, preparava-se para verter o seu líquido. E quando aconteceu, um sopro de alívio emanou da boca dele, ao mesmo tempo que, em pequenos esguichos, o peito dela ficou marcado com o seu sémen. Quando tudo terminou, Natália aproximou-se e meteu brevemente o pénis dele na sua boca, tentando talvez sorver algum bocadinho que tinha restado. Logo a seguir, virou-se para Fernanda, e perguntou:

- O que perferes? Lamber-me ou chupar a verga dele?
- Vou lamber.


Assim, Fernanda aproxima-se do peito dela, e começou a passar com os lábios, e depois com a língua, as zonas onde ele se tinha esporrado antes. Olhando para ela, via que lambia com prazer cada quadradinho de peito a descoberto, e quando acabou, beijou-a, mais uma vez, na boca, brincando talvez com o líquido precioso, engolindo ambas.


(continua amanhã)

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Eu quero o meu Furia Verde!

Numa altura em que vivemos o terceiro choque petrolífero em 35 anos, e que há pouco mais de um mês, este país viu filas de combustível, quando os camionistas resolveram parar o país por pouco menos de 72 horas (e em pleno Europeu!), temos que olhar para as alternativas. Se os meus amigos brazucas têm o bio-combustível movido a etanol, proveniente da cana de açucar, por aqui temos várias alternativas, como a solar e a electrica.



No capitulo eléctrico, descobri hoje numa reportagem da SIC algo que pode ser possivel: converter um carro antigo num veículo electrico. A "Furia Verde" é um velho Fiat 126 de 1974, verde claro, que o seu proprietário decidiu um dia convertê-lo num carro electrico. Tirou o motor, meteu duas baterias na traseira, um motor, umas cargas eléctricas e uma tomada... e já está! Tem uma autonomia de 100 km, demora 8 horas a carregar, e gasta um euro a cada 100 km.


O carro está em fase de homologação, e o seu orgulhoso proprietário gastou cerca de 8 mil euros para o converter. É algum dinheiro, mas numa época em que o combustível barato está a tornar-se cada vez mais uma ilusão (excepto na Venezuela...), e o aquecimento global se está a tornar-se cada vez mais um problema, nunca as alternativas ficaram tão sedutoras... e depois as meninas até devem achar aquele boguinhas verde fofinho, não acham?

Uma história africana, prar europeu ler...

Tava eu a colocar a minha leitura em dia, quando vejo uma noticia pequenina, de meia dúzia de linhas, na edição de Sábado do jornal "A Bola": a delegação da Guiné-Bissau vai enviar 32 pessoas aos Jogos Olimpicos de Pequim, que começam dentro de quatro semanas.



Até aqui, tudo bem. Mas quando descobres que três deles... são atletas, tu perguntas: os outros 29 são quem? Presumes que três ou quatro são treinadores ou preparadores físicos, o chefe de delegação e pouco mais. Mas mesmo assim, acho que uns doze chegariam e sobrariam para uma delegação destas. E os outros vinte vão fazer o quê? Turismo? Agora percebem porque nós, ocidentais, estamos sempre a queixar que as ajudas que mandamos, muitas das vezes vão para as mãos erradas?

domingo, 13 de julho de 2008

No pasa nada!

Esta noite, tive com um conhecimento antigo, do qual passei alguns dos melhores bocados dos últimos... vá lá, cinco anos. Andamos a dançar a noite toda, a gozar o momento, tal como faziamos na altura.


Mas se a história era reactivar a chama, nem que fosse por uma noite... a coisa não aconteceu. Se calhar foi a prova fisica de que a coisa que tinha oficialmente (e mutuamente) terminado há pouco menos de dois anos, já não voltava mais. Somos bons amigos, e é isso.

Mas depois, fica-se com este pensamento: será que para procurar por uma parceira, para um namoro que funcione como uma âncora, que valha a pena lutar, mesmo que estejam distantes em termos físicos, começe a parecer-se cada vez mais como a Busca pelo Santo Graal, versão Monty Python?
De resto, a noite foi bastante agradável, diga-se de peassagem.

sábado, 12 de julho de 2008

O Pálido Ponto Azul

Toda a gente colocou, ou coloca, em algum momento das nossas vidas, perguntas sobre o significado da nossa existência, ou então o sentido da nossa vida perante injustiças ou azares que frequentemente acontecem connosco ou com aqueles que nós amamos. Mas mesmo quando fazemos essa pergunta de um modo mais filosófico, qual seria a importância da nossa espécie no vasto Cosmos, lembro-me sempre de algo que descobri isto no ano passado no blog do Danilo Albergaria, o Pálido Ponto Branco.


A história é simples: em 1990, quando a Voyager 2 passou por Saturno, na sua caminhada para fora do Sistema Solar, o astrónomo americano Carl Sagan (1934-96) pediu para que a NASA tirasse uma foto da Terra vista desse ponto do Sistema Solar, distante a mais de 480 biliões de quilómetros do ponto de partida do satélite, a 16 de Agosto de 1977, fez agora 30 anos. Nesse lugar, a Terra era um pequeno ponto branco, que mal se distinguia dos outros corpos celestes. Vendo isso como um sinal inequívoco da nossa pequenez, decidiu escrever este texto, que até agora considero como o melhor definição de humildade que jamais li.



“A nave está longe de casa. Pensei que seria uma boa ideia que, depois da nave passar por Saturno, ela olhasse uma última vez para a nossa casa. De Saturno, acharia que a nossa Terra seria pouco distinguível, que mal daria para tirar uma foto detalhada. Seria apenas um ponto de luz, um mero pixel, que mal se distinguiria de outros pálidos pontos de luz que a Voyager iria ver. Planetas e sois, próximas ou distantes.

Mas pelo simples facto do nosso mundo ser um ponto de luz no meio de tanta escuridão sideral, valeria a pena tirar tal imagem. Sabe-se desde a Antiguidade Clássica, que filósofos e cientistas acreditam a nossa Terra é um ponto pequeno na vastidão do nosso Cosmos. Mas ninguém tinha visto uma imagem real dessa afirmação. Eis uma primeira oportunidade, e talvez a última durante as décadas seguintes, em tirar tal imagem.

Cá está. Um mosaico de quadradinhos num cenário de estrelas mais distantes. Devido a um reflexo de luz no momento em que se tirou a fotografia, parece que a nossa Terra está “sentada” sobre num raio de luz, parecendo que existe um significado especial em pertencer a esse Universo. Mas é apenas um acaso de geometria e de óptica.

Não há sinal de humanos nesta fotografia. Nem dos nossos feitos em domar a Natureza, nem das nossas máquinas, nem de nós mesmos. Neste ponto de vista, a obsessão pelos nacionalismos não se nota. Somos demasiado pequenos, numa escala de mundos pelos quais os seres humanos são inconsequentes. Uma linha ténue de vida, numa obscura e solitária pedra, feita de rocha e metal.

Olhe de novo para aquele ponto.

É ali.

É a nossa casa.

Somos nós.

Nesse ponto, todos aqueles que amamos, que conhecemos, de quem já ouvimos falar, todos os seres humanos que já existiram alguma vez, vivem ou viveram as suas vidas.

Toda a nossa mistura de alegria e sofrimento, todas aqueles milhares de religiões, ideologias e doutrinas económicas, todos os caçadores e saqueadores, heróis e cobardes, criadores e destruidores de civilizações, reis e camponeses, jovens casais apaixonados, pais e mães, todas as crianças, todos os inventores e exploradores, professores de moral, políticos corruptos, super - estrelas do Desporto, Líderes Supremos, todos os santos e pecadores da história de nossa espécie viveram ali - num grão de poeira suspenso num raio de sol.

A Terra é um palco muito pequeno numa imensa arena cósmica.

Pensem nos rios de sangue derramados por todos aqueles generais e imperadores, para que, na glória do triunfo supremo, pudessem ser os senhores momentâneos de uma fracção desse ponto. Pensem nas crueldades infinitas cometidas pelos habitantes dum canto desse pixel contra os habitantes mal distinguíveis de outro canto, nos seus frequentes conflitos, na sua ânsia de recíproca destruição, nos seus ódios ardentes.

As nossas atitudes, a nossa pretensa importância, a ilusão de que temos uma posição privilegiada no Universo, tudo isso é posto em dúvida por este pálido ponto de luz.

O nosso planeta é um pontinho solitário, na grande escuridão cósmica circundante. Na nossa obscuridade, no meio de toda essa imensidão, não há nenhum indício de que virá alguma ajuda, vindo de outros mundos, que nos salve de nós mesmos.

A Terra é, até agora, o único mundo conhecido que abriga a vida. Não há nenhum outro lugar, pelo menos num futuro próximo, para onde nossa espécie possa emigrar.

Visitar, sim.

Goste-se ou não, neste momento a Terra é a nossa única casa.

Diz-se que a Astronomia é uma experiência que nos forma o carácter e nos ensina a sermos humildes. Talvez não exista melhor comprovação da loucura das vaidades humanas do que esta distante imagem de nosso mundo minúsculo. Para mim, ela sublinha a responsabilidade de nos relacionarmos mais bondosamente uns com os outros e de preservarmos e amarmos o único lar que conhecemos: o Pálido Ponto Azul.”

Hoje... hoje é o meu dia!

Pois é... há sempre um dia no calendário que é especial para nós: o dia em que assinalamos o inicio da nossa presença no Planeta Terra. Em bom português, é o dia do nosso aniversário!

E este ano, calhou-me o numero 32. É um numero par, muito bonito, e também é um numero a partir do qual se começa a olhar para trás e vês que já podes começar a fazer um balanço da tua vida. Estou convencido que tenho muitos mais a cumprir, e assim o desejo, porque ainda quero viver para ver o Alvaro Parente a ganhar uma corrida de Formula 1, o Benfica a ganhar a Champions League e a nossa Selecção a ganhar um Europeu ou o Mundial...

E que mais quero? Ah, o costume: saúde, fortuna, uma namorada... e que o Mundial de Formula 1 seja tão excitante como está a ser. Que mantenha os mesmos amigos e ganhe mais alguns, e que continue a ter forças para continuar este belo Blog (e o outro também, porque não dizê-lo?), porque gosto dele e gosto daquilo que faço.

Aos meus amigos (reais, virtuais e os que me visitram), obrigado a todos. Que venham sempre!

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Agora, é oficial: Queiroz é o "nosso" treinador

A Federação Portuguesa de Futebol confirmou esta tarde que Carlos Queiroz é o novo seleccionador nacional, 14 anos depois da sua primeira passagem pelo comando técnico. Aparentemente o contrato é de quatro anos, e ele vai ser apresentado na próxima quarta-feira, à hora do almoço (para TV mostrar...)

Se gosto dele? Claro! Ele tem um excelente currículo, e embora alguns tipos estejam hoje "cegos" pelo José "Il Speziale" Mourinho, ele foi um dos primeiros treinador de sucesso português além-fronteiras, a par do Artur Jorge. Como o contrato é de quatro anos, é mais do que suficiente para remodelar o edificio federativo de alto a abaixo, mais concretamente nas camadas jovens.


Eu sei que ele, em termos de relações humanas, não é Scolari, mas gostaria que ele tivesse a mesma atitude do que o "Sargentão" no sentido das pressões vindas dos três grandes: ouvidos de mercador, e que escolha os melhores. Se eles estão todos fora de Portugal, melhor, pois neste momento, vamos ser honestos: os plantéis dos três grandes mais parecem escolas de samba ou academias de tango...


Agora, Mister, sá lhe peço uma coisa: qualifique-nos para a Africa do Sul, e faça sair mais coelhos na cartola vindos das camadas jovens...

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Abel e Natália - O dia seguinte, parte 6

(continuação do capitulo anterior)


Quando o carro chegou a outro semáforo com o sinal vermelho ligado, Natália saltou do seu lugar e sentou-se ao lado de Fernanda. Aí, ambas começaram a beijar-se, primeiro lado a lado, depois agarradas uma à outra. Sentado à frente, com o pau de fora, Abel estimulava-o, no sentido de o manter vivo até chegarem a casa. Ao mesmo tempo, regulou o espelho retrovisor para que pudesse ver o espectáculo em todo o seu esplendor, pois naquele momento, estavam a passar para o momento seguinte. Fernanda parou de a beijar na boca e com as mãos, fazia descer o cai-cai que fazia parte do vestido preto que tinha colocado, mostrando os seus seios, redondo e carnudos. Com a lingua, começou a lamber, primeiro à volta dos mamilos, e depois neles mesmos. Já tinham esquecido o cinto de segurança, estavam absorvidos naquele momento lésbico, com um espectador priveligiado...


Assim que o semáforo virou verde, Abel arrancou calmamente com o seu carro. "Já não falta muito para chegar a casa", pensou. .”Só espero não ver policias em plena operação STOP”. Nessa noite, os Deuses foram clementes, e os três caminharam pelas ruas de Coburgo sem serem incomodados.


Algum tempo depois, Abel colocou o seu Mini vermelho à porta de casa. Nessa altura, ambas as mulheres já tinham parado de se beijar, mas as carícias continuavam, pelo menos na parte de Fernanda. Nessa altura, ele virou-se para trás e disse:

- Meninas, agradecia que parassem por um bocadinho, pois não quero ter vizinhos curiosos a rondarem por aqui.
- Mas não gostam do nosso espectáculo? provocou Fernanda
- Não é isso. Não gosto e pronto, terminou Abel.
- Que pena… gostaria de ter espectadores.
- Não saias da casca, pois ainda tenho poder para parar com isto, ameaçou Abel.
- OK, OK… que falta de humor, retorquiu Fernanda
- Vamos para dentro, perguntou Natália.
- Vamos.


Os três sujeitos saíram do carro vermelho, e ajeitaram as suas roupas, caminhando para a porta do prédio. Abel foi à frente, pois era ele que tinha a chave, e foi logo apalpado no rabo por uma delas. Virou-se e Fernanda meteu a mão na boca, tentando conter o seu risinho. Com um olha de censura, Abel continuou a rodar a chave, abrindo a porta. Natália entrou e quando foi a vez de Fernanda, Abel fechou-a na cara. Espantada, ela disse:

- Ei, não tem piada!
- Pois não, afirmou sorrindo. Quero impor uma regra neste jogo que vamos fazer a seguir: tu vais observar tudo o que fazemos, e só depois é que entras, ouviste?
- Hmmm… e se não quiser?


Abel rodou imediatamente a chave, deixando-a lá fora ao sabor dos elementos da noite. No momento inicial, ficou zangada, mas depois viu o que se passava do outro lado. Nesse momento, Abel abriu a porta do elevador e Natália entrou lá dentro. Ele aprestava-se a entrar, mas em vez disso segurou o elevador na porta com a sua mão esquerda, e ficou parado exactamente no local onde a pessoa entra dentro do elevador, ficando fora de alcance daqueles que vêm de lá fora. Fernanda viu o movimento da mão liberta na direcção da cintura, e depois viu a expressão dele na face. Por aquilo que ela julgava ser, Natália estava-lhe a fazer um broche ali mesmo, e ela não conseguia assistir a aquilo. À medida que aquele momento se prolongava por alguns minutos, sentia-se cada vez mais excitada. De fora, tinha-se baixado de cócoras, até quase ao chão, observando tudo com uma das mãos a fazer concha ao nível dos olhos, e a outra a ir cada vez mais para o meio das coxas. A mão aproximava-se cada vez mais, e tocava cada vez mais os lábios vaginais, contorcendo-se de prazer, cada vez mais e mais. Primeiro timidamente, e depois cada vez mais barulhento, Fernanda masturbava-se no meio da rua, à frente de quem aparecesse na janela a qualquer momento. À medida que os gemidos se tornavam cada vez mais audíveis, Abel olhava para o que via. Com um sorriso trocista, saiu da posição onde estava, e caminhou para a porta. Abriu-a, baixou-se e disse ao ouvido:

- E agora, fazes aquilo que te mandar?
- Siiimm, disse gemendo.
- Gostaste do espectáculo, não gostaste?
- Hmmmm…
- Podes parar, entra.


Fernanda parou e tenta recuperar o fôlego do espectáculo que tinha observado por fora. Levantou-se, amparado por Abel, e sorriu. Entrou dentro do prédio, e depois para dentro do elevador, onde viu Natália de braços cruzados, com um sorriso na boca. Quando a viu, Abel sorriu abertamente, e depois às gargalhadas. Espantada, Fernanda perguntou:

- Mas o que se passa?
- Achas que ela me estava a fazer um broche?
- Mas não era isso que estavam a fazer
- Não, não estávamos, afirmou Natália.

Fernanda abriu a boca de espanto. Não acreditava no que dizia. Perguntou de novo:

- Mas aquilo que vi…
- Uma mera ilusão de óptica. Dizendo melhor: estávamos a fingir. E ela fingia fazer-me um broche, e eu fingia gostar e colocar a mão na cabecinha. De quando em quando olhava para fora, no sentido de ver se tinhas caído na armadilha. Não demorou muito.
- Enganaste-me, disse espantada.
- Mas consegui aquilo que eu queria. Não te esqueças disto: és uma convidada, e sendo assim, segues as nossas regras. A não obediência dessas regras significa a imediata expulsão. Estamos conversados?

- Estamos conversados, anuiu Fernanda.

Entretanto, o elevador tinha parado no andar de casa do Abel. Os três saíram de lá e depois de abrir a porta, Abel deixa-as entrar. Quando é a vez dele, e depois de fechada a porta, Fernanda vira-se e pergunta:

- Onde é a casa de banho?
- É ali, à esquerda, antes do quarto.

Imediatamente, dirige-se para lá, mas ainda não tinha dado alguns passos, quando ele afirmou:

- Deixa a carteira aqui.
- Porquê?
- Não te quero a snifar coca em minha casa.
- Hã?
- Sim, ninguém vai à casa de banho com a carteira na mão.
- Mas não vou…
- Vais, vais. Quero-te o mais saudável possível para a foda. Não tou para aturar “overdoses” ou algo pior. Se quiseres, podes fumar charros, agora meninas a snifar branca, aqui nunca.


Fernanda desistiu de caminhar para a casa de banho. Voltou para a sala, e tirou dois cigarros e um isqueiro. Deixou-a no chão, não sem fazer algum estrondo. Tinha ficado de pé, acendendo um dos cigarros. Entretanto, Abel tinha-se sentado no sofá, frente a frente com Fernanda, e Natália estava sentada a seu lado. Fernanda entregou um dos cigarros a Natália, que a fumava longamente. A argentina não conseguia disfarçar um certo ar de enfado, pois pensava que se iria divertir com um “menage a trois”, mas não julgou que esse jogo seria representado com regras que segundo ela, eram castrantes… Mas no fundo, tinham razão: apesar de ter sugerido o jogo, ela não era mais do que uma convidada nas mãos dos anfitriões, que poderiam acabar o jogo a qualquer momento. E ela estava em minoria.

Natália saboreava o cigarro, que não era mais do que um “chito”, um cigarro de erva. Depois de outra baforada, deu-o a Abel, que o saboreou longamente, tal como ela o tinha feito. Após a segunda baforada, ele disse:

- Tira a roupa. Devagar.

Fernanda sorriu e colocou as mãos atrás das costas, puxando a parte de cima do vestido cor de prata brilhante que tinha colocado. Lentamente, ela foi deslizando para fora do corpo, caindo aos seus pés. Com o esquerdo, afastou a peça de roupa agora caída para um canto da sala, apresentando-se tal qual como viera ao mundo. Abriu ligeiramente as pernas, colocou as mãos à cintura, exibindo as jóias que tinha no corpo: as argolas nos seios e na vagina. Descontraído no sofá, Abel disse:

- Lindo. Natália, gostas do que vês?
- Gosto
- Então, levanta-te.

Ela obedeceu imediatamente, colocando-se ao lado dela.

- Fernanda, despe-a.

Natália virou-se de costas para ela. Fernanda pegou no fecho que a segurava, abriu-o e este deixou-se cair no chão, expondo a sua nudez. Logo a seguir, Natália virou-se e aproximou-se de Fernanda, cada vez mais. Beijaram-se. Primeiro só com os lábios, e depois com as línguas entrelaçadas uma na outra. As mãos percorriam os corpos uma da outra, acabando cada uma a segurar as suas nádegas. Com as mãos, aproximaram-se cada vez mais uma da outra, até ficaram mesmo agarradas. Sentado no sofá, Abel assistia a tudo com um sorriso na boca. A seguir, ambas começaram a baixar-se, ficando de joelhos uma com a outra. Ambas tinham uma das mãos nas respectivas vaginas, excitando-se mutuamente. Para Fernanda, até era fácil, depois do episódio de minutos atrás, mas para Natália, isso iria demorar mais um pouco. Mas ambas faziam com convicção, pois gostavam do que estavam a fazer, com supervisão de um elemento masculino. Agora, ambas tinham a boca aberta, apenas brincando com as línguas na boca, tentando aumentar o prazer que sentiam, naquela sala iluminada apenas com um candeeiro fraco.

Abel acaba de fumar o seu chito, e vai à cada de banho para largá-lo na sanita. Quando volta, repara que Fernanda está no chão, com as pernas ligeiramente arqueadas, enquanto que Natália tinha a sua língua no umbigo dela, decorada com mais um brinco. Com ela, andava às voltas, fazendo-a excitar. Os gemidos da menina vinda das Pampas não se demoraram a ouvir, e logo a seguir, gemeu no seu espanhol típico do Rio de La Plata, para quem quisesse ouvir: “Lamba-ma toda, toda!” Quero a tua língua dentro de mim”.

Quando Natália fez dançar o clítoris dela, brinco incluído, com a língua, os gemidos viraram gritos: contorcia-se toda, chegando quase ao êxtase. As mãos ficaram pregadas no chão, e a respiração tornava-se cada vez mais ofegante, Gritava: “tou-me a vir, tou-me a vir”, e a cacofonia era cada vez maior. Abel olhava do sofá, espantado, e tinha parado de bater a punheta, pois aquilo lhe saia da sua compreensão. Agora queria ver como é que aquilo iria acabar. Natália estava a exercitar a língua cada vez mais rápido, mas de repente tinha virado para os dedos, enfiando dois deles dentro dela, e o polegar a massajar na zona do brinco.


Mas logo a seguir, Fernanda grita: ”Tira, tira-a dai já!”. E mal ela teve tempo de a tirar, veio um jorro para a cara dela. Fernanda tinha ejaculado, e o jorro continuava, desta vez com ela a meter o dedo no sítio, para acabar de sair tudo o que tinha lá dentro. Espantada, Natália meteu a mão na cara e levantou-se, a caminho da casa de banho. Fernanda acalmava-se no chão e começou a sorrir. Levantou as pernas para cima e depois as abriu quase no máximo. Continuando a sorrir, afirmou:


- Gostaste de ver?
- Foi bom.
- E agora, o que vem a seguir?
- Veremos, veremos. A noite ainda é uma criança…
- Posso te fazer um bico?
- Não, ainda não.
- Está bem, eu espero.


(continua amanhã)

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Se beber, não apite!

Contado, ninguém acredita. Mas isto aconteceu este Domingo, em Vitbesk, na Bielorussia, durante um jogo do campeonato Nacional da 1ª divisão daquele país. Um arbitro bêbado! E o senhor em questão, meus amigos, não é um qualquer: é o melhor árbitro do país, e internacional com as insígnias da UEFA!




O jogo terminou empatado a uma bola, com o arbitro, de seu nome Serguei Chmolik, a passar toda a segunda parte no centro do relvado, sem mostrar cartões a ninguém, nem a seguir as jogadas da partida. No final, teve que ser retirado do campo por outros elementos da equipa de arbitragem. Quando foi levado para o hospital, a fim de ser submetido a exames, os médicos detectaram elevados níveis de alcool no sangue.


A Federação decidiu suspendê-lo preventivamente, enquanto investiga as causas deste comportamento, já não está de lado a hipótese de ter sido drogado, pois a primeira parte decorreu sem incidentes, e ele seguiu a partida sem problemas de maior...


Sabotagem ou não, digo isto: agora já vi tudo em campo!

Mais uma histórinha de Coimbra - Parte 2

Esta "estória" ocorreu em 2003, por alturas da Latada, que é a versão coimbrã da recepção ao Caloiro. Na Noite Pimba, que acontece depois de mais um cortejo de loucos, antes da actuação do Quim Barreiros, há sempre um grupo qualquer que actua antes dele, mas o pessoal está-se marimbando para eles. Ou elas.

Nesse ano, actuaram as Delirium. Essas três meninas até conseguiram algo mias incrível: o público não foi tão hostil para elas… O espectáculo corria bem, até mais ou menos a meio, quando elas sugeriram que algum do pessoal do público subisse ao palco. Lá subiram alguns rapazolas, de traje académico e já “tocados”, e uma delas, a Mónica, perguntou a um deles o que estava a achar do espectáculo.

A resposta foi lapidar: “O espectáculo não sei, mas tu és boa como o milho. Queria era kekar contigo e com as tuas amigas!” E pronto... foi aí que a casa foi abaixo…

Abel e Natália - O dia seguinte, parte 5

(continuação do capitulo anterior)

Acabado o jantar, o grupo saiu do restaurante e foi curtir a noite num dos bares da moda, cheio de gente, como é tipico de um Sábado à noite. Numa noite de Verão como aquela, as pessoas, muitas delas jovens, vestiram-se e maquilheram-se da forma mais bonita e algumas até, de forma o mais provocadora possivel. Talvez fosse dos dias de calor que estavam a ocorrer, talvez fosse da estação, as meninas que se prezavam tinham quase todas pouca roupa, e quem sabe, nada por baixo daqueles paninhos...

Conseguiram arranjar um canto só para eles, e as conversas estavam animadas. Como a combinação era par, ninguém ficava de fora da conversa, mas nem todos os homens falavam com mulheres, às vezes eram os seres do mesmo sexo que conversavam sobre todos os aspectos da vida: vida, carros, mulheres, actualidade, fliosofias de vida... os assuntos não paravam. Entretanto, bebiam-se copos de variados "cocktails", quase todos com alcool no conteúdo.

Olhando para o relógio, já se marcava a meia-noite e meia. Natália e Abel conversavam virados de costas um para o outro, falando com outras pessoas: ele com Marco e Gilberto, ela com Olivia. Fernanda olhava para ela, enquanto falava com Javier. Neste momento, Natália vira-se para Abel e segreda algo no ouvido. Ele assente com a cabeça, e levantam-se, começando a despedir dos restantes convivas. Quando chega à vez de Fernanda, Natália segreda-lhe algo ao ouvido, e ela vira-se para Abel, dizendo:

- Fernanda quer ir para o hotel e precisa de boleia. Queres dar?
- Está bem, ela que venha.

Imediatamente a seguir, era a vez de Fernanda a fazer as despedidas aos outros, justificando que estava com dores de cabeça, e que queria descansar. Assim aproveitava a boleia deles e iam colocá-la no hotel onde estava hospedada. Pagaram a conta e sairam os três do bar. Quando se afastaram, Abel colocou a mão na cintura de Natália, algo que ela fez também, e virou-se para Fernanda, dizendo:

- Então a menina nos quer ver. Porquê?
- Porque sim.
- Isso não é justificação.
- Que queres que diga?
- Nâo sei. Quero saber se é tara, mania... Aliás, quero saber quem tu és.
- Muito bem. Devo-vos isso. Mas não aqui. No carro, talvez.

Nisto, Fernanda tirou um maço da carteira e começou a fumar um cigarro. Deu uma baforada no ar, e declarou:

- Se quiserem, tenho também coca. Querem?
- Dispenso, obrigado, disse Abel.
- E erva? Também tenho.
- Pode ser, se valer a pena, disse Natália.
- Então andas com uma drogaria ambulante, perguntou Abel.
- Na minha situação, não faz diferença. A vida é curta, amigos, vivam-na.
- Estamos a viver à nossa maneira, obrigado, afirmou Abel com um certo desprezo na voz.
- Não duvido, foder que nem coelhos. Invejo-vos.
- E porquê?
- Ao menos têm imaginação. Considerem-me como mais uma.
- Confesso que eu não lembro de ter fantasiado com tal coisa... agora, não posso responder por Natália.
- Já me disse que teve uns casos com mulheres.
- Conheço, mas não tenho ciumes com isso.
- Verdade? Já a viu a beijar outra mulher?

Abel ficou em silêncio. Na verdade, não tinha visto, embora soubesse que, quando estavam juntos da primeira vez, que ela disse que teve experiências sexuais com outras mulheres. Mas ela somente contou isso, nunca a viu fazer, pelo menos directamente. Mas tinha visto fotos dela aos beijos com outra mulher, numa festa onde tipicamente se bebe muito...

Por esta altura, chegaram ao Mini vermelho. Os três entraram no carro, e ele rodou a chave para pôr o motor a funcionar. Olhou para o espelho, onde conseguia ver Fernanda, e virou-se para Natália, beijando-a quase de surpresa. Juntaram-se, e Abel meteu a mão quase por dentro das coxas dela. Logo de seguida, foi a vez de Fernanda meter a sua mão por dentro das suas coxas, preparando-se para o que vinha aí. Ambos pararam de se beijar e abraçar, e virando-se para a argentina, afirmou:

- Ainda não, primeiro vai responder a umas perguntas. Como é que conheceste o Javi?

Fernanda sorriu, e disse:

- Primeiro vou antes contar a história da minha vida. Tenho 27 anos, venho de Buenos Aires. Sou bisneta de emigrantes italianos, de Génova, mais precisamente. Sou filha de psicóloga e neta de médico. Tive um tio, irmão de minha mãe, que era médico naval, que aparentemente colaborou na Guerra Suja, mas também esteve nas Malvinas. Se matou ou torturou pessoas, não sei, nunca me disse. Se foi a visão de mortos em guerra, também não sei. Mas da maneira como viveu depois e como acabou, tenho quase a certeza que as duas coisas contribuiram para isso. Atirou-se de um 14º andar do prédio onde morava, em Buenos Aires, quando tinha 18 anos. Vim para aqui depois de completar os meus estudos superiores, na Argentina. Fui trabalhar para um hospital, e um dia, quando procurava casa para os lados de Mostoles, cruzei-me com Javier. Gostei dele, mas não é grande coisa na cama... gosto mais de mulheres. Sabem do que fazem.
- E engraçaste com a Natália, foi?
- Sim. Vamos a ver... oficialmente, sou a namorada do Javi, mas nós temos a liberdade de fodermos com quem quiser. Ele quer a Olivia, mas ela não o quer. Então, vinga-se em mim, eu dou-lhe o cu uma ou duas vezes por semana, da mesma maneira que dou ao homem ou mulher que me engraçar comigo.
- Na minha terra isso tem outro nome...
- Mas não sou puta. Só seria se aceitasse dinheiro em troca. Tenho muito dinheiro no banco, cortesia do meu tio suicida que por fortuna, deu tudo a mim. Aliás, esse foi um bom motivo porque eu sai de Buenos Aires...
- Dinheiro?
- E não só, afirmou enquanto puxava de outro cigarro.
- Deixa-me adivinhar o não só... afirmou Abel.
- Digamos isto: vocês leram ou viram o "Lolita"? Pois eu vivi-a.

Abel e Natália emudeceram por um instante. E depois disparou:

- A tua familia é esquisita.
- Talvez. Acho que aquilo que o meu tio viu fazer enloqueceu-o. E descarregou em mim. Aos 16 anos já tinha perdido a virgindade, a a inocência, e já tinha estado grávida dele. Sim, fiz um aborto.
- Sim senhora, senhora doida. Não tem nenhum facalhão na mala, prestes a pegá-lo e matá-los a todos?, afirmou Abel, quase em tom de gozo.
- Relaxa, querido, respodeu Natália.
- Não, não há. Só maquilhagem, um maço de cigarros, um isqueiro, uns preservativos, três cigarros de erava e uma grama de coca. Ah! e um vibrador, quer ver? Até tem pilhas e tudo, disse, enquanto ia à carteira e tirar um vibrador branco, no qual ligou um botãozinho, que o pôs a vibrar, e depois a aproximou da sua vagina, mas sem a tocar. Todos sorriram. Depois, continuou:

- Ah, tenho que te mostrar.
- Mostrar o quê?
- O meu corpo, para ver se gostas. Já mostrei à tua miuda, e adorou.
- Hã? disse Abel, com um ar espantado. Virou-se para Natália e disse:
- O que é que ela mostrou?
- Ela tem brincos no corpo.
- Ah é? Mostra-mos, senhora estranha, afirmou, curioso.

Fernanda tira a parte de cima do vestido cor de prata, mostrando os seus seios, cada um deles com a sua argola. Abel ficou impressionado, mas não se mostrou muito. Ela inclinou-se para trás e levantou a sia, mostrando o outro anel que tinha espetado no clitoris. Ele viu aquilo e não resistiu a perguntar:

- E tens prazer com essa joia na cona?
- Claro que tenho. Aliás, ela devia usar um. Os orgasmos seriam muito melhores, te garanto...
- E como não tens na lingua?
- Já tive, mas foi mal furado e infectou, portanto tive que tirar. E no hospital, não se pode andar com isso. Portanto, é tudo onde não se vê.
- Bonito... Tarada e fetichista.
- Então? Vamos à foda? Quero vos ver a foder.
- Calma, menina, tudo a seu tempo. Temos toda a noite para isso. Primeiro, vamos sair daqui.

Abel ligou a chave do carro, e sairam do local onde estava estacionado. Nas primeiras centenas de metros, Natália pôs a mão na coxa dele, algo que foi recíproco. Quando ele começou a colocar a mão por dentro da saia, tentando alcançar com os dedos a pequena gruta temporariamente fechada, no sentido de poder a acariciar, ela começou a desapertar os botões da calça, num movimento da sua mão esquerda. Fernanda observava-os, deliciada. Tinha - se abaixado ligeiramente no banco, mas sentara-se imediatamente atrás de Abel. Assim sendo, virou de lado, e sentou-se mesmo atrás de Natália, onde podia saborear a vista que lhe avizinhava. Entretanto, ele ajudava-a a tirar o instrumento de dentro das calças, e quando ele apareceu, erecto e à vista de todos, Natália colocou lá a mão e carinhosamente, a impulsionava para cima e para baixo, num movimento muito lento, mas ao mesmo tempo, muito gentil, pois não convinha estragá-lo.

Fernanda viu aquilo deliciada. Já estava a meter um dos dedos na zona do clitoris, estimulando o seu brinco, pois sabia que teria maior prazer. Já gemia, mas baixinho, mas isso eles não estavam atentos, pois estavam absorvidos em dar prazer um ao outro. Ela queria já baixar-se para fazer ali mesmo um broche, mas ele impediu-o por razões obvias. contudo, quando o carro parou num sinal vermelho, Ela nem hesitou: baixou-se e engoliu-o todo pela boca abaixo num só gesto, que espantou-o pela sua rapidez.

Imediatamente a seguir, Fernanda aproxima-se e beija-o na boca. Era um beijo apaixonado, mas isso apanhou Abel completamente de surpresa, pois nunca tinha tido duas pessoas e colocaram as suas bocas em outras partes do corpo. Parecia estar a levar um choque elécrico, pois a sua adrenalina estava a bombar a toda a força, numa mistura de excitação e prazer.

A coisa durou alguns segundos, pois logo a seguir, o sinal ficou verde, e ele tinha transito atrás dele. Ambas voltaram aso seus lugares, como se nada tivesse passado, com Natália a segurá-lo da maneira mais gentil possivel, pois não convinha estragar o brinquedo...

A caminhada continuou, com Abel a manter uma velocidade constante, e altamente concentrado, pois não era todos os dias que a sua namorada lhe estava a meter a mão na massa, e tinha outra rapariga na banco de trás a ter prazer enquanto via outros a tê-lo. Parecia uma cena surreal, provavelmente algo que sempre foi fantasiado, mas que nunca pensara vir a viver, mas isso estava a acontecer ali mesmo, naquele momento...

(continua no próximo capitulo)

terça-feira, 8 de julho de 2008

Em breve, mudas de campo!

No Sábado, no mesmo dia em que convivia com a malta blogueira, e aturava um casamento na sala ao lado, uma grande amiga minha se despedia do estatuto de solteira, em Coimbra, três semanas antes do seu casamento. Para meu alívio, era "girls only"...


A Patricia Abreu, jornalista do Jornal de Negócios, foi minha colega de curso, e algumas vezes alvo das minhas brincadeiras. Aliás, a minha frase favorita era "Paulo, tá quietinho, vá..." Mas isso era nos tempos gloriosos da Universidade. Depois disso, foi para Lisboa, trabalhou no Diário Económico, voltou para a Lusa e conheceu um rapazinho, o Carlos, do qual decidiu juntar os trapinhos no próximo dia 26 de Julho, no Bom Jesus de Braga.


Antecipando o casório, quero desejar-lhe toda a sorte do mundo. Não a invejo, pois para mim a ideia de casório nunca foi prioridade na minha vida. Então os consagrados pela Santa Madre Igreja... por favor! Eu tenho o melhor exemplo em casa, com os meus pais, que se casaram unicamente pelo civil. E hoje em dia há uniões de facto, e em breve, o casamento entre homossexuais!


A ti, Patricia, só te desejo duas coisas: que sejas feliz com ele e que os deveres de casado não terminam quando acabar a lua de mel. Continuam todos os dias, pois é uma luta diária fazer funcionar um casamento, e cumprir a frase "... e viveram felizes para sempre".


Felicidades, garota!




P.S: Agradeço à Silvita Cruz por ter colocado no seu Hi5 as fotos da despedida de solteira.